Hansen’s disease in Brazil: Monitoring of disabilities

Authors

  • Liana Alencar
  • Madalena Cunha ESSV, IPV

DOI:

https://doi.org/10.29352/mill0203.07.00139

Keywords:

Hansen's disease, Chronic Granulomatous Disease, Physical Disability

Abstract

Introdution: Hansen’s disease is an infecto-contagious, chronic and curable disease, caused by the Mycobacterium Leprae with a preference for the peripheral nervous system.

Objectives: To determine the clinical forms and the operational classification of patients suffering from Hansen's disease; to identify the disability grade of patients diagnosed with Hansen’s disease.

Methods: Cross-sectional study with a quantitative approach of a descriptive nature performed on 104 patients diagnosed with Hansen’s disease. Most were male, 63 (60.6%), with an average age of 37 years, 49% had pardo complexion and 34.6% had an elementary education level. Data was collected from the: Notifiable Diseases Information System – SINAN in 2014; Simplified Neurologic Assessment Form for assessing the Grade of Disability (Brasil, 2010, p.35), taken from the Guide for Prevention of Disabilities (Brasil, 2008, p. 112-113).

Results: The operational classification of patients suffering from Hansen’s disease revealed that 47.1% were paucibacillary while 52.9% were multibacillary and that 31.7% were diagnosed with the Borderline form and 25.9% with the Tuberculoid form. The Physical Disability Grade (PDG) at the time of diagnosis was the following: Grade 0 – 73 (70.20%); Grade 1 - 17 (16.35%); and 9 patients (8.65%) had developed Grade 2 disabilities. The odds ratios significantly indicate that for women with Hansen’s disease the risk of not having physical disabilities at the time of diagnosis is about 4 times higher than it is for men (OR= 3.868; CI 95%=1.316-11.368).

Conclusions: The occurrence of disabilities resulting from Hansen’s disease mostly in men is still a public health problem in Brazil.
Therefore, active search for cases within the community, examining household contacts, monitoring of patients by the healthcare units, educational campaigns and research with students in schools are examples of policies which should be
implemented in order to eradicate this endemic disease and reduce sequelae thereof.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biography

Madalena Cunha, ESSV, IPV

Enfermagem

References

Aquino, D M C; Caldas, A J M; Silva, A A M and Costa, J M L. (2003). Perfil dos pacientes com hanseníase em área hiperendêmica da Amazônia do Maranhão, Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. vol.36, n.1, pp. 57-64. ISSN 0037-8682. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822003000100009.

Alter A, Alcaïs A, Abel L, Schurr E. (2008). Leprosy as a genetic model for susceptibility to common infectious diseases. Hum Genet. Apr;123(3):227–35.

Alves, C J M; Barreto, J A; Fogagnolo, L; Contin, L A e Nassif, P W. (2010). Avaliação do grau de incapacidade dos pacientes com diagnóstico de hanseníase em Serviço de Dermatologia do Estado de São Paulo. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical 43 (4):460-461, jul-ago.

Araújo, M. G.. (2003). Hanseníase no Brasil. Rev. Soc. Bras. Med. Trop. [online]. vol.36, n.3, pp. 373-382. ISSN 1678-9849. http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822003000300010.

Batista, T. V. G.. (2014). Representações sociais do corpo para pessoas acometidas pela hanseníase: Processos Saúde/Doença Taubaté – SP.

Brasil. Fiocruz. (2015). Acedido em http://portal.fiocruz.br/pt-br/content/hanseniase-ainda-e-uma-doenca-invisivel-afirmam-pesquisadores

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Atenção Básica. (2002). Guia para o Controle da hanseníase. Brasília: Ministério da Saúde. p.:il. - (Série A. Normas e Manuais Técnicos; n. 111) ISBN 85-334-0346-1.

Brasil, Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2008). Manual de prevenção de incapacidades. 3a ed. Brasília: Ministério da Saúde. 140 p.

