Finisterra https://revistas.rcaap.pt/finisterra <p><span class="m_-2444256004570863675gmail-m_-5180113050507443613gmail-color_10">A Finisterra, editada desde 1966 pelo Centro de Estudos Geográficos da Universidade de Lisboa (</span><a href="http://ceg.ulisboa.pt/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-PT&amp;q=http://ceg.ulisboa.pt/&amp;source=gmail&amp;ust=1496144760948000&amp;usg=AFQjCNEby0DtTiySt_N3g7EsyC-3PfoOVw">CEG, Universidade de Lisboa</a><span class="m_-2444256004570863675gmail-m_-5180113050507443613gmail-color_10">), é a mais antiga e uma das principais revistas portuguesas de Geografia.</span> Publica textos inéditos dedicados à investigação em diversas vertentes da Geografia Física e Humana, Riscos ambientais, Planeamento Regional e Local, Ordenamento do Território, Desenvolvimento Regional e Local, Ciência da Informação Geográfica, entre outros. Enquanto plataforma privilegiada para investigadores/as jovens e seniores, bem como estudantes universitários/as e planeadores/as, publica em língua portuguesa, assim como em inglês, francês e espanhol. Na Finisterra, em cada artigo, estão incluídos o título, resumo e palavras-chave em quatro línguas, e títulos de figuras e quadros em dois idiomas. O controlo de qualidade dos manuscritos submetidos é efectuado através de um/a editor/a, uma comissão editorial e de uma dupla arbitragem por pares. Desde 2016 é publicada 3 vezes por ano (abril, agosto e dezembro). A Finisterra encontra-se indexada <span class="color_10"><a href="https://clarivate.com/webofsciencegroup/solutions/webofscience-esci/"><strong>Clarivate / Web of Science</strong></a> (Emerging Sources Citation Index – ESCI); <strong><a href="https://clarivate.libguides.com/webofscienceplatform/scielo">SciELO Citation Index</a></strong>; <strong><a href="https://www.scopus.com/home.uri">SCOPUS</a></strong>; <strong><a href="https://dbh.nsd.uib.no/publiseringskanaler/erihplus/">ERIH PLUS</a> </strong>(European Reference Index for the Humanities and the Social Sciences); <strong><a href="https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/veiculoPublicacaoQualis/listaConsultaGeralPeriodicos.jsf">WebQualis</a> </strong>(Capes); <strong><a href="https://www.scimagojr.com/">SCImago</a></strong>; <strong><a href="https://scielo.org/">SciELO – Scientific Electronic Library</a></strong>; <strong><a href="https://www.ebsco.com/">EBSCO</a> </strong>(Academic Search Complete); <strong><a href="https://doaj.org/">DOAJ</a> </strong>(Directory of Open Access Journals); <strong><a href="https://dialnet.unirioja.es/">Dialnet</a></strong>; <strong><a href="https://www.latindex.org/latindex/inicio">Latindex</a> </strong>(Sistema Regional de Información en Línea para Revistas Científicas de América Latina, el Caribe, España y Portugal); <strong><a href="https://www.redib.org/?lng=pt">REDIB</a> </strong>(Red Iberoamericana de Innovación y Conocimiento Científico); <strong><a href="https://v2.sherpa.ac.uk/romeo/">Sherpa/ROMEO</a></strong> (Journals database).</span></p> pt-PT <p>1. As opiniões expressas nos textos submetidos à Finisterra são da responsabilidade dos/as autores/as. </p> <p>2. Os/As autores/as conservam os direitos de autor/a e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_blank" rel="noopener" data-saferedirecturl="https://www.google.com/url?hl=pt-PT&amp;q=https://creativecommons.org/licenses/by/3.0/&amp;source=gmail&amp;ust=1500721949753000&amp;usg=AFQjCNEDqKdwMPrAiXD_eVCp7ep9nq5CbQ">Licença Creative Commons Attribution</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p> <p>3. Os/As autores/as comprometem-se a seguir as “<a href="https://revistas.rcaap.pt/finisterra/about/submissions#copyrightNotice" target="_blank" rel="noopener" data-content="http://revistas.rcaap.pt/finisterra/about/submissions#copyrightNotice" data-type="external">Normas para submissão de manuscritos</a>”, na plataforma RCAAP.