Ambiências sonoras como dispositivos curriculares nos processos de ‘ensinoaprendizagem’: tecendo ‘conhecimentossignificações’ nas redes educativas

Autores

  • Noale Toja PROPEd/Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil
  • Marcelo Machado PROPEd/Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.34627/vol4iss1pp85-106

Resumo

O que é o som ou a expressão sonora como linguagem, como artefato de enunciados e de criação de narrativas? Até que ponto damos importância ou negligenciamos o som? Reconhecemos a audição/escuta como um sentido que nos faz conectar com tantas emoções sensoriais presentes em nossas memórias e que fazem vibrar outras sensações e sentidos? Como provocar a questão do som na linguagem escrita dos nossos textos acadêmicos? Como desenvolver uma escuta sensível para os sons da escola, não os reduzindo somente a "barulhos"? Em que reside a dicotomização entre o som e a imagem? Este artigo se propõe a caminhar nestes questionamentos para pensar a potência dos sons nos cotidianos. Para isso, trazemos a relação do som nos ‘fazeressaberes’ com as ‘práticaspensamentos’ da vida ordinária e nos nossos atravessamentos pelas criações sonoras nas diferentes redes educativas que nos formam e que formamos. É a partir da reflexão dos usos do som em diferentes linguagens artísticas que queremos trazer as questões. E, sobretudo, considerando o som no cinema que, com suas criações de efeitos e ambiências sonoras, acessam sensibilidades de afetos nos processos de produção de 'conhecimentossiginificações'. Dessa forma, passamos a ampliar nossa capacidade sensória e exploração dos nossos sentidos, não nos restringindo apenas ao sentido da visão, como uma ‘práticateoria’ desenvolvida por pensamentos hegemônicos dicotômicos e de dominação. Pensamos o som como uma potência nos processos ‘ensinoaprendizagem’ e, como uma das múltiplas formas de se produzir ‘conhecimentossignificações.

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Publicado

2021-04-05

Edição

Secção

Reflexão Teórica ou revisão crítica de literatura