https://revistas.rcaap.pt/referencia/issue/feedRevista de Enfermagem Referência2025-04-15T19:19:56+01:00Tereza Barroso (Editora-Chefe)referencia@esenfc.ptOpen Journal Systems<p><strong><u>AVISO</u></strong></p> <p>SISTEMA DE SUBMISSÃO DE ARTIGOS</p> <p>Decorrente do processo de transição da gestão do fluxo editorial da Revista de Enfermagem Referência (RER, ESEnfC ®) para a plataforma OJS (Open Journal Systems), esta plataforma está em actualização. </p> <p>Iniciamos o <strong>ano de 2023</strong> com a abertura da submissão de artigos à RER exclusivamente por esta plataforma. Sugerimos a consulta das Instruções aos Autores, bem como dos novos documentos necessários à submissão, disponíveis no separador <a href="https://revistas.rcaap.pt/referencia/AUTORES"><strong>Autores</strong></a>.</p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><strong>Revista</strong><strong><em> </em></strong><strong>de Enfermagem Referência (RER) </strong><span style="font-weight: 400;">é uma revista científica, </span><em><span style="font-weight: 400;">peer reviewed</span></em><span style="font-weight: 400;">, editada pela <a href="http://www.esenfc.pt/pt/uicisa">Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E)</a>, unidade acolhida pela <a href="https://www.esenfc.pt/pt">Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)</a>, avaliada e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A RER está indexada em diversas bases e redes nacionais e internacionais de grande relevância </span>(<strong>Scopus</strong>,<strong> SciELO Portugal</strong>,<strong> DOAJ</strong>,<strong> CINAHL via EBSCOHost</strong>,<strong> RCAAP</strong>,<strong> Latindex</strong>,<strong> Redalyc</strong>,<strong> ProQuest</strong>, …).</p> <p><span style="font-weight: 400;">A RER dirige-se a estudantes, investigadores, enfermeiros e outros profissionais da área da Saúde e da Educação, e tem como </span><strong>missão </strong><span style="font-weight: 400;">divulgar conhecimento científico produzido em</span><span style="font-weight: 400;"> Ciências da Saúde e Educação</span><span style="font-weight: 400;">, com ganhos em saúde e impacto no desenvolvimento científico da enfermagem. Exige-se que todos os artigos tenham profundidade científica, sejam originais e demonstrem clara relevância para o avanço científico da problemática em estudo a nível nacional e internacional. </span></p>https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36995Literacia em Saúde Oral de Encarregados de Educação de Crianças nos Primeiros Anos do Ensino Básico2025-03-05T10:05:37+00:00Ana Maria Ferreira Oliveiraoliveira.anamf@gmail.comDulce Helena Machado Fonsecafonsecadulce@gmail.com Inês Catarina Oliveira Pereiraicpereira2@arscentro.min-saude.ptMónica Isabel Farinha Lopes Pereiramipereira2@arscentro.min-saude.ptJosé Herminio Gonçalves Gomesherminio@esenfc.ptEva Patrícia da Silva Guilherme Meninoeva.menino@ipleiria.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> A saúde oral representa um problema de saúde pública mundial. Em Portugal 6,4% das crianças têm necessidades insatisfeitas nesta área.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Caraterizar a literacia em saúde oral de encarregados de educação (EE) de crianças que frequentam o 1º e 2.º anos do ensino básico e avaliar a sua perceção acerca do seu nível de literacia em saúde oral.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, transversal, descritivo com uma amostra não probabilística de 84 EE, através de questionário online realizado pela equipa de investigação e validado por peritos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A maioria dos participantes eram mães (89,3%), consideravam ter nível suficiente de literacia em saúde oral (91,7%) e menos de metade (46,4%) tinha formação ou informação na mesma (47,6%). A totalidade das crianças escovava os dentes. A maioria nunca apresentou problemas de saúde oral (72,6%) e foi a consulta (81%). Porém o estudo reflete algumas lacunas ao nível da higienização da cavidade oral e da escova de dentes.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os EE percecionam ter literacia em saúde oral, contudo apresentam lacunas em algumas áreas.</p>2025-04-23T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36847Formação de Equipas enquanto Estratégia de Retenção para Profissionais de Saúde: Um Estudo Descritivo-Correlacional2025-01-06T12:29:57+00:00Sandra Galambasandraasper@gmail.comRaquel Mendes Cerdeiraraquelmcerdeira@gmail.comCátia Vicentecatiac.alves@gmail.comCarla Pintog.carla.pinto@gmail.comAna Filipa Poeiraana.poeira@ess.ips.