</p> <p>4. Sempre que o texto precisar de sofrer alterações, por sugestão dos/as Revisores/as Científicos/as e/ou da Comissão Executiva, os/as autores/as comprometem-se a aceitar essas sugestões e a introduzi-las nas condições solicitadas. Sempre que houver alterações de que os/as autores/as discordem, devem ser apresentadas as respectivas justificações, caso a caso.</p> <p>5. A reprodução de material sujeito a direitos de autor/a foi antecipadamente autorizada.</p> <p>6. Os textos são originais, não publicados nem submetidos a outras revistas.</p> <div> </div> <div><strong>Licença URL CC Atribuição – Uso Não-Comercial – Proibição de Realização de Obras Derivadas (BY-NC-ND)</strong></div> <div><strong>(<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/" rel="license">Licença Internacional Creative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0</a>)</strong></div> rev.finisterra@campus.ul.pt (Marcelo Fragoso) rev.finisterra@campus.ul.pt (Ana David) Seg, 03 Jun 2024 04:28:33 +0100 OJS 3.2.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 NA CRISTA DA ONDA: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/32697 <p>Este estudo investiga a variedade na configuração dos lugares em torno de uma tecnologia sustentável, na sua fase inicial de desenvolvimento. Adotando uma abordagem sistémica e multiescalar ao desenvolvimento da tecnologia, este artigo propõe que a natureza espacialmente distribuída do processo de emergência de uma tecnologia conduz à formação de diferentes configurações locais de atores e redes, que podem contribuir de diferentes formas para o desenvolvimento dessa tecnologia. Com base no estudo de caso da tecnologia de energia das ondas e utilizando uma metodologia que permite integrar e comparar os processos emergentes que vão tendo lugar na Europa, a investigação revela cinco perfis de lugares, que ocupam diferentes posições no sistema emergente e, portanto, devem ser considerados no seu todo para compreender plenamente o processo de desenvolvimento do novo sistema. O artigo contribui para o conhecimento sobre os processos sistémicos multilocais e multiescalares que têm lugar nas fases iniciais do desenvolvimento tecnológico, contribuindo para uma melhor compreensão do processo de construção de um sistema global em torno de uma nova tecnologia sustentável.</p> Margarida Fontes, Hélder Santos, Teresa Sá Marques Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/32697 Seg, 03 Jun 2024 00:00:00 +0100 ANÁLISE DE SENTIMENTO EM AMBIENTE URBANO, EDIFICADO OU CITADINO: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33812 <p>O reconhecimento de que diversos aspetos do ambiente urbano podem afetar a saúde mental dos indivíduos tem vindo a aumentar, dado que estes são responsáveis por facilitar ou inibir comportamentos e estilos de vida que impactam o sentimento. A crescente disponibilidade de dados gerados pelos utilizadores nas redes sociais constitui uma fonte de informação sobre os utilizadores e o seu ambiente envolvente, possibilitando a análise de sentimento. Este estudo averigua a produção global de documentos sobre análise de sentimento e ambiente construído, urbano ou citadino, publicados entre 2009 e 2023. Analisaram-se indicadores bibliométricos sobre as tendências, artigos mais citados, autores, instituições, países, agências de financiamento e áreas temáticas de investigação. Foi utilizada a biblioteca bibliometrix do software R para a análise de desempenho e o software VOSviewer para o mapeamento das conexões científicas. Foram identificados 728 documentos elegíveis de 2009 a junho de 2023. A maioria das publicações eram documentos da área de ciência da computação (n = 487). Este tipo de análises fornece aos investigadores orientações sobre os possíveis pontos críticos que se podem encontrar neste campo de pesquisa, bem como informar acerca da multiplicidade de pesquisas científicas conduzidas globalmente até ao momento por autores, países, fontes, financiamentos atribuídos e instituições ativas, permitindo melhorar a produção de documentos sobre análise de sentimento com relação ao ambiente urbano.