Resposta Isotópica de Wolf – a propósito de um caso clínico

Autores

  • Sara Pereira

DOI:

https://doi.org/10.48560/rspo.17209

Resumo

 

Introdução: O fenómeno isotópico de Wolf consiste no desenvolvimento de uma dermatose que surge na localização de outra lesão cutânea prévia, não relacionada, e já cicatrizada. Na maioria dos casos, a primeira dermatose é um Herpes. A resposta isotópica pode ter diversas apresentações.

Material e métodos: Caso clínico.

Resultados: Descreve-se o caso de uma paciente do sexo feminino de 75 anos que recorreu ao Serviço de Urgência pelo aparecimento de lesões papulosas e eritematosas frontais e periorbitárias direitas. Doente com história prévia de Herpes zoster oftálmico na mesma localização, 3 meses antes do episódio atual. Apresentava ainda história de leucemia linfocítica crónica em remissão. Foi realizado estudo histopatológico que evidenciou infiltrado nodular difuso da derme, com pequenos linfócitos irregulares. O estudo imunohistoquímico foi positivo para os marcadores CD5+, CD20+ e CD23+, compatível com o diagnóstico de infiltração cutânea por leucemia linfocítica crónica-B.

Conclusão: O fenómeno isotópico de Wolf é uma entidade rara e subdiagnosticada na prática clínica.

Palavras-chave: Fenómeno isotópico de Wolf; Resposta isotópica; Herpes Zoster

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Publicado

2019-10-13

Como Citar

Pereira, S. (2019). Resposta Isotópica de Wolf – a propósito de um caso clínico. Revista Sociedade Portuguesa De Oftalmologia, 43(3). https://doi.org/10.48560/rspo.17209

Edição

Secção

Comunicações Curtas e Imagens em Oftalmologia