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> A escassez global de profissionais de saúde torna emergente a sua retenção para garantir uma cobertura de saúde eficaz. A rotatividade externa dos profissionais de saúde constitui um desafio, com potenciais consequências para as organizações, os utentes e os próprios profissionais</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Verificar se a participação num programa de formação de equipas está associada com a intenção de rotatividade dos profissionais de saúde de uma equipa de saúde.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizada uma investigação quantitativa exploratória, descritiva e correlacional. Trinta e quatro profissionais de saúde participaram num programa estruturado de formação de equipas para explorar a sua associação com a intenção de rotatividade dos profissionais</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se uma associação entre a participação no programa de formação de equipas e a intenção de rotatividade dos profissionais de saúde. A atividade escape room foi a percebida como a mais influente, enquanto as reuniões mensais foram as que menos contribuíram segundo a perceção dos participantes.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os profissionais de saúde que participam em atividades de formação de equipas descreveram menor intenção de rotatividade.</p>2025-03-24T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/39217Instrumento de Avaliação da Postura Corporal e Dor nas Costas: Validação do Questionário em Pré-Adolescentes Portugueses2025-04-15T19:19:56+01:00Maria João Matosenfermeiramj@gmail.comConstança Festascfestas@ucp.ptCatarina Barreirascatarinabarreirasvc@gmail.comSofia Almeidassalmeida@ucp.ptMatias Noll matias.noll@ifgoiano.edu.br<p><strong>Enquadramento:</strong> O conhecimento do perfil dos hábitos posturais e da dor nas costas nos pré-adolescentes é essencial para desenvolver estratégias sistematizadas de intervenção, por equipas de Saúde Escolar.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Validar psicometricamente o Instrumento de Avaliação da Postura Corporal e Dor nas costas (BackPEI), em pré-adolescentes portugueses.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo metodológico de adaptação linguística, pré-teste e avaliação das propriedades psicométricas do instrumento, em dois momentos, com desenho de teste/reteste, para testar a sua confiabilidade</p> <p><strong>Resultados:</strong> Participaram 115 pré-adolescentes (<em>M</em> = 11,5 anos). As questões 2.5 e 2.3 obtiveram o menor (<em>k</em> = 0,072) e o maior (<em>k</em> = 0,693) nível de concordância, respetivamente. Na questão 2.23 (intensidade da dor) não houve diferença entre as médias do teste (3,54; <em>DP</em> = 1,98) e do reteste (3,54; <em>DP</em> = 1,33; <em>p</em> = 0,959), as respostas encontram-se bem correlacionadas (CCI = 0,719).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O BackPEI - Portugal manteve os 21 itens da versão original, mais dois itens sugeridos pelos peritos, revelando-se um questionário confiável para avaliar hábitos posturais e dor nas costas em pré-adolescentes portugueses.</p>2025-06-24T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/38420A Qualidade dos Cuidados: Perceção dos Enfermeiros de Reabilitação em Serviços de Internamento2025-04-15T19:15:13+01:00Carla Filipa Freitas Melimcarlaxmel@gmail.comBruna R. Gouveiabrunaornelas@gmail.com<p> </p> <p><strong>Enquadramento:</strong> A perceção dos enfermeiros de reabilitação sobre a qualidade dos cuidados complementa compreensão da qualidade na saúde.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Descrever a perceção dos enfermeiros de reabilitação sobre o seu contributo para a qualidade dos cuidados e analisar a relação com as suas características socioprofissionais</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, transversal e correlacional. Foi utilizado um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e a Escala de Perceção das Atividades de Enfermagem que Contribuem para a Qualidade de Cuidados. A recolha de dados ocorreu dia 5 de junho de 2019, abrangendo todos os enfermeiros de reabilitação em funções, à data, em serviços de internamento, do sector público. A análise estatística foi de natureza descritiva e inferencial.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A Satisfação do cliente e a Responsabilidade e rigor obtiveram os scores mais altos. Verificou-se correlação significativa, entre a Satisfação do cliente, Bem-estar e autocuidado e Readaptação funcional com o tempo de prestação dos cuidados.