Dimensões psicopatológicas e comportamentais na infecção VIH

Autores

  • R. Margalho Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra
  • J. Velez Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra
  • D. Guzman Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra
  • J. Oliveira Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra
  • A. Saraiva da Cunha Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra
  • A. Meliço Silvestre Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Coimbra

DOI:

https://doi.org/10.25752/psi.4081

Palavras-chave:

VIH, Psicopatologia, HAART

Resumo

A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana adquirida (VIH) tem sido objecto de estudo de diferentes ciências, uma vez que articula realidades biológicas, clínicas e sociais. Desde os tempos do seu aparecimento até à actualidade, os avanços no tratamento da infecção VIH têm sido notórios e fascinantes. A terapêutica anti-retrovírica promove uma melhoria na qualidade de vida dos doentes e aumenta a esperança de vida mas tem associadas dificuldades no plano comportamental, ou seja, na adesão ao tratamento. O objectivo do estudo foi avaliar a influência de determinantes psicopatológicos e comportamentais em doentes seropositivos. Assim, verificámos que o padrão comportamental de risco, em ambos os sexos, é o sexual. Os homens são mais cumpridores que as mulheres em relação ao tratamento, mas são também quem apresenta índices elevados na dimensão hostilidade. Efectivamente, na infecção VIH, a percepção de controlo sobre a doença é fruste contribuindo para uma adaptação pautada por sentimentos de incapacidade. Ainda salientamos a vulnerabilidade no feminino, uma vez que as mulheres apresentaram um padrão comportamental de risco significativo.

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Publicado

2008-12-31

Edição

Secção

Artigos Originais