https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/issue/feed Revista Interacções 2024-07-17T21:13:14+01:00 Elisabete Linhares elisabete.linhares@ese.ipsantarem.pt Open Journal Systems <p><img src="https://revistas.rcaap.pt/public/journals/8/pageHeaderLogoImage_pt_PT.png" alt="revista Interacções" /></p> <p>A <em>Interacções</em> é uma revista em formato eletrónico, de acesso livre, com publicação contínua, que publica três números por ano – regulares ou especiais/temáticos -, constituídos por artigos originais e inéditos sobre investigação ou reflexão teórica em culturas e artes, ciência, línguas e literaturas, didática, sociologia, psicologia, administração, tecnologias perspetivadas na sua relação com a educação. Apenas são aceites artigos que se enquadrem nestes domínios de atuação da revista. Esta pretende constituir-se como um espaço internacional privilegiado de interação entre diferentes áreas de conhecimento, bem como contribuir para o conhecimento científico e a consolidação da investigação feita nestas áreas. Os artigos podem ser publicados em português, espanhol, inglês ou francês.</p> <p>Para além dos manuscritos submetidos individualmente, a <em>Interacções</em> aceita propostas de organização de números temáticos.</p> <p>A <em>Interacções</em> subscreve uma conduta inclusiva, pelo que recusará textos apologistas de qualquer tipo de discriminação.</p> <p>A revista <strong>Interacções</strong> mantem uma chamada de artigos aberta em permanência para números livres. Os manuscritos são enviados (obrigatoriamente) em versão eletrónica (ficheiro Word) através da plataforma da revista, na <strong>secção Artigos</strong>. Os autores devem colocar em "Assunto" a indicação do volume e número (ou temática) da revista a que submetem o artigo.</p> <p>Poderão obter um Texto Base para Artigo da <em>Interacções</em> em <a href="https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/libraryFiles/downloadPublic/382" target="_blank" rel="noopener">Template.</a></p> <p><strong>Sob pena de rejeição, os autores não devem indicar no artigo a informação relativa a autoria e afiliação institucional, de forma a garantir a revisão cega.</strong></p> https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30712 Desafios no Ser e Fazer Docente no Pós-Pandemia 2023-11-06T14:41:16+00:00 Kátia Valeria Pereira Gonzaga katiavaleriagonzaga@gmail.com Vânia Gabriela Dias Graça Dias Graça vaniagraca@ese.ipp.pt Cátia Sofia Oliveira Silva alogi.geral@gmail.com <p>O Covid-19 transformou os cenários educativos. Houve a necessidade de re(pensar) formas do ser e fazer docente, que perpassou pela mediação pedagógica das tecnologias digitais, adoção de novas estratégias de ensino, como o Ensino Remoto Emergencial (ERE), e, a gestão curricular. Nesse sentido, importa-nos mais do que conhecer e compreender os desafios enfrentados pelos professores portugueses e brasileiros nas suas práticas docentes durante esse período, através das suas narrativas, conhecer e aplicar a metodologia de pesquisa proposta por Schütze. Esta pesquisa fez parte de uma outra pesquisa de maior abrangência, no entanto, consideraremos para esse artigo apenas as narrativas de 4 professores do Ensino Básico: 2 de Portugal e 2 do Brasil, as que melhor expressaram as categorias propostas para a metodologia aqui tratada. Recorreu-se à metodologia qualitativa e os dados foram recolhidos através das entrevistas narrativas reflexivas (Schütze, 1983, 1987) e cuja análise está associada a esse tipo específico de entrevista. Os resultados evidenciam desafios e necessidades emergentes do processo de ensino e aprendizagem apontados no período em estudo, mas também válidas para o pós pandêmico: criação de novas políticas curriculares que vão ao encontro da construção de web currículo e de um ensino híbrido pós COVID 19; construção de planos de formação inicial e continuada docente, nomeadamente para a utilização pedagógica das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) e inteligência sócio emocional; promover a parceria família e escola, com envolvimento das famílias no processo de ensino e aprendizagem do aluno, e, protagonismo dos estudantes na organização do seu próprio ambiente de aprendizagem que atenda as exigências do século XXI. Quanto a metodologia utilizada verificamos sua validade para estudos que utilizem de narrativas, enriquecendo significativamente o processo analítico das mesmas.