Revista Interacções https://revistas.rcaap.pt/interaccoes <p><img src="https://revistas.rcaap.pt/public/journals/8/pageHeaderLogoImage_pt_PT.png" alt="revista Interacções" /></p> <p>A <em>Interacções</em> é uma revista em formato eletrónico, de acesso livre, com publicação contínua, que publica três números por ano – regulares ou especiais/temáticos -, constituídos por artigos originais e inéditos sobre investigação ou reflexão teórica em culturas e artes, ciência, línguas e literaturas, didática, sociologia, psicologia, administração, tecnologias perspetivadas na sua relação com a educação. Apenas são aceites artigos que se enquadrem nestes domínios de atuação da revista. Esta pretende constituir-se como um espaço internacional privilegiado de interação entre diferentes áreas de conhecimento, bem como contribuir para o conhecimento científico e a consolidação da investigação feita nestas áreas. Os artigos podem ser publicados em português, espanhol, inglês ou francês.</p> <p>Para além dos manuscritos submetidos individualmente, a <em>Interacções</em> aceita propostas de organização de números temáticos.</p> <p>A <em>Interacções</em> subscreve uma conduta inclusiva, pelo que recusará textos apologistas de qualquer tipo de discriminação.</p> <p>A revista <strong>Interacções</strong> mantem uma chamada de artigos aberta em permanência para números livres. Os manuscritos são enviados (obrigatoriamente) em versão eletrónica (ficheiro Word) através da plataforma da revista, na <strong>secção Artigos</strong>. Os autores devem colocar em "Assunto" a indicação do volume e número (ou temática) da revista a que submetem o artigo.</p> <p>Poderão obter um Texto Base para Artigo da <em>Interacções</em> em <a href="https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/libraryFiles/downloadPublic/382" target="_blank" rel="noopener">Template.</a></p> <p><strong>Sob pena de rejeição, os autores não devem indicar no artigo a informação relativa a autoria e afiliação institucional, de forma a garantir a revisão cega.</strong></p> pt-PT <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p> <ol type="a"> <ol type="a"> <li class="show">Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a licença <span data-v-abbe0d8e="">&nbsp;</span><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/?ref=chooser-v1" target="_blank" rel="license noopener noreferrer" data-v-abbe0d8e="">CC BY-NC-SA 4.0</a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li> <li class="show">Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li> </ol> </ol> elisabete.linhares@ese.ipsantarem.pt (Elisabete Linhares) ana.loureiro@ese.ipsantarem.pt (Ana Loureiro) Seg, 13 Mai 2024 16:24:12 +0100 OJS 3.2.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Desafios no Ser e Fazer Docente no Pós-Pandemia https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30712 <p>O Covid-19 transformou os cenários educativos. Houve a necessidade de re(pensar) formas do ser e fazer docente, que perpassou pela mediação pedagógica das tecnologias digitais, adoção de novas estratégias de ensino, como o Ensino Remoto Emergencial (ERE), e, a gestão curricular. Nesse sentido, importa-nos mais do que conhecer e compreender os desafios enfrentados pelos professores portugueses e brasileiros nas suas práticas docentes durante esse período, através das suas narrativas, conhecer e aplicar a metodologia de pesquisa proposta por Schütze. Esta pesquisa fez parte de uma outra pesquisa de maior abrangência, no entanto, consideraremos para esse artigo apenas as narrativas de 4 professores do Ensino Básico: 2 de Portugal e 2 do Brasil, as que melhor expressaram as categorias propostas para a metodologia aqui tratada. Recorreu-se à metodologia qualitativa e os dados foram recolhidos através das entrevistas narrativas reflexivas (Schütze, 1983, 1987) e cuja análise está associada a esse tipo específico de entrevista. Os resultados evidenciam desafios e necessidades emergentes do processo de ensino e aprendizagem apontados no período em estudo, mas também válidas para o pós pandêmico: criação de novas políticas curriculares que vão ao encontro da construção de web currículo e de um ensino híbrido pós COVID 19; construção de planos de formação inicial e continuada docente, nomeadamente para a utilização pedagógica das Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC) e inteligência sócio emocional; promover a parceria família e escola, com envolvimento das famílias no processo de ensino e aprendizagem do aluno, e, protagonismo dos estudantes na organização do seu próprio ambiente de aprendizagem que atenda as exigências do século XXI. Quanto a metodologia utilizada verificamos sua validade para estudos que utilizem de narrativas, enriquecendo significativamente o processo analítico das mesmas.