@article{Rodrigues Alves_Silva_Carvalho_Pais Martins_2017, title={A Ascensão e Queda da Pressão Venosa Central como Parâmetro de Monitorização: Uma Análise Fisiológica dos Fatores Implicados}, volume={25}, url={https://revistas.rcaap.pt/anestesiologia/article/view/7114}, DOI={10.25751/rspa.7114}, abstractNote={<p><span style="text-decoration: underline;">Introdução</span>: A pressão venosa central (PVC) é utilizada há décadas para guiar a fluidoterapia em pacientes graves. Contudo, há muito que se vêm acumulando estudos e meta-análises que cada vez mais colocam em causa a sua real utilidade. No presente artigo procurámos verificar a validade dos postulados fisiológicos que levaram à sua implementação clínica.</p><p> </p><p><span style="text-decoration: underline;">Material e Métodos</span>: Foi feita uma revisão (não sistemática) da literatura para definir o verdadeiro significado fisiológico da PVC. Para tal efectuámos uma pesquisa na PubMed utilizando as expressões <em>”central venous pressure”</em> e ”<em>fluid therapy”</em>, seguindo-se a utilização de uma estratégia em árvore para incluir algumas das referências presentes nos artigos mais relevantes.</p><p> </p><p><span style="text-decoration: underline;">Resultados</span>: Diferentes artigos e meta-análises demonstram que a PVC não é um bom marcador de pré-carga, não conseguindo prever a resposta do indivíduo a um bólus de fluidos. Os pressupostos fisiológicos em que assenta não têm em linha de conta alterações cardiovasculares dinâmicas que ocorrem no organismo como um todo.</p><p> </p><p><span style="text-decoration: underline;">Discussão e Conclusão</span>: A evidência acumulada na literatura mostra não só que não devemos confiar na PVC como guia para fluidoterapia, mas também que a sua utilização parte de pressupostos fisiológicos que não se encontram totalmente correctos. Contudo, verificamos que esta ainda é recomendada nalgumas <em>guidelines</em> internacionais, sendo previsível que só se consigam mudar hábitos instituídos quando estiverem devidamente difundidas alternativas a este método que sejam válidas, baratas e globalmente disponíveis, nomeadamente as dependentes da utilização de índices dinâmicos de pré-carga.</p>}, number={4}, journal={Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia}, author={Rodrigues Alves, Daniel and Silva, Ronald and Carvalho, Cláudia and Pais Martins, António}, year={2017}, month={Jan.}, pages={117–123} }