TY - JOUR AU - Esteves, Simão AU - Roxo, António AU - Resendes, Hernâni AU - Pereira, Luciane AU - Fernandes, Nuno AU - Borges, Sandra AU - Pereira, Sandra AU - Albuquerque, Susana AU - Caramelo, Susana AU - Vargas, Susana AU - Carlos, Telma PY - 2018/03/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Recomendações Portuguesas para a Gestão do Bloqueio Neuromuscular - 2017 JF - Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia JA - Rev Soc Port Anestesiol VL - 27 IS - 1 SE - Artigo de Consenso DO - 10.25751/rspa.14810 UR - https://revistas.rcaap.pt/anestesiologia/article/view/14810 SP - 4-29 AB - <p>A utilização de bloqueadores neuromusculares é comum nos doentes submetidos a anestesia geral como forma de facilitar a intubação traqueal e a ventilação e proporcionar condições cirúrgicas adequadas à execução dos procedimentos propostos. Apesar de serem fármacos de utilização muito comum, a sua utilização está associada a risco de complicações pós-operatórias amplamente descritas na literatura. Um dos fatores implicado neste risco de complicações é a persistência de sinais e sintomas de bloqueio neuromuscular (BNM) residual no pós-operatório imediato. A literatura tem mostrado que o bloqueio neuromuscular residual é um fenómeno comum que aumenta a probabilidade de complicações. Em Portugal, num estudo publicado em 2013 foi encontrada uma incidência de 26% de BNM residual.</p><p>Ciente desta realidade, entendeu a Direção da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia nomear um grupo de trabalho com vista a elaborar normas de orientação sobre a gestão do bloqueio neuromuscular no peri-operatório. Em função desta decisão, este grupo de trabalho começou por elaborar um inquérito dirigido aos Anestesiologistas a exercer em Portugal, sobre questões relacionadas com o manuseio do BNM de forma a obtermos uma “fotografia” inicial sobre estas questões.</p><p>O objetivo deste grupo é elaborar um documento que defina orientações sobre a utilização clínica de bloqueadores neuromusculares, a monitorização dos seus efeitos e a sua adequada reversão.</p> ER -