A radiologia e os cuidados paliativos

Autores

  • Henrique Vilaça Ramos

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.12748

Resumo

A situação dos doentes em processo de fim de vida, com todo o seu cortejo de problemas biológicos, psicológicos, sociais e espirituais, esteve na origem do conceito e movimento dos hospices que na Inglaterra se ficou a dever à acção da Dame Cicely Saunders. Radica neste movimento o desenvolvimento dos cuidados paliativos que, convém dizer, não estão indicados só na fase terminal das doenças, mas são igualmente apropriados em situações que, não tendo cura, necessitam, por vezes durante períodos bastante longos, de cuidados específicos. Os cuidados paliativos afirmam a vida e procuram dar ao doente a melhor qualidade de vida apesar da incurabilidade da doença, com atenção aos objectivos, critérios e expectativas de cada doente nos planos físico, emocional social e espiritual. Aliás, mesmo doentes com doença avançada, nomeadamente oncológica, como sucede nos que já apresentam metastização, mas que ainda podem beneficiar de terapêutica antitumoral, podem também beneficiar do concurso do médico paliativista.

Referências

A designação de cuidados paliativos surgiu em 1974 e deve-se a Balfour Mount, cit. por Campbell TC e Von Roenn JH, Palliative care for interventional radiology: an oncologist’s perspective. Semin Intervent Radiol. 2007;24:375.

Infelizmente, nalguns países, os cuidados paliativos podem incluir a eutanásia…

Entre nós é considerada uma “competência” pela Ordem dos Médicos (designada Competência em Medicina Paliativa).

Campbell TC, Von Roenn JH. Palliative care for interventional radiology: an oncologist’s perspective. Semin Intervent Radiol. 2007;24:375.

Downloads

Publicado

2017-09-13

Edição

Secção

Artigos Opinião