@article{Silva_Fonseca_Castro_Lusquinhos_Sampaio_2021, title={Parturients with COVID-19 undergoing anaesthesia or analgesia for labor, delivery or cesarean section: a retrospective observational study}, volume={29}, url={https://revistas.rcaap.pt/anestesiologia/article/view/20941}, DOI={10.25751/rspa.20941}, abstractNote={<p><strong>Introdução</strong>: A doença Coronavírus 2019 (COVID-19), causadora do Síndrome Respiratório Agudo Severo 2 (SARS-CoV-2), foi reportada pela primeira vez, em Wuhan (China) e declarada como pandemia em março de 2020. Até à data, são limitadas as informações clínicas, abordagem anestésica e prognóstico das grávidas infetadas. O objetivo deste estudo, foi a caraterização da experiência clínica e segurança das técnicas anestésicas na abordagem à grávida infetada e submetida a técnicas anestésicas/analgésicas para trabalho de parto ou cesariana.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Foi realizado um estudo retrospetivo incluindo todas as parturientes infetadas admitias no Centro Hospitalar Universitário de São João. Dados sobre o contexto demográfico, epidemiológico, resultados dos estudos laboratoriais e imagem radiológica realizados à admissão foram colhidos. Analisou-se os procedimentos anestésicos/analgésicos realizados, bem como dados relacionados com a cirurgia, puérpera e neonato.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Incluiu-se neste estudo 15 parturientes infetadas com SARS-CoV-2. Sintomas e características clínicas foram semelhantes às reportadas na população adulta não obstétrica. O parto vaginal e anestesia/analgesia do neuroeixo foi realizada na maioria dos casos, em contraste com os estudos previamente publicados. Das parturientes sob analgesia epidural, a maioria permaneceu com <em>Patient Controlled Epidural Analgesia</em> até ao parto. Apenas em um caso foi necessário anestesia geral e intubação traqueal. Todos os recém-nascidos foram negativos para SARS-CoV-2. Não foram reportados complicações ou eventos críticos maternos ou nos recém-nascidos.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: Neste estudo, as técnicas regionais para anestesia/analgesia para trabalho de parto foram a primeira linha na abordagem anestésica das parturientes infetadas. A segurança e eficácia destes procedimentos foram verificadas sem complicações maternas ou neonatais.</p>}, number={4}, journal={Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia}, author={Silva, Ana Inês and Fonseca, Diana and Castro, João and Lusquinhos, João and Sampaio, Catarina}, year={2021}, month={Jan.}, pages={192–198} }