https://revistas.rcaap.pt/referencia/issue/feed Revista de Enfermagem Referência 2024-02-23T15:54:31+00:00 Tereza Barroso (Editora-Chefe) referencia@esenfc.pt Open Journal Systems <p><strong><u>AVISO</u></strong></p> <p>SISTEMA DE SUBMISSÃO DE ARTIGOS</p> <p>Decorrente do processo de transição da gestão do fluxo editorial da Revista de Enfermagem Referência (RER, ESEnfC ®) para a plataforma OJS (Open Journal Systems), esta plataforma está em actualização. </p> <p>Iniciamos o <strong>ano de 2023</strong> com a abertura da submissão de artigos à RER exclusivamente por esta plataforma. Sugerimos a consulta das Instruções aos Autores, bem como dos novos documentos necessários à submissão, disponíveis no separador <a href="https://revistas.rcaap.pt/referencia/AUTORES"><strong>Autores</strong></a>.</p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><strong>Revista</strong><strong><em> </em></strong><strong>de Enfermagem Referência (RER) </strong><span style="font-weight: 400;">é uma revista científica, </span><em><span style="font-weight: 400;">peer reviewed</span></em><span style="font-weight: 400;">, editada pela <a href="http://www.esenfc.pt/pt/uicisa">Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E)</a>, unidade acolhida pela <a href="https://www.esenfc.pt/pt">Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)</a>, avaliada e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A RER está indexada em diversas bases e redes nacionais e internacionais de grande relevância </span>(<strong>Scopus</strong>,<strong> SciELO Portugal</strong>,<strong> DOAJ</strong>,<strong> CINAHL via EBSCOHost</strong>,<strong> RCAAP</strong>,<strong> Latindex</strong>,<strong> Redalyc</strong>,<strong> ProQuest</strong>, …).</p> <p><span style="font-weight: 400;">A RER dirige-se a estudantes, investigadores, enfermeiros e outros profissionais da área da Saúde e da Educação, e tem como </span><strong>missão </strong><span style="font-weight: 400;">divulgar conhecimento científico produzido em</span><span style="font-weight: 400;"> Ciências da Saúde e Educação</span><span style="font-weight: 400;">, com ganhos em saúde e impacto no desenvolvimento científico da enfermagem. Exige-se que todos os artigos tenham profundidade científica, sejam originais e demonstrem clara relevância para o avanço científico da problemática em estudo a nível nacional e internacional. </span></p> https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31622 Dependência do uso de smartphones em alunos de enfermagem 2024-02-23T15:54:31+00:00 Annel González-Vázquez annel_10_7@hotmail.com Jonathan Hermayn Hernández-Valles Jonyhdzval@gmail.com Arodi Tizoc Marquez atizoc@uabc.edu.mx Josefina Sarai Candia Arredondo atizoc@uabc.edu.mx <p><strong>Enquadramento:</strong> Os telemóveis inteligentes estão permitem acesso imediato à informação. O vício no uso desses dispositivos é cada vez maior, os celulares inteligentes tornaram-se um elemento importante para os estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar a dependência do uso do <em>smartphone</em> em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo correlacional descritivo, a amostragem foi aleatória, a amostra foi calculada considerando nível de confiança de 0,05, poder de 90%, tamanho de efeito médio de 0,09, a amostra foi composta por 149 estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Resultados:</strong> O componente de uso, abuso e dependência de <em>smartphone</em> foi negativamente relacionado ao componente de traço de personalidade (<em>r<sub>s</sub></em> = -0,228; <em>p</em> = 0,005), o uso, abuso e dependência de <em>r<sub>s</sub></em> <em>smartphone </em>foi relacionado positivamente com gastos monetários (<em>r<sub>s</sub></em> = 0,376; <em>p</em> = 0,001).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Identificou-se que existe um alto uso de telefones móveis inteligentes, compreender a abrangência desse fenômeno pode ajudar a propor estratégias eficazes para prevenir o vício em celulares.</p> <p><strong> </strong></p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31274 Loyola Generativity Scale e Generative Behavior Checklist: Um estudo psicométrico com idosos espanhóis LGBT+ 2023-10-29T17:04:38+00:00 Tatiana Casado tatiana.casado@uib.es Liliana Sousa lilianax@ua.pt Sara Guerra sara.guerra@ua.pt Pedro Sá Couto p.sa.couto@ua.pt João Paulo Almeida Tavares joaoptavares@ua.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A generatividade tem sido associada à resiliência e à satisfação com a vida na velhice, incluindo entre a população lésbica, gay, bissexual e transgénero (LGBT+) mais velha.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar as propriedades psicométricas da Loyola <em>Generativity Scale</em> (LGS) e da <em>Generative Behavior Checklist</em> (GBC) para idosos espanhóis LGBT + (com mais de 50 anos).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo psicométrico com 141 idosos espanhóis LGBT+ com o objetivo de examinar a validade de construto (análise fatorial exploratória), a validade convergente e a fiabilidade (consistência interna) da LGS e da GBC.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os métodos de análise paralela e a análise fatorial exploratória sugeriram um modelo de dois fatores para ambos os instrumentos com boa adequação da amostra. A LGS explicou 45,1% da variância e apresentou uma consistência interna de