Fenologia e demanda térmica de amoreira-preta cv. Tupy

Autores

  • Wesley Alves Martins
  • Sílvia Correa Santos
  • Raul Sanchez Jara
  • Jhon Lenon A. Corrêa de Souza
  • José Roberto Galvão
  • Guilherme Augusto Biscaro

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.17529

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo observar a fenologia, a exigência térmica e o crescimento dos frutos da amoreira-preta cv. “Tupy” cultivada em Dourados–MS-BRASIL. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com três épocas de poda de inverno  e três tipos de condução. As avaliações fenológicas foram realizadas de acordo com a descrição dos estádios de desenvolvimento observados. Foram observados o número de dias entre as fases fenológicas (poda à colheita). Para cada período avaliado, foram calculadas as constantes térmicas, em graus-dia (GD). Foram etiquetados 50 (cinquenta) botões florais de mesmo tamanho, de diferentes plantas, e posteriormente, a cada dois dias, procederam-se avaliações das medidas de comprimento e diâmetro, iniciadas a partir da fase de botão fechado até a colheita com os frutos totalmente pretos. Com base no experimento, concluiu-se que o clima da região é adequado para o cultivo, sem necessidade de reguladores vegetais. Há uma variação nos estádios fenológicos da amora-preta de um ano para o outro em função das variações climáticas. Com temperaturas mais elevadas há diminuição da necessidade térmica em graus-dia da amoreira-preta na região. A curva de crescimento dos frutos em comprimento e diâmetro foi do tipo duplo sigmoide com velocidade de crescimento quase uniforme.

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Publicado

2019-08-12

Edição

Secção

Geral