Resistência induzida ao pulgão-do-algodoeiro em cultivares de algodão colorido

Autores

  • Eliana Alcantra
  • Jair Campos Moraes
  • Alexander Machado Auad
  • Alex Antônio Silva
  • Roberta Alvarenga

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.17183

Resumo

Objetivou-se avaliar a resistência de cultivares de algodão colorido por meio de indutores químicos. Diferentes cultivares de algodão foram plantados em vasos e mantidas em sala climatizada (temperatura diurna de 28±2oC e noturna de 25±2oC; 70±10 % de U.R. e 12 horas de fotofase). Ácido silícico ou acibenzolar-S-methyl foram aplicados nas plantas e estas foram ofertadas para o afídeo Aphis gossypii. O delineamento experimental foi em esquema fatorial envolvendo três cultivares de algodão e dois indutores de resistência com 10 repetições por tratamento. Os parâmetros biológicos observados foram mortalidade ninfal, duração do estado ninfal, períodos pré-reprodutivo, reprodutivo e pós-reprodutivo, longevidade e número total de ninfas produzidas. Os teores de fenóis e lenhina presentes nas folhas foram quantificados. Observou-se maior duração do período ninfal, menor número médio de ninfas produzidas e maior mortalidade ninfal no tratamento com ASM. O silício e ASM promoveram aumento no teor de lenhina na cv. BRS Verde. Contudo, no que se refere aos fenóis apenas o silício proporcionou aumento, na cv. BRS Verde. Assim, a aplicação de ASM afetou negativamente parâmetros biológicos de A. gossypii, por meio do aumento de lenhina nas plantas e a cv. BRS Verde se apresentou como uma melhor cultivar a ser utilizada, acumulando maiores teores de lenhina e fenóis.

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Publicado

2019-05-11

Edição

Secção

Geral