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O desempenho dos participantes revela alinhamento com os padrões de qualidade, destacando-se nos domínios Satisfação do cliente e Responsabilidade e rigor.</p>2025-07-01T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37425Avaliação e Intervenção do Enfermeiro na Gestão do Delirium em Cuidados Intensivos: Estudo Quantitativo2025-02-11T11:46:38+00:00Nuno Edgar Carones Estevesnunoesteves11@hotmail.comHenrique Joaquim Fonseca Filipe Lopeshenflopes@gmail.comAnabela Santos Vieiraanabela_s_v@hotmail.comPatricia Andreia Santos Cardosopatricia.as.cardoso@gmail.comIgor Emanuel Soares-Pintoisp.igor@gmail.comCarla Regina Rodrigues Silvaenf_carlasilva@hotmail.com<p><strong>Enquadramento:</strong> O <em>delirium</em> ainda é subdiagnosticado e negligenciado nas Unidades de Cuidados Intensivos, condicionando significativamente o prognóstico e recuperação da Pessoa em Situação Crítica.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre as escalas de avaliação do <em>delirium</em> na Pessoa em Situação Critica; identificar os motivos da sua não utilização, os fatores que concorrem para o <em>delirium</em> e intervenções de enfermagem implementadas.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, descritivo, exploratório e transversal, com 115 enfermeiros de uma Unidade Cuidados Intensivos. O instrumento de recolha de dados foi um questionário.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se que 44,3% dos enfermeiros conhece uma escala de avaliação do <em>delirium </em>na Pessoa Situação Crítica, sendo a <em>Confusion Assessment Method for Intensive Care Unit</em> a mais referida.<br />Apenas 5,2% dos enfermeiros aplica uma escala de avaliação de <em>delirium</em> e a intervenção de enfermagem mais apontada foi “promover ambiente tranquilo” (57,9%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O <em>delirium </em>não é habitualmente avaliado ou é avaliado de forma inadequada pelos enfermeiros, no entanto, estes implementam intervenções interdependentes e autónomas no cuidado à Pessoa em Situação Crítica com <em>delirium</em>.</p>2025-04-23T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37236Perfil Clínico e Epidemiológico dos Recém-Nascidos nas Unidades Neonatais de uma Maternidade de Alto Risco2025-01-06T12:26:51+00:00Maria Carolina Silva Costacarolinacosta@ufpi.edu.brEmanuelle Cristine Alves Santosemanuellebelly@gmail.comNatália Carvalho Sousa Santosnataliaacarvalhooo@gmail.comMárcia Teles Oliveira Gouveiamarciateles@ufpi.edu.brAmanda Lúcia Barreto Dantasamandabarreto@ufpi.edu.br<p><strong>Enquadramento:</strong> A hospitalização de recém-nascidos devido a complicações após o nascimento exige assistência humanizada e integral nas Unidades Neonatais do Sistema Único de Saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar o perfil clínico e epidemiológico dos recém-nascidos nas unidades neonatais de uma maternidade de referência.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal de abordagem quantitativa, realizado em uma maternidade pública de referência do estado do Piauí. A amostra foi constituída de 85 recém-nascidos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Do total de recém-nascidos, 54,1% foram internados na Unidade de Cuidados Intermediários Neonatal Canguru. A prevalência deu-se no sexo feminino (50,6%) com média de idade gestacional 34,5, variando de 29 a 42 semanas, tendo como principal motivo das internações os problemas respiratórios (67,1%), seguido da prematuridade (28,3%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As características dos recém-nascidos, que refletem a complexidade e a diversidade das condições presentes, tornam necessária a formulação de políticas de saúde, a implementação de práticas de cuidado baseadas em evidências e a promoção de resultados neonatais positivos.</p>2025-03-25T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36996Promoção de Relações de Intimidade Saudáveis: Efetividade do Programa Desenvolvido com Adolescentes2024-12-09T15:25:31+00:00Armando Manuel Marques Silvaarmandos@esenfc.ptIsabel Maria Pinheiro Borges Moreiraimoreira@esenfc.ptMaria Neto Cruz Leitãomneto@esenfc.ptCristina Maria Figueira Veríssimocristina@esenfc.ptMaria Conceição Gonçalves Marques Alegre Sácalegre@esenfc.ptMaria Isabel Domingues Fernandesisabelf@esenfc.