Ferramentas de avaliação para avaliar a independência: uma Scoping Review

Autores

  • Andreia Maria Lima Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Escola Superior de Saúde - Fernando Pessoa, Porto, Portugal
  • Maria Manuela Martins Escola Superior de Enfermagem do Porto – CINTESIS, Porto, Portugal
  • Maria Salomé Ferreira Instituto Politécnico de Viana do Castelo – Escola Superior de Saúde, Viana do Castelo, Portugal https://orcid.org/0000-0003-1685-9891
  • Carla Fernandes Escola Superior de Enfermagem do Porto – CINTESIS, Porto, Portugal https://orcid.org/0000-0001-7251-5829
  • Soraia Schoeller Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2822-4407
  • Vítor Parola Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Coimbra, Portugal https://orcid.org/0000-0002-0050-5004

DOI:

https://doi.org/10.33194/rper.2022.193

Palavras-chave:

Vida independente, Assistência ao paciente, Promoção da saúde, Enfermagem em reabilitação, Pesos e medidas

Resumo

Introdução: A independência é uma área privilegiada de intervenção do enfermeiro. A maioria das situações que motivam os internamentos, levam a uma considerável diminuição da independência da pessoa. Existem muitas escalas que mensuram a independência, pelo que é importante conhecê-las e aplicá-las adequadamente.

Metodologia: Scoping review com base nos princípios preconizados pelo Joanna Briggs Institute. Realizou-se uma pesquisa nas bases de dados: Scopus (excluindo MEDLINE), CINAHL complete (via EBSCO, Excluindo MEDLINE) e MEDLINE (via PubMed).

Resultados: Após a análise segundo os critérios de inclusão estabelecidos, foram selecionados 26 artigos, os quais fazem alusão a seis instrumentos diferentes que avaliam a independência, a saber: Functional Independence Measurement, Instrumental Activity of Daily Living Scale, Barthel Index, Katz Index of Independence in Activities of Daily Living, a Assessment of Living Skills and Resources e a Utrecht Scale for Evaluation of Rehabilitation.

Discussão: Os títulos dos instrumentos por vezes não traduzem se mensuram apenas e/ou só a independência. Quando combinada a aplicação dos diferentes instrumentos, poderá no seu conjunto dar resposta ao conceito de independência.

Conclusão: Na prática clínica é importante conhecer todos os instrumentos ao dispor para a sua aplicação, conhecendo também as suas caraterísticas e aplicabilidade. Reconhece-se que os resultados da aplicação destas ferramentas, permite caraterizar as necessidades das pessoas e responder de uma forma atempada a essas necessidades.

Biografias Autor

Andreia Maria Lima, Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, Escola Superior de Saúde - Fernando Pessoa, Porto, Portugal

Enfermeira, Enfermeira especialista em enfermagem de reabilitação, Enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria, estudante do doutoramento em ciências de enfermagem.

Maria Manuela Martins, Escola Superior de Enfermagem do Porto – CINTESIS, Porto, Portugal

Enfermeira, Enfermeira especialista em enfermagem de reabilitação, Doutora em Ciências de Enfermagem.

Maria Salomé Ferreira, Instituto Politécnico de Viana do Castelo – Escola Superior de Saúde, Viana do Castelo, Portugal

Enfermeira, Enfermeira especialista em enfermagem de reabilitação, Doutora em psicologia da saúde

Carla Fernandes, Escola Superior de Enfermagem do Porto – CINTESIS, Porto, Portugal

Enfermeira, Enfermeira especialista em enfermagem de reabilitação, Doutora em ciências de enfermagem

Soraia Schoeller, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação de Enfermagem, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, Brasil

Enfermeira, Doutora em enfermagem

Vítor Parola, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Coimbra, Portugal

Enfermeiro, Enfermeiro especialista em enfermagem de reabilitação, Doutor em ciências de enfermagem

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Publicado

2022-01-22

Como Citar

1.
Lima AM, Martins MM, Ferreira MS, Fernandes C, Schoeller S, Parola V. Ferramentas de avaliação para avaliar a independência: uma Scoping Review. Rev Port Enf Reab [Internet]. 22 de Janeiro de 2022 [citado 19 de Abril de 2024];5(1):77-89. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/rper/article/view/29655