</p> Iuria Betco, Jorge Rocha Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33812 Seg, 03 Jun 2024 00:00:00 +0100 INDICADORES DE SUSTENTABILIDADE APLICADOS À DRENAGEM URBANA: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33416 <p>Este artigo tem como objetivo configurar uma matriz para determinar a seleção de técnicas de Desenvolvimento de Baixo Impacto (LID) que possibilitem a análise de medidas LID para drenagem urbana sustentável e a qualidade ambiental nas cidades. Visando atingir o objetivo, este artigo envolveu três etapas: (1) utilizou-se o método de revisão sistemática da literatura para identificar os atributos-chave de acordo com as medidas de sustentabilidade encontradas no quadro concetual; (2) analisaram-se os principais atributos e desempenho das técnicas LID, com o objetivo de identificar possíveis técnicas que apresentem aspectos que as promovam à categoria de aplicações sustentáveis para mitigar os impactos de superfícies impermeáveis e alagamentos urbanos. E por fim, na terceira etapa (3) a pesquisa procurou avaliar as características qualitativas das técnicas LID através da sua utilização em áreas urbanizadas e consolidadas nas cidades. Assim, esta pesquisa busca auxiliar aplicações em cidades sustentáveis, avaliando a eficácia das técnicas LIDs no planeamento urbano, oferecendo insights sobre seu papel na gestão da drenagem urbana.</p> Sara Desiree Marostica, André Luiz Lopes da Silveira Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33416 Seg, 03 Jun 2024 00:00:00 +0100 DISCUTINDO NARRATIVAS DE SUSTENTABILIDADE NA LITERATURA SOBRE MINERAÇÃO EM ALTO MAR E SUA CONFIGURAÇÃO COMO FRONTEIRA DE RECURSOS. https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/34104 <p>A transição energética exige minerais cada vez mais difíceis de obter na superfície, para que o fundo do oceano e, em virtude de suas reservas minerais, possam atender à demanda projetada e contribuir para alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável. No entanto, há discursos contraditórios sobre o papel da sustentabilidade na mineração em alto mar. Por um lado, sugere-se que teria menos impacto do que a mineração de superfície. Por outro lado, argumenta sobre os impactos negativos no oceano e os efeitos no bem-estar humano e nos meios de subsistência das comunidades locais. Assim, o objetivo é problematizar a relação entre sustentabilidade e mineração em alto mar, a partir da abordagem da fronteira de recursos e, em particular, como esses espaços são produzidos, as narrativas predominantes e quais são as dinâmicas que subjazem a esse processo. Utilizando ferramentas de análise bibliométrica e análise qualitativa de conteúdo, foi possível dar conta das narrativas dominantes sobre economia circular, biodiversidade, governança e economia azul na literatura. As dinâmicas subjacentes à criação da fronteira de recursos são a busca de novas fontes de minerais, a necessidade de controlar os recursos e o posicionamento do oceano como uma zona de desenvolvimento ilimitado, que configuram a mineração em alto mar como uma fronteira emergente para a sustentabilidade.</p> Sebastián Rodríguez Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/34104 Seg, 03 Jun 2024 00:00:00 +0100 VENEZUELA, PAÍS DE DESIGUALDADES? https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33605 <p>A desigualdade social e a injustiça espacial são estudadas na Venezuela, a nível estatal e entre 1961-2021/2022. Para isso, utiliza-se a abordagem das capacidades individuais e da distribuição espacial dos equipamentos necessários à sua criação, e são desenhados dois indicadores: Índice de Capacidades Individuais Básicas e Índice de Equipamentos Territoriais. Segundo os resultados, até 2011: 1) a injustiça espacial foi reduzida mais que a desigualdade social; 2) Apure é o estado que mais acumulou defasagens em capacidades individuais básicas, como equipamentos territoriais; 3) Distrito Capital é a entidade que está mais avançada nas capacidades individuais básicas; 4) não há estado que mantenha a sua primazia no domínio do equipamento territorial e 5) os estados mais atrasados em 1961 foram aqueles que experimentaram os maiores avanços nas capacidades individuais básicas e no equipamento territorial. Conclui-se que atualmente o país apresenta sinais de deterioração em todos os indicadores estudados, desaceleração na redução da desigualdade social e aumento sem precedentes da injustiça espacial, o que representa um retrocesso nas conquistas de desenvolvimento. Consequentemente, a Venezuela foi e continua a ser um país de desigualdades.