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> A adolescência é um período crucial para a intensificação das relações sociais e o início das primeiras relações de namoro. Período estratégico para a implementação de programas de promoção de relações intimidade saudáveis e prevenção da violência.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a efetividade do programa promoção de relações de intimidade saudáveis (PRIS), em estudantes do 3º ciclo do ensino básico.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo pré-experimental com grupo único, com avaliações pré e pós-intervenção, <em>follow-up</em> após 6 meses. Participaram 109 estudantes do 9.º ano, utilizando-se os questionários Conhecimento da Violência nas Relações de Intimidade (CVRI) e Deteção de Sexismo em Adolescentes (DSA).</p> <p><strong>Resultados:</strong> O nível de conhecimentos dos adolescentes sobre violência nas relações de namoro aumentou e manteve-se elevado no follow-up. As adolescentes apresentaram níveis mais elevados, com diferença estatisticamente significativa (<em>p </em>< 0,001). Os valores médios do DSA diminuíram para ambos os sexos após o programa e 6 meses após.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A evolução dos conhecimentos VRI e a diminuição das crenças sexistas dos adolescentes indicam que intervenções educativas participativas promovem relacionamentos íntimos saudáveis</p>2025-01-30T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36966A Ciência Cidadã na Saúde para Coconstrução de Sumários de Evidência para o Cidadão2025-02-11T12:15:15+00:00Sílvia Manuela Dias Tavares Silvasilviasilva@esenfc.ptElaine Santos Santanaelainesantana@esenfc.ptJoana Vanessa Ribeiro Bernardojoana_bernardo@live.com.ptAline Conceição Silvacsilvaaline@usp.brCarlos Lopesclopes@ispa.ptCristina Vaz Almeidavazdealmeidacristina@gmail.comJoão Luís Alves Apóstoloapostolo@esenfc.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> A Ciência Cidadã (CC) e a Literacia em Saúde (LS) promovem o envolvimento dos cidadãos na investigação científica e no acesso a informações de saúde. A CC permite aos cidadãos a cocriação de conhecimento, e a LS melhora a capacidade de tomar decisões informadas.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Sistematizar o envolvimento do cidadão idoso no processo de coconstrução de Sumários de Evidência para o Cidadão (SEC), criando um processo replicável e tornando as informações de saúde mais acessíveis.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo metodológico, qualitativo, fundamentado nos pressupostos de Polit e Beck. Realizado com idosos na comunidade, os dados foram analisados segundo Análise de Conteúdo de Bardin.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os participantes estiveram ativamente envolvidos. Refletiram sobre cada etapa e contribuíram para favorecer a compreensão das informações. Deste processo colaborativo resultou um Guião de cocriação e covalidação do SEC.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A metodologia utilizada mostrou-se eficaz para envolver os cidadãos na cocriação de SECs, promovendo a LS e a relevância social da investigação científica. O guião co construído poderá ser replicado e utilizado por outros profissionais e investigadores.</p>2025-03-31T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/38493Uso de Metodologias Ativas para o Desenvolvimento da Liderança em Estudantes de Enfermagem: Estudo Qualitativo2025-04-01T11:01:16+01:00Chennyfer Dobbins Abi Rachedchennyfer@usp.brMárcia Mello Costa Liberalm.liberal@unifesp.brAriani Aparecida Rodrígues Almeidaari_ro@usp.brDébora Rodrígues Vazdebora.vaz@usp.brBruna Franco Massabr_massa@yahoo.com.brLucas Cardoso dos Santoslucascardoso_santos@yahoo.com.br<p> </p> <p> </p> <p><strong>Enquadramento:</strong> Os currículos de licenciatura em Enfermagem devem incluir o desenvolvimento de competências de liderança através de metodologias ativas, preparando os futuros enfermeiros para decisões autónomas, coordenação do cuidado e delegação de tarefas à equipa.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer as vivências e perceções de professores quanto à utilização de metodologias ativas para o desenvolvimento da liderança no ensino de licenciatura em enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo com 16 docentes do curso de licenciatura em Enfermagem. Os dados foram recolhidos por meio de entrevistas semiestruturadas e analisados segundo Análise de Conteúdo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Todos os participantes demonstraram conhecer metodologias ativas, sendo a simulação realística a mais conhecida. A discussão em grupo foi a mais utilizada, seguida do estudo de caso, oficinas e aprendizagem baseada em problemas. Contudo, afirmaram não utilizar estas metodologias ativas com o propósito explícito de desenvolver liderança nos estudantes.