</p> 2024-05-13T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Kátia Valeria Pereira Gonzaga, Vânia Graça, Cátia Silva https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30758 Burocracia e Flexibilidade Curricular 2024-01-18T18:24:16+00:00 Lidia Mota sanchesmlidia@gmail.com Paula Romão promao@ese.ipp.pt Dra. María del Mar Sanjuán Roca mariadelmar.sanjuan@usc.es <p>O Decreto-lei 55/2018, de 6 de julho (DL55) estabelece o currículo do Ensino Básico e Secundário numa lógica de autonomia e flexibilidade curricular. Cada escola pode decidir como contextualizar o currículo localmente e ao mesmo tempo garantir que tira o melhor partido dos recursos disponíveis (Despacho Normativo n.º 10-B/2018). O estudo aqui apresentado insere-se num projeto mais abrangente sobre a burocracia que está a ser desenvolvido por um centro de investigação. Neste artigo propomo-nos compreender os procedimentos burocráticos implementados nas escolas associados ao DL55 e contribuir para reduzir as suas disfuncionalidades. Recorremos a um inquérito por questionário (IQ) aplicado aos diretores dos agrupamentos e das escolas não agrupados (AE/EnA) à escala de Portugal Continental. O questionário foi elaborado considerando os objetivos globais do projeto sobre a burocracia e foi aprovado pela comissão de ética do centro de investigação e pela Direção Geral da Educação, do Ministério da Educação. Da aplicação deste IQ, resultou um conjunto de dados relativos às perceções dos diretores dos AE/EnA sobre os procedimentos burocráticos nas suas escolas. O foco deste artigo são as perceções dos diretores sobre os impactos que o DL55 tem na burocracia e sobre o impacto da implementação do referido decreto no sucesso escolar dos alunos e no trabalho dos docentes. Entre os principais resultados destaca-se uma tendência para o preenchimento de documentos desnecessários e reuniões em excesso no âmbito da flexibilidade curricular, o que evidencia a existência de disfuncionalidades burocráticas. Registam se, ainda, as perceções positivas dos diretores sobre o impacto da implementação do referido decreto no sucesso escolar dos alunos e numa melhoria do trabalho colaborativo entre docentes.</p> 2024-05-13T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Lidia Mota, Paula Romão, Dra. María del Mar Sanjuán Roca https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/33663 Formulário Google Gamificado como um Recurso Didático Digital em Aulas de Matemática 2023-12-17T00:46:11+00:00 Jocimario Alves Pereira jocimario.alves@ufrpe.br Bruno Silva Leite brunoleite@ufrpe.br <p>A pandemia do coronavírus (<em>Sars-cov-2</em>) provocou alterações relevantes na sociedade. Na educação, as instituições de ensino passaram por uma complexa alteração da sua rotina educacional. No ensino de matemática não foi diferente, passou-se de aulas presenciais, para aulas online aumentando a distância de diálogos de professores e estudantes. Nesse contexto, esta pesquisa teve por objetivo analisar a aplicação do formulário <em>Google</em> em uma perspectiva gamificada no ensino da matemática com estudantes do Ensino Fundamental, em que se busca identificar a percepção destes em relação ao uso do Formulário <em>Google </em>Gamificado (FGG) como um Recurso Didático Digital em aulas de matemática. Para isso, foram realizadas aulas online tratando sobre a temática “história da matemática e as notáveis Fórmulas e Equações Matemática” e após as aulas foi aplicado o FGG. Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso de cunho quanti-qualitativo e foi desenvolvida com 45 estudantes do Ensino Fundamental que utilizaram o FGG e responderam a um questionário avaliativo. Os resultados mostram que a gamificação é uma alternativa para o processo de ensino e aprendizagem da matemática por promover engajamento e motivação. Além disso, o uso do FGG se configura como uma atividade diferenciada que promove liberdade, dinamismo e envolvimento dos participantes, contribuindo para construção do conhecimento. Por fim, os resultados apontam que atividades com o FGG devem fazer parte do itinerário didático pedagógico não apenas da matemática, mas de todas as outras disciplinas, uma vez que contribuem para o processo de ensino e aprendizagem.</p> 2024-06-29T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Jocimario Alves Pereira, Bruno Silva Leite https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/34730 Modelos Pedagógicos na Formação para a Docência na EaD 2024-05-13T18:19:15+01:00 Sueli Matos Moreira da Rocha suelimoreiraa@gmail.com Otília Maria Alves da Nóbrega Alberto Dantas otiliadantas@gmail.com Cleonice Pereira Nascimento Bittencourt cleonascimentoead@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">Este artigo apresenta uma análise reflexiva de modelo pedagógico na formação para docência na Educação a Distância (EaD). O contexto de formação e atuação delineia os processos de competências necessárias para a EaD. Numa abordagem qualitativa, o estudo tem por objetivo apresentar um relato de experiência de três professoras implicadas na prática docente e de pesquisa sobre o tema. Adota como metodologia de relato reflexivo, descrevendo as principais experiências práticas e de pesquisa realizadas pelas autoras do estudo. Os resultados e as conclusões colocam em relevo os modelos pedagógicos como elementos de efetivação de competências para atuação docente na EaD, oportunizados pela formação contínua.