Brasil. Ministério da Saúde. (2010). Portaria Nº. 3.125, DE 7 de Outubro de 2010. Acedido em: http://www.vigilanciaemsaude.ba.gov.br/sites/default/files/vigilancia_epidemiologica/doencas_transmissi-veis/arquivo/2013/04/26/Portaria_3.125%20de%2007_10_2010%20e%20seus%20formularios_revisada%20GT-Hans_SESAB.pdf

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de VigilâncIa em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. (2010). Guia de procedimentos técnicos: baciloscopia em hanseníase / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância Epidemiológica. – Brasília: Editora do Ministério da Saúde. 54 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

Brasil. Ministério da Saúde. (2010). Doenças Infecciosas e Parasitárias. Guia de bolso, 8ª edição, serie B, textos básicos de saúde, Brasília Distrito Federal.

Brasil. Ministério da Saúde. (2010). Portaria nº 3125, de 7 de outubro de 2010. Aprova as Diretrizes para vigilância, atenção e controle da Hanseníase. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília DF, 7 out. p. 73-78.

Brasil. Ministério da Saúde. (2011). Sistema de Informação de Agravos Notificáveis/SINAN. Re-gistro ativo: número e percentual. Casos novos de hanseníase: número, coeficiente e percentual, faixa etária, classificação operacional, sexo, grau de incapacidade, contatos examinados, por estados e regiões. Brasília: SINAN. [acesso em 2013 Mar 20] Disponível em: http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/indi_operacionais_epimieologicos_ hans_br_2011.pdf.

Brasil. Ministério da Saúde. (20154). http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/705-secretaria-svs/vigilancia-de-a-a-z/hanseniase/11298-situacao-epidemiologica-dados. Acedido em 2015 Outubro 2015].

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. (2015). Exercício de Monitoramento da Eliminação da hanseníase no Brasil – LEM –2012 / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. – Brasília: Ministério da Saúde.

Budel, A. R. et al. (2011). Perfil dos pacientes acometidos pela hanseníase atendidos no Ambulatório de Dermatologia do Hospital Evangélico de Curitiba. An. Bras. Dermatol. [online]. vol.86, n.5, pp. 942-946. ISSN 0365-0596. http://dx.doi.org/10.1590/S0365-05962011000500012.

Buna, A. T. M., Rocha, F. C. G., Alves, E. M., Granja, F. B. C., Sousa, D. J., Silva, M.G.P..(2015). "Incapacidades físicas nos pacientes com hanseníase cadastrados em uma unidade de saúde de São Luís–MA."Revista Interdisciplinar 8.1: 115-122.

Carvalho M.A.J, Lopes N.T.B., Santos T.S., Santos K.S., Farnocchi P.G., Tavares C.M.. (2015). Avaliação das incapacidades físicas em ex-portadores de hanseníase da época do isolamento compulsório. Hansen Int; 38 (1-2): p. 47-55.

Carvalho, F. M. de. (2013). Resposta imune celular Mycobacterium leprae – específica in vitro de contatos de pacientes com Hanseníase multibacilar no início do tratamento do caso índice. Rio de Janeiro s.n. XIX, 123p. Graf.

Cunha, Mônica Duarte da. (2012). Estatística espacial na investigação epidemiológica de fatores associados à detecção de casos de hanseníase no Rio de Janeiro.

Deepak. S. Answering the rehabilitation needs of leprosy-affected persons in integrated setting through primary health care services and community based rehabilitation. Indian J Lepr. 2003; 75(2): 127-42.

Silva Santos, D. A., Gonçalves, R. E. L. M., do Nascimento, Á. M., & da Cruz Neto, L. R. (2014). Hanseníase: diagnóstico precoce é a solução. p.133-141.

Oliveira I, João Carlos Fialho, Leão, Ana Maria Machado & Britto FernandVasconcelos Spitz. (2014). Análise do perfil epidemiológico da hanseníase em Maricá, Rio de Janeiro: uma contribuição da enfermagem. Rev enfermagem UERJ, Rio de Janeiro. p. 815-21.

