TY - JOUR AU - Rêgo, Sara AU - Lima, Gisela AU - Órfão, Rosário AU - Quadros, Lúcia AU - Ferreira, Ana Cristina PY - 2018/03/30 Y2 - 2024/03/28 TI - Organização das Unidades de Dor Aguda: Estado de Arte em Portugal JF - Revista da Sociedade Portuguesa de Anestesiologia JA - Rev Soc Port Anestesiol VL - 27 IS - 1 SE - Artigo Original DO - 10.25751/rspa.14814 UR - https://revistas.rcaap.pt/anestesiologia/article/view/14814 SP - 51-54 AB - <p> </p><p><strong>Introdução: </strong>Segundo as normas da Direção Geral de Saúde (DSG) de 2012, a presença de uma Unidade de Dor Aguda (UDA) é obrigatória nos Hospitais do Sistema Nacional de Saúde (SNS) com um serviço cirúrgico, no entanto sabe-se que estas não são cumpridas na sua totalidade. Este trabalho tem como objetivo identificar as causas deste incumprimento.</p><p><strong>Métodos: </strong>Inquérito nacional dirigido a 39 instituições hospitalares.</p><p><strong>Resultados: </strong>Dos 39 inquiridos, responderam 27. Existe UDA em todas as instituições e todos deram importância máxima à sua existência. Em 7,4% das instituições a UDA é constituída por uma equipa multidisciplinar e em 77,8% existe UDA em todos os serviços cirúrgicos. A maioria tem um responsável e em 55,6% existe um anestesista escalado. Noventa e seis por cento possuem protocolos de atuação, 77% programas de formação e 22,2% afirmam não terem os dispositivos necessários. Verificaram-se algumas instituições hospitalares com múltiplas respostas, discrepantes entre si.</p><p><strong>Discussão e Conclusão: </strong>A comparação dos resultados com estudos anteriores é limitada. É dada grande importância às UDAs e de acordo com as normas, verifica-se que existe uma UDA em todas as instituições, com um responsável e um anestesiologista envolvido. No entanto, a obrigatoriedade de uma equipa multidisciplinar, a formação e os registos ainda não são cumpridos na sua totalidade, verificando-se ainda uma elevada taxa de falta de material. Duas razões apontadas para o incumprimento das normas são a crise económica e a falta de organização e comunicação dentro das instituições. Uma das soluções poderá passar por melhorar a comunicação e implementação de novas estratégias.</p> ER -