Fatores de prognóstico nos traumatismo oculares – revisão de 10 anos.

Autores

  • Miguel M. Neves Hospital de Santo António- Centro Hospitalar do Porto
  • Luis Oliveira Hospital de Santo António- Centro Hospitalar do Porto
  • Angelina Meireles Hospital de Santo António- Centro Hospitalar do Porto

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.7876

Palavras-chave:

Traumatismo ocular, prognóstico, mecanismo, BETT, OTS.

Resumo

 Objetivos: É importante para os doentes, para as suas famílias e para os Oftalmologistas conhecerem o prognóstico funcional associado a cada traumatismo ocular. No entanto, não existe um método perfeito que objetivamente calcule o prognóstico visual nestas situações. Com este estudo pretende-se avaliar os fatores que influenciam o resultado funcional num traumatismo ocular na nossa população.

Material e Métodos: Estudo retrospetivo, recorrendo à base de dados dos doentes avaliados pela Secção de Traumatologia Ocular do Serviço de Oftalmologia do Hospital de Santo António (Porto) entre Julho de 2003 e Junho de 2013. Neste período registaram-se lesões oculares traumáticas em 432 olhos de 423 doentes. Foram correlacionadas diferentes variáveis com o resultado funcional final.

 Resultados: Verificou-se uma correlação estatisticamente significativa (p <0.05) entre os seguintes fatores e um pior resultado funcional final: idade avançada, sexo feminino, presença de rotura do globo ocular, lesão ocular na zona III e acuidade visual inicial <20/400. Não se verificaram correlações com a acuidade visual final nas restantes variáveis estudadas. O tempo médio de seguimento dos doentes foi de 28.4 (± 18.6) meses.

 Conclusões: Na população estudada, alguns dos fatores analisados correlacionaram-se com a acuidade visual final. O reconhecimento destes fatores poderá ajudar o Oftalmologista a prever o resultado funcional após um traumatismo ocular.

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Publicado

2015-12-25

Como Citar

Neves, M. M., Oliveira, L., & Meireles, A. (2015). Fatores de prognóstico nos traumatismo oculares – revisão de 10 anos. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 39(1), 37–42. https://doi.org/10.48560/rspo.7876

Edição

Secção

Artigos Originais