Vale Carvalho, N., & de Araújo, T. M. E. (2015). Ações realizadas por profissionais de Saúde da família no controle da hanseníase em um município hiperendêmico doi: 10.12662/2317-3076jhbs. v3i3. 183. p144-150.2015. Journal of Health & Biological Sciences, 3(3), 144-150.

Finez, Mariana Aparecida; Salotti, Selma Regina Axcar. Identificação do grau de incapacidades em pacientes portadores de hanseníase através da avaliação neurológica simplificada Identification of the degree of impairment in leprosy patients through a simplified neurological evaluation. J Health Sci Inst. 2011;29(3):171-5

Fiocruz (2015). Meta do Brasil é eliminar a hanseníase até 2015. Acedido em: http://www.ensp.fiocruz.br/portal-ensp/informe/site/materia/detalhe/30519

LastóriaI, J. C.; Milanez, M. A.; de Abreu, M.. (2012). Hanseníase: diagnóstico e tratamento. 17(4):173-9.

Lima, MM, Aguilar AMM. (2015). Perfil epidemiológico da hanseníase em um município de Minas Gerais: Uma análise retrospectiva. Rev. Pre. Infec e Saúde. p. 1-9.

Lima, D.P., Martins, L. B., Honorato, A. N., Lopes, E. R., Moura, K.R.L., Nogueira, A.J., Gonçalves B.L.C.. (2012). Estudo da prevalência das formas clínicas da hanseníase na cidade de Anápolis-GO. Ensaios e Ciência: Ciências Biológicas, Agrárias e da Saúde. Campo Grande, Brasil. vol. 16, núm. 1. pp. 55-67. Universidade Anhanguera.

Martins, Marcos Antonio. 2009. Qualidade de Vida em Portadores de Hanseníase. orientação Liliana Andolpho Magalhães Guimarães.

Mesquita R, Melo LTM, Vasconcelos RS, Soares DM, Félix GAA, Férrer LPA et al. Neurofunctional evaluation in patients affected by leprosy Evaluación neurofuncional de pacientes con hanseniasis. Revista Brasileira em Promoção a Saúde. v. 27, n. 2 (2014).

Minuto Biomedicina. (2015). Acedido em http://www.minutobiomedicina.com.br/postagens/2015/02/06/hanseniase/.

Morhan. Movimento de Reintegração das pessoas Atingidas pela hanseníase. http://www.morhan.org.br/institucional. Acesso em 18 de outubro de 2015.

Noordeen SK. Elimination of leprosy as a public health problem. Int J Lepr Mycobact Dis Off Organ Int Lepr Assoc. 1994 Jun;62(2):278–83.

Nardi, Susilene Maria Toneli, Cruz, Luciana Pianta da, Pedro, Heloisa da Silveira Paro, Marciano, Lúcia Helena Soares Camargo, & Pachoal, Vânia Del'Arco. (2011). Avaliação das deficiências físicas em pessoas com hanseníase empregando dois indicadores: grau de incapacidades e Eyes-Hands-Feet. Hansenologia Internationalis (Online), 36(2), 09-15. Recuperado em 17 de outubro de 2015, de http://periodicos.ses.sp.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1982-51612011000200002&lng=pt&tlng=pt. .

Organização Mundial de Saúde (2005). Estratégia global para aliviar a carga da de hanseníase e manter as atividades de controle de Hanseníase: Plano 2006-2010. Brasília: Organização Mundial de Saúde.

Organização Mundial de Saúde (2010). Estratégia global aprimorada para redução adicional da carga da hanseníase: 2011-2015: diretrizes operacionais (atualizadas). Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde.

OPAS,http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1477:oms-divulga-situacao-mundial-hanseniase&Itemid=777. Acesso em 21 de setembro de 2015.

Penna ML, Oliveira ML, Penna GO. The epidemiological behaviour of leprosy in Brazil. Lepr Rev. 2009;80(3):332-44.

