Torção de apêndice testicular: a propósito de três casos clínicos
DOI:
https://doi.org/10.25748/arp.13299Resumo
A torsão de apêndice testicular é a causa mais comum de escroto agudo na população pediátrica e contribui para 31% a 67% dos casos. É mais frequente em idade pré-púbere (7-14 anos) e no hemiescroto esquerdo.O método de imagem de eleição para a avaliação do escroto agudo é a ecografia. A torção do apêndice testicular identifica-se como uma massa extra-testicular avascular e de ecogenicidade variável, dependendo do tempo de evolução. Pode coexistir aumento da dimensão e ecogenicidade do epidídimo, hiperémia do epidídimo e testículo ipsilateral, hidrocelo reactivo e espessamento da parede escrotal.
O tratamento desta entidade clínica é conservador. Uma abordagem cirúrgica pode estar indicada em casos selecionados.
Ilustramos esta entidade clínica com uma série de casos clínicos, estudados por ecografia, em modo B e Doppler.
Referências
Lubner MG, Simard ML, Peterson CM, Bhalla S, Pickhardt PJ, Menias CO. Emergent and nonemergent nonbowel torsion: spectrum of imaging and clinical findings. RadioGraphics. 2013;22:155-73.
Baldisserotto M, Souza JCK, Pertence AP, Dora MD. Color doppler sonography of normal and torsed testicular appendages in children. AJR. 2005;184:1287-92.
Park SJ, Kim HL, Yi BH. Sonography of intrascrotal appendage torsion varying echogenicity of the torsed appendage according to the time from onset. J Ultrasound Med. 2011;30:1391-6.
Aso C, et al. Gray-Scale and color doppler sonography of scrotal disorders in children: an uptade. RadioGraphics. 2005;25:1197-214.
Dogra VS, Gottlieb RH, Oka M, Rubens DJ. Sonography of the scrotum. Radiology. 2003;227:18-36.
Sung EK, Setty BN, Castro-Aragon I. Sonography of the pediatric scrotum: emphasis on the ts – torsion, trauma, tumors. AJR. 2012;198:996-1003.
Downloads
Publicado
Edição
Secção
Licença
Autor (es) (ou seu (s) empregador (es)) e ARP 2023. Reutilização permitida de acordo com CC BY-NC. Nenhuma reutilização comercial.