Regeneração natural em área sob domínio de bambu, no sul do Brasil

Autores

  • Roselene Marostega Felker
  • Ana Paula Moreira Rovedder
  • Solon Jonas Longhi
  • Elias Frank Araujo
  • Maureen de Moraes Stefanello
  • Jose Carlos Corrêa da Silva Júnior
  • Djoney Procknow
  • Rafaela Badinelli Hummel
  • Bruna Balestrin Piaia
  • Betina Camargo
  • Marcela Peuckert Kamphorst Leal da Silva
  • Lucas Donato Toso

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA17100

Resumo

Conhecer a regeneração florestal em áreas dominadas por bambu pode auxiliar no gerenciamento das espécies nestas áreas, assim como auxiliar em propostas de recuperação e restauração destes ambientes. Dessa forma, o presente trabalho objetivou conhecer a estrutura, composição florística, mecanismos de dispersão, tolerância à sombra e hábito de vida das espécies da regeneração natural presentes em área sob domínio da espécie exótica Bambusa tuldoides Munro. O estudo foi desenvolvido em área de floresta estacional, município de Eldorado do Sul, Rio Grande do Sul, Brasil. Foram demarcadas 30 parcelas de 12x12 m, totalizando 0,432 ha de amostragem. Foram medidos e identificados todos os indivíduos presentes na classe I: altura maior ou igual a 30 cm e menor que 130 cm (30≤ H<130 cm) e na classe II: circunferência à altura do peito menor ou igual a 5 cm (CAP≤5). Foram observadas baixa densidade de indivíduos e espécies, principalmente na Classe II. Ocotea puberulaMyrsine umbellataTrichilia elegans e Cupania vernalis apresentaram maior distribuição e relação com a área de bambus. Quanto à ecologia das espécies da regeneração, a maiorias destas podem ser classificadas como tolerantes à sombra (53%), de dispersão zoocórica (87%) e hábito de vida arbóreo (54%).  Conclui-se que na área de superabundância de Bambusa tuldoides analisada, a classe da regeneração apresenta baixa densidade de espécies, indivíduos de pequeno porte, tolerantes à sombra e de dispersão zoocórica.  Estas informações, devem ser consideradas para futuras ações de manejo e recuperação no local de estudo.

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Publicado

2019-01-14

Edição

Secção

Geral