A temporalidade na experiência maníaca: uma revisão selectiva

Autores

  • Bruno Trancas Serviço de Psiquiatria; Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE
  • Nuno Borja-Santos Serviço de Psiquiatria; Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca EPE

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.3238

Resumo

A vivência do tempo tem sido objecto de estudo, desde os filósofos da antiguidade aos investigadores da neurociência contemporânea. Algumas experiências podem perturbar a relação que o ser humano tem com o tempo, sejam estas mundanas e gerais – como uma criança a brincar com o seu brinquedo (Thomas Fuchs) – ou do domínio da experiência patológica, como experiências de estados depressivos, maníacos ou o modo-de-estar-no-mundo esquizofrénico. Após tecer algumas considerações sobre temporalidade, o presente artigo debruça-se sobre a perturbação da temporalidade na experiência maníaca. Em primeiro lugar versa sobre a perturbação do tempo do mundo (cronométrico, explícito) e seguidamente do tempo vivido (implícito), recorrendo a aportes de diversos autores, incluindo Eugène Minkowski, Leston Havens, Ludwig Binswanger, Medard Boss e Thomas Fuchs.

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Publicado

2012-09-22

Edição

Secção

Artigos de Revisão