Pernambuco. Secretaria Estadual de Saúde. Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde. Programa de Enfretamento das Doenças Negligenciadas no Estado de Pernambuco SANAR – 2011 / 2014 / Secretaria Estadual de Saúde. Secretaria Executiva de Vigilância em Saúde – Recife : Secretaria Estadual de Saúde, 2013. p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos).

Pinheiro, M. G. C., Silva, S. Y. B., Silva, F. D. S., Ataide, C. A. V., Lima, I. B. D., & Simpson, C. A. (2014). Conhecimento sobre prevenção de incapacidades em um grupo de autocuidado em hanseníase. Revista Mineira de Enfermagem, 18(4), 895-906.

Pönnighaus JM, Fine PE, Sterne JA, Bliss L, Wilson RJ, Malema SS, et al. Incidence rates of leprosy in Karonga District, northern Malawi: patterns by age, sex, BCG status and classification. Int J Lepr Mycobact Dis Off Organ Int Lepr Assoc. 1994 Mar;62(1):10–23.

Ribeiro, G.C., Fabri, A.C.O.C., Amaral, E.P., Machado, I.E., Lana, F.C.F.. (2014). Estimativa da prevalência oculta da hanseníase na microrregião de Diamantina - Minas Gerais. Acedido em: http://dx.doi.org/10.5216/ree.v16i4.22371. - doi: 10.5216/ree.v16i4.22371.

Rodini, Fernanda Carvalho Batista et al. Prevenção de incapacidade na hanseníase com apoio em um manual de autocuidado para pacientes. Fisioterapia e Pesquisa, v. 17, n. 2, p. 157-66, 2010.

Rodini FCB, Gonçalves M, Barros ARSB, Mazzer N, Elui VMC, Fonseca MCR. Prevenção de incapacidade na hanseníase com apoio em um manual de autocuidado para pacientes. Fisioter Pesqui. 2010; 17(2):157-66.

Rodrigues, F. F., Calou, C. G. P., Leandro, T. A., Antezana, F. J., Pinheiro, A. K. B., da Silva, V. M., & Alves, M. D. S. (2015).

Conhecimento e prática dos enfermeiros sobre hanseníase: ações de controle e eliminação. Revista Brasileira de Enfermagem, 68(2).

Sales AM, Ponce de Leon A, Düppre NC, Hacker MA, Nery JAC, Sarno EN, et al. Leprosy among patient contacts: a multilevel study of risk factors. PLoS Negl Trop Dis. 2011;5(3):e1013.

Sobrinho, Reinaldo Antonio da Silva; Mathias,Thais Aidar de Freitas; Gomes, Eunice Alves; Lincoln, Patrícia Barbosa. Evaluación del grado de incapacidad en hanseníasis: una estrategia para la sensibilización y la capacitación del equipo de enfermería. Rev Latino-am Enfermagem 2007 novembro-dezembro; 15(6).

Sociedade Brasileira de Dermatologia. (18 de outubro de 2015). Hanseníase. Fonte: http://www.sbd.org.br/doencas/hanseniase/.

Silva M.C.D., Paz E.P.A. [Health education in the leprosy control program: the experience of the multidisciplinary Conhecimento e prática dos enfermeiros sobre hanseníase: ações de controle e eliminação Rev Bras Enferm. 2015 mar-abr;68(2):297-304. 303 team]. Esc Anna Nery Rev Enferm [Internet]. 2010 [updated 2015 Mar 25; cited 2014 Nov 04];14(2):223-9. Available from: http://www.scielo.br/pdf/ean/v14n2/02.pdf Portuguese.

William M., Kakihara C.T. & vários autores. 2011. Curativos, Estomias e Dermatologia: uma abordagem multiprofissional. São Paulo (SP): Martinari. p.101-115.

Published

2017-05-31

How to Cite

Alencar, L., & Cunha, M. (2017). Hansen’s disease in Brazil: Monitoring of disabilities. Millenium - Journal of Education, Technologies, and Health, 2(3), 61–71. https://doi.org/10.29352/mill0203.07.00139

Issue

Section

Life and Healthcare Sciences