Respostas do capim-elefante sob doses de adubação azotada de cobertura para fins energéticos

Autores

  • Márcia Maria P. Santos
  • Rogério F. Daher
  • Niraldo José Ponciano
  • Geraldo A. Gravina
  • António V. Pereira
  • Carlos L. Santos

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16804

Resumo

Na busca da diminuição do efeito-estufa é necessário utilizar energia renovável através da biomassa do capim-elefante. Objetivou-se avaliar as características morfoagronómicas de cultivares numa experiência não irrigada em área cultivável num delineamentos de blocos casualizados num esquema de parcelas subdivididas com 12 repetições. As cultivares Guaçu/IZ.2, Cameroon-Piracicaba e Cana DÁfrica, constituíram as parcelas, e nas subparcelas as doses de 500 e 1000 kg ha-1 de N, estas fracionadas em cinco aplicações durante o cultivo no período chuvoso. Retiraram-se amostras da área útil de 2,25 m2 nas subparcelas, em três cortes, medidas, pesadas e secas. Submeteram-se os dados à análise de variância conjunta pelo teste F. Utilizou-se teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conclui-se que as cultivares, em geral, não diferiram entre si na produção de matéria seca, mesmo sob condições ambientais contrastantes, porém houve decréscimo na matéria seca e na altura, em virtude dos stresses hídricos ocorridos no terceiro corte. Entretanto, Cameroon-Piracicaba apresentou um menor perfilhamento, maior diâmetro do colmo e maior largura da lâmina em relação às demais. A cv. Guaçu/IZ.2 manifestou tendência a apresentar valores próximos à Cameroon-Piracicaba; e a cv. Cana DÁfrica apresentou esta tendência apenas em relação à largura da lâmina nas doses elevadas de adubação azotada.

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Publicado

2019-01-20

Edição

Secção

Geral