</span></p> 2024-07-17T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Sueli Matos Moreira da Rocha, Otília Maria Alves da Nóbrega Alberto Dantas,  Cleonice Pereira Nascimento Bittencourt https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/36210 Interação e Comunicação com a Criança de Idade Pré-escolar 2024-06-01T18:49:59+01:00 Carina Reis carinajmreis@gmail.com Isabel Fernandes ifernandes@eselx.ipl.pt Marina Fuertes marinaf@eselx.ipl.pt <p>A forma como os adultos interagem e comunicam com a criança no seu quotidiano, afeta as suas oportunidades de participação, relações e aprendizagem. Este é, especialmente, o caso da criança abrangida pela Intervenção Precoce (IP), na medida em que esta precisa da mediação do adulto para as suas aquisições. Neste âmbito, comparámos o comportamento interativo e comunicativo de mães, educadoras e profissionais de IP, num total de 48 díades adulto-criança, distribuídas por 18 díades mães-filho(a), com desenvolvimento típico (DT), 20 díades educadoras-crianças DT e 10 díades Profissionais de IP-crianças com Atraso Global de Desenvolvimento (AGD). Na investigação Tandem, as díades foram convidadas a realizar um produto à sua escolha durante 20 minutos, com uma diversidade de materiais disponibilizados. Os resultados indicam que as profissionais de IP são mais sensíveis às necessidades da criança e estimulam mais as crianças a participar (i.e., utilizam mais frequentemente perguntas de processo, sugestões e elogios, reagem com maior frequência às emoções e comportamentos das crianças e dão mais feedback positivo e respeitador, relativamente às educadoras e às mães). Espera-se que o presente estudo contribua para a investigação na área da IP e educação da criança.</p> 2024-07-17T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Carina Reis, Isabel Fernandes, Marina Fuertes https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/32693 O Impacto da Transformação Digital nos Sistemas de Saúde Abordagem do Lean Healthcare no Eixo Brasil/Portugal 2024-07-17T21:13:14+01:00 Janaísa Dias Gomes de Oliveira janaisagdo@gmail.com Ilma Rodrigues de Souza Fausto ilmafausto@id.uff.br Ruth Maria Mariani Braz ruthmariani@yahoo.com.br Fabiana Rodrigues Leta fabianaleta@id.uff.br Chang Chin Kuo chihcoh@hotmail.com Robisom Damasceno Calado robisomcalado@id.uff.br <p>A crescente demanda por serviços de saúde exige modelos de gestão mais eficientes para reduzir custos e melhorar a qualidade dos serviços. Com o objetivo de discutir o impacto da transformação digital nos sistemas de saúde do Brasil e Portugal e a aplicação da abordagem Lean Healthcare como solução, este artigo adota uma metodologia bibliográfica narrativa. A pesquisa selecionou estudos de casos e projetos-piloto implementados em ambos os países, destacando avanços significativos no Brasil, como telemedicina, tecnologias móveis, inteligência artificial, prontuários eletrônicos e modernização digital. Foram consultadas bases de dados como SciELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Os critérios de inclusão abrangeram transformação digital nos sistemas de saúde e da formação de profissionais de saúde no Brasil e em Portugal. O recorte temporal considerou estudos publicados entre 2013 e 2023. Além disso, foi realizada uma revisão narrativa da literatura e uma análise bibliométrica. Portugal adotou uma abordagem mais abrangente, investindo em transformação digital e inovação tecnológica, especialmente na telemedicina. As principais ferramentas de transformação digital utilizadas na abordagem Lean Healthcare incluem Planejamento Estratégico, atendimento Integrado, tecnologias de informação e comunicação e telemedicina. Conclui-se que a transformação digital tem sido eficaz para proporcionar atendimento satisfatório e eficiente em ambos os países. A implementação contínua de estratégias baseadas na transformação digital e no Lean Healthcare é essencial para aprimorar ainda mais os sistemas de saúde e enfrentar os desafios futuros. Ambos os países se encontram em estágio inicial de transformação digital.</p> 2024-07-21T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Janaísa Dias Gomes de Oliveira, Ilma Rodrigues de Souza Fausto, Ruth Maria Mariani Braz, Fabiana Rodrigues Leta, Chang Chin Kuo, Robisom Damasceno Calado