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Apesar de os docentes utilizarem diversas metodologias ativas nas unidades curriculares, o seu foco não está direcionado para o desenvolvimento da liderança nos discentes.</p>2025-06-06T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37590A Utilização das Tecnologias no Desenvolvimento da Criança em Idade Pré-Escolar: A Perspetiva dos Pais2025-01-15T11:05:56+00:00Cristiana Vaz Ribeirocristianavaz@live.com.ptPatrícia Sofia Santos Martinspatriciamartinssof@gmail.comCatarina Rosa Figueiracatarinarosafigueira@gmail.comAna Paula Nunesanunes@esscvp.eu<p><strong>Enquadramento:</strong> A utilização de tecnologias pelas crianças em idade pré-escolar tem aumentado nos últimos anos, com a primeira exposição cada vez mais precoce, o que pode influenciar o seu desenvolvimento e a dinâmica familiar.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a perspetiva dos pais sobre a utilização das tecnologias no desenvolvimento da criança em idade pré-escolar.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo de abordagem mista. A recolha de dados foi realizada através de questionário a pais de crianças entre os 12 meses e os 6 anos no período de 9 a 15 de junho de 2023.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Participaram no estudo 152 pais. Desses, 94,2% das crianças utilizam tecnologias, sendo que 56% utilizam-nas diariamente. O aspeto positivo mais identificado é a aquisição de novos conhecimentos e o aspeto negativo a dependência.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A perspetiva dos pais sobre as tecnologias no desenvolvimento da criança em idade pré-escolar demonstrou-se relevante, sendo que estão cada vez mais presentes no seu quotidiano. Os pais percecionam a utilização das tecnologias como um recurso que estimula o desenvolvimento, mas prejudicial devido à dependência que causa.</p>2025-04-01T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37486O Efeito da COVID-19 na Mortalidade: Causas Subjacentes no Excedente de Óbitos em Portugal Continental2025-02-11T16:56:41+00:00Cláudia Sofia Martins Piresclaudiapires_1997@hotmail.comMaria Helena Pimentel hpimentel@ipb.ptMaria Cristina Teixeira cristina.teixeira@ipb.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> O excedente de mortalidade durante a pandemia COVID-19 não é totalmente explicado pela infeção.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Avaliar causas subjacentes ao excedente de mortes, durante a pandemia, em Portugal Continental (PC).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Óbitos por causa subjacente e população, por género e idade (< 60, 60-69, 70-79 e > = 80), para 2015-2019 e 2020-2021 obtidos do INE. Avaliação de diferenças entre períodos através da razão padronizada de mortalidade (RPM) e respetivo intervalo de confiança a 95% (IC95%).</p> <p><strong>Resultados:</strong> A mortalidade por “doenças mentais e do comportamento” foi superior ao esperado em todos os grupos, particularmente em mulheres mais jovens (RPM = 168%; IC95%:127-217) e mais velhas (RPM = 140%; IC95%:137-144). Mortalidade por “doenças do sistema genito-urinário” é superior ao expectável em idade mais avançada, com valores de RPM entre 110% (IC95%:105-114) e 113% (IC95%:104-122). Mortalidade por “doenças do aparelho circulatório”, é inferior ao expectável em grupos etários até aos 80 anos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os “transtornos mentais e do comportamento”, e as “doenças do sistema genito-urinário” associam-se a vulnerabilidade no contexto de COVID-19.</p>2025-04-23T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37361Determinantes Sociais de Literacia em Saúde em Pessoas Internadas em Serviço Cirúrgico Oncológico: Estudo Descritivo-Correlacional2025-01-15T11:02:36+00:00Maria Manuela Henriques Pereira Ferreiramanuela.ferreira@essnortecvp.ptSandra Conceição Reis Pádua Cruzscrpadua@gmail.comCláudia Bernardes Matos Diascbmdias@gmail.comSandra Ferreira Santosferreirasantossandra@gmail.comElsa Clara Zagalo Mirandaelsazagalo@sapo.ptDiana Patrícia Monteiro Oliveira4398@ulscoimbra.min-saude.pt<p><strong>Enquadramento:</strong> A literacia em saúde (LS) refere-se à capacidade da pessoa aceder, compreender e utilizar informação para assumir as melhores opções com vista a manter e melhorar a saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o nível de LS da pessoa internada num serviço cirúrgico de oncologia e identifica a relação entre as características sociais e o nível de LS.