</p> María Andreina Salas-Bourgoin Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33605 Seg, 03 Jun 2024 00:00:00 +0100 TURISMO E EVENTOS DE CULTURA POP JAPONESA: https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33348 <p>A autenticidade e a riqueza dos conteúdos são elementos cada vez mais diferenciadores para a afirmação dos destinos. A globalização tem incentivado a partilha intercultural e a cultura pop japonesa é um bom exemplo, ao expandir-se para todo o mundo, influenciando eventos e deslocações de fãs entre destinos pela sua variedade de elementos que atraem a atenção de diversos públicos. Este artigo analisa a relação entre turismo, eventos e a cultura pop japonesa, explorando a potencialidade turística desta tendência e os impactes dos eventos relativos a esta cultura, quer seja para o destino anfitrião, como para a origem destes conteúdos. Para além de uma profunda revisão da literatura, esta investigação é sustentada por uma abordagem mista, qualitativa e quantitativa, recorrendo a observações diretas e participantes a alguns dos maiores eventos desta temática, questionários a participantes de diferentes nacionalidades e entrevistas a diversos stakeholders. Os resultados permitem evidenciar que esses eventos desempenham um papel significativo na promoção do turismo de conteúdos, conectando culturas e promovendo relações sólidas entre diferentes nações. São evidenciados vários impactes e oportunidades associadas a estes eventos, que se distinguem pela multiplicidade de atividades e o seu carácter ativo e social.</p> Filipe Segurado Severino, Francisco Silva, José Manuel Simões Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/33348 Sex, 07 Jun 2024 00:00:00 +0100 RELAÇÕES ENTRE ACCENTRALIDADE URBANA E OS PREÇOS DOS APARTAMENTOS EM PORTO ALEGRE, BRASIL https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/34731 <p>Localizações com alta centralidade estão associadas a vantagens locacionais, tornando-as mais desejáveis e caras. Não há ainda consenso sobre como a centralidade afeta os preços imobiliários para diferentes mercados e grupos de rendimento. No Brasil, este tema é relativamente inexplorado. Este artigo baseia-se em redes espaciais, indo além das descrições simples de centralidade, como distância ao Central Business District (CBD). O objetivo é analisar como os preços de apartamentos se relacionam com dois atributos de localização: acessibilidade (distância relativa) e centralidade (importância relativa). Foram aplicados modelos de redes ponderadas a duas escalas: cidade e bairro. O banco de dados inclui uma amostra de 400 ofertas de venda de apartamentos usados em 2022 e 2023 em Porto Alegre, analisadas coletivamente e segmentadas por classe de preço. Foram calculados indicadores configuracionais usando o plugin <em>Graph Analysis Urban Networks</em> (GAUS). Tanto as medidas configuracionais quanto os preços foram normalizados pela técnica de Estimação de Densidade de Kernel (KDE) e correlacionados em ambiente SIG. Os resultados indicam que as áreas mais acessíveis de Porto Alegre têm apartamentos com preços unitários mais altos (por metro quadrado). Por outro lado, áreas com maior centralidade têm propriedades mais baratas, provavelmente devido à presença de serviços e transporte. Os apartamentos mais caros tendem a evitar locais com centralidade mais alta, tanto globalmente quanto localmente.</p> Ramon Aguilar, Clarice Maraschin Direitos de Autor (c) 2024 Finisterra http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 https://revistas.rcaap.pt/finisterra/article/view/34731 Ter, 18 Jun 2024 00:00:00 +0100