Comuns urbanos em Lisboa: formas de trabalho não mercantilizado em espaços alternativos
Resumo
Retomando os princípios de que o trabalho não é inerentemente uma mercadoria e que os recursos comuns são também consequência de uma prática política, este artigo analisa quatro espaços comunitários na cidade de Lisboa com o objetivo de compreender os comuns no contexto urbano. Com base em entrevistas semiestruturadas a participantes e ativistas desses projetos e, complementarmente, observação participante, analisamos as motivações dos mesmos e as condições em que realizam o seu trabalho. Destacam-se dos resultados a centralidade assumida pela ideia de comunidade e a realização individual e social dos participantes nos espaços estudados.