RP-5 PREFERÊNCIAS DE ESTUDANTES DE MEDICINA POR EXPERIÊNCIAS DE ENSINO E AVALIAÇÃO REMOTAS OU PRESENCIAIS DURANTE A PANDEMIA DE COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.25751/rspa.27433Palavras-chave:
Ensino; remoto; presencial; avaliação; educação médica;Resumo
Introdução: A pandemia de COVID-19 impactou fortemente as escolas médicas e os cursos de Medicina, obrigando a uma transição abrupta para modalidades de ensino e de avaliação remotas, num processo com escasso tempo de preparação. Este estudo focou-se na avaliação das preferências dos estudantes pelas características específicas das experiências de ensino-aprendizagem e de avaliação, em função da modalidade de ensino adotada, presencial ou remota, e explorar a existência de possíveis diferenças na perceção dos respondentes em função de variáveis pessoais.
Métodos: Todos os estudantes matriculados no ano letivo 2020-21 do Mestrado Integrado em Medicina da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra foram convidados a responder a um questionário em maio de 2021. Realizou-se uma análise descritiva das variáveis e comparação entre grupos.
Resultados: Obtiveram-se 596 respostas. Globalmente, foi clara a preferência dos estudantes pelo ensino presencial. No entanto, esta preferência mostrou-se dependente de diferentes características avaliadas, como, por exemplo, a tipologia de aulas. Variáveis como o sexo e o ano curricular indicaram diferenças significativas para aspetos de gestão de rotinas e de tempo de estudo, interesse e motivação para a frequência e intervenção nas aulas, aulas síncronas e clareza da exposição dos conteúdos.
Conclusão: Este estudo evidencia uma preferência global dos estudantes de medicina de uma faculdade portuguesa pelas experiências de ensino e avaliação presenciais. Há, no entanto, uma influência decisiva do contexto de ensino e da tipologia de aulas nas perceções dos estudantes.
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