Torção de apêndice testicular: a propósito de três casos clínicos

Autores

  • Maria Ana Serrado Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira
  • Natacha Abreu Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira
  • Guida Castanha Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

DOI:

https://doi.org/10.25748/arp.13299

Resumo

A torsão de apêndice testicular é a causa mais comum de escroto agudo na população pediátrica e contribui para 31% a 67% dos casos. É mais frequente em idade pré-púbere (7-14 anos) e no hemiescroto esquerdo.
O método de imagem de eleição para a avaliação do escroto agudo é a ecografia. A torção do apêndice testicular identifica-se como uma massa extra-testicular avascular e de ecogenicidade variável, dependendo do tempo de evolução. Pode coexistir aumento da dimensão e ecogenicidade do epidídimo, hiperémia do epidídimo e testículo ipsilateral, hidrocelo reactivo e espessamento da parede escrotal.
O tratamento desta entidade clínica é conservador. Uma abordagem cirúrgica pode estar indicada em casos selecionados.
Ilustramos esta entidade clínica com uma série de casos clínicos, estudados por ecografia, em modo B e Doppler.

Biografias Autor

Maria Ana Serrado, Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

Serviço de Imagiologia

Natacha Abreu, Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

Serviço de Imagiologia

Guida Castanha, Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira

Serviço de Imagiologia

Referências

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Publicado

2017-10-16

Edição

Secção

Casos Clínicos