</p> Kátia Valeria Pereira Gonzaga, Vânia Graça, Cátia Silva Direitos de Autor (c) 2024 Kátia Valeria Pereira Gonzaga, Vânia Graça, Cátia Silva https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30712 Seg, 13 Mai 2024 00:00:00 +0100 Burocracia e Flexibilidade Curricular https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30758 <p>O Decreto-lei 55/2018, de 6 de julho (DL55) estabelece o currículo do Ensino Básico e Secundário numa lógica de autonomia e flexibilidade curricular. Cada escola pode decidir como contextualizar o currículo localmente e ao mesmo tempo garantir que tira o melhor partido dos recursos disponíveis (Despacho Normativo n.º 10-B/2018). O estudo aqui apresentado insere-se num projeto mais abrangente sobre a burocracia que está a ser desenvolvido por um centro de investigação. Neste artigo propomo-nos compreender os procedimentos burocráticos implementados nas escolas associados ao DL55 e contribuir para reduzir as suas disfuncionalidades. Recorremos a um inquérito por questionário (IQ) aplicado aos diretores dos agrupamentos e das escolas não agrupados (AE/EnA) à escala de Portugal Continental. O questionário foi elaborado considerando os objetivos globais do projeto sobre a burocracia e foi aprovado pela comissão de ética do centro de investigação e pela Direção Geral da Educação, do Ministério da Educação. Da aplicação deste IQ, resultou um conjunto de dados relativos às perceções dos diretores dos AE/EnA sobre os procedimentos burocráticos nas suas escolas. O foco deste artigo são as perceções dos diretores sobre os impactos que o DL55 tem na burocracia e sobre o impacto da implementação do referido decreto no sucesso escolar dos alunos e no trabalho dos docentes. Entre os principais resultados destaca-se uma tendência para o preenchimento de documentos desnecessários e reuniões em excesso no âmbito da flexibilidade curricular, o que evidencia a existência de disfuncionalidades burocráticas. Registam se, ainda, as perceções positivas dos diretores sobre o impacto da implementação do referido decreto no sucesso escolar dos alunos e numa melhoria do trabalho colaborativo entre docentes.</p> Lidia Mota, Paula Romão, Dra. María del Mar Sanjuán Roca Direitos de Autor (c) 2024 Lidia Mota, Paula Romão, Dra. María del Mar Sanjuán Roca https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/30758 Seg, 13 Mai 2024 00:00:00 +0100 Formulário Google Gamificado como um Recurso Didático Digital em Aulas de Matemática https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/33663 <p>A pandemia do coronavírus (<em>Sars-cov-2</em>) provocou alterações relevantes na sociedade. Na educação, as instituições de ensino passaram por uma complexa alteração da sua rotina educacional. No ensino de matemática não foi diferente, passou-se de aulas presenciais, para aulas online aumentando a distância de diálogos de professores e estudantes. Nesse contexto, esta pesquisa teve por objetivo analisar a aplicação do formulário <em>Google</em> em uma perspectiva gamificada no ensino da matemática com estudantes do Ensino Fundamental, em que se busca identificar a percepção destes em relação ao uso do Formulário <em>Google </em>Gamificado (FGG) como um Recurso Didático Digital em aulas de matemática. Para isso, foram realizadas aulas online tratando sobre a temática “história da matemática e as notáveis Fórmulas e Equações Matemática” e após as aulas foi aplicado o FGG. Esta pesquisa se caracteriza como um estudo de caso de cunho quanti-qualitativo e foi desenvolvida com 45 estudantes do Ensino Fundamental que utilizaram o FGG e responderam a um questionário avaliativo. Os resultados mostram que a gamificação é uma alternativa para o processo de ensino e aprendizagem da matemática por promover engajamento e motivação. Além disso, o uso do FGG se configura como uma atividade diferenciada que promove liberdade, dinamismo e envolvimento dos participantes, contribuindo para construção do conhecimento. Por fim, os resultados apontam que atividades com o FGG devem fazer parte do itinerário didático pedagógico não apenas da matemática, mas de todas as outras disciplinas, uma vez que contribuem para o processo de ensino e aprendizagem.</p> Jocimario Alves Pereira, Bruno Silva Leite Direitos de Autor (c) 2024 Jocimario Alves Pereira, Bruno Silva Leite https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0 https://revistas.rcaap.pt/interaccoes/article/view/33663 Sáb, 29 Jun 2024 00:00:00 +0100