Fitodisponibilidade de metais em milho (Zea mays) cultivado com aplicação de biossólido

Autores

  • Affonso C. Gonçalves Junior
  • Herbert Nacke
  • Daniel Schwantes
  • Gustavo F. Coelho
  • Ricardo F. Braga de Sousa
  • Adir Airton Parizotto

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16871

Resumo

A reciclagem e utilização de lodo de esgoto na agricultura é uma prática cada vez mais difundida no Brasil, entretanto, são necessários estudos relacionados com a possível contaminação ambiental por metais pesados devido ao uso deste material. Desta forma, o objetivo deste trabalho consistiu em avaliar a fitodisponibilidade de metais pesados na cultura do milho cultivada com diferentes doses de biossólido, incrementadas ou não com fertilizante mineral N:P2O5:K2O. O ensaio foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado, com esquema fatorial 5x2, com quatro repetições. Aos 45 dias após a emergência de plantas o ensaio foi finalizado e as plantas coletadas para avaliação dos teores dos metais pesados Cu, Zn, Fe, Mn, Cd, Pb e Cr. Os resultados demonstraram apenas os teores de Zn aumentaram gradativamente com o incremento das doses de biossólido, sendo que a utilização do biossólido junto com o fertilizante mineral não proporcionou médias diferentes em relação ao biossólido isoladamente. Observou-se ainda que não ocorreram teores fitotóxicos dos metais pesados avaliados nas plantas de milho. Conclui-se pelos dados experimentais que uma única aplicação de biossólido não é suficiente para proporcionar translocação de metais tóxicos, entretanto evidencia-se a necessidade maiores estudos com relação a aplicações sucessivas deste material.

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Publicado

2019-01-21

Edição

Secção

Geral