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional transversal, descritivo-correlacional. Amostra constituída por 188 pessoas internadas num serviço de cirurgia oncológica, no período de maio a setembro de 2020.<br />A recolha de dados foi realizada através de formulário de caracterização social e de avaliação da LS.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Em média, os participantes apresentam um nível problemático de LS. Características como a idade, o sexo, o nível de escolaridade, e a auto perceção da situação económica demonstraram ter influência no nível de LS.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O presente estudo contribui para uma melhor compreensão dos determinantes que influenciam a LS e salienta a necessidade de mais investigação nesta área, de forma a informar as políticas de saúde e a tomada de decisão.</p>2025-06-18T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37512Conhecimento das Mulheres Sobre a Influência do Aleitamento Materno na Sua Saúde e na do Filho2025-03-05T10:00:47+00:00Juliana Almeidajma.-@hotmail.comAna Cristina Moreiraanokasmoreira@gmail.comMarisa Resendesmarisaresendes@gmail.comAna Paula Sousa Santosana.ps.santos@uac.ptMárcio Tavaresmarcio.fm.tavares@uac.pt<p><strong>Introdução:</strong> O conhecimento da mulher sobre os benefícios do aleitamento materno na saúde da mãe e do filho é um fator determinante para a saúde e desenvolvimento da criança e da sociedade.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Mapear o conhecimento da mulher sobre a influência do aleitamento materno na saúde da mãe e do filho</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi elaborada uma <em>scoping review</em> segundo a metodologia proposta pelo <em>Joanna Briggs Institute</em>.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A pesquisa inicial resultou em 459 artigos, dos quais 454 foram excluídos após o processo de seleção. A análise revelou que as mães possuem mais conhecimento sobre os benefícios do leite materno para a saúde do bebé, sobretudo no que diz respeito às vantagens biológicas e, posteriormente, nutricionais. Identificou-se uma lacuna de conhecimento nos benefícios para a própria e ambiente.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Este défice de conhecimento pode influenciar negativamente a decisão de amamentar. Por isso, é essencial que os profissionais de saúde desenvolvam estratégias eficazes para promover essa prática, esclarecendo as mulheres sobre as vantagens do aleitamento materno em todas as suas dimensões.</p>2025-06-04T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referênciahttps://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37070Assistência Pré-Hospitalar à Pessoa Vítima de Trauma Alicerçada na Teoria de Conforto de Kolcaba2024-12-11T09:15:19+00:00Filipe Melofil_cm@hotmail.comMargarida Reis Santosmrs@esenf.ptMiguel Castelo Brancomcbranco@fcsaude.ubi.ptMauro Motamaurolopesmota@gmail.com<p><strong>Enquadramento:</strong> Os desconfortos físico, emocional e psicológico das vítimas de trauma no pré-hospitalar são frequentemente negligenciados, com foco apenas no ABCDE e na dor aguda. Uma abordagem mais abrangente ao desconforto é essencial para um cuidado humanizado às vítimas de trauma em contexto pré-hospitalar.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar criticamente a Teoria do Conforto de Kolcaba na gestão do desconforto durante o socorro pré-hospitalar a vítimas de trauma.</p> <p><strong>Principais tópicos em análise:</strong> A Teoria do Conforto de Kolcaba é valiosa para os cuidados de enfermagem no pré-hospitalar, abrangendo conforto físico, emocional e espiritual. Baseada nos tipos de conforto — alívio, tranquilidade e transcendência — a teoria propõe avaliação holística, comunicação empática, apoio psicológico, respeito espiritual, ambiente confortável e continuidade do cuidado. Isso permite cuidados abrangentes e centrados na pessoa, promovendo recuperação humanizada em emergências pré-hospitalares.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A Teoria do Conforto de Kolcaba orienta profissionais de saúde na melhoria da recuperação física, emocional e espiritual das vítimas de trauma, proporcionando uma abordagem humanizada e completa em emergências extra-hospitalares.</p>2025-02-12T00:00:00+00:00Direitos de Autor (c) 2025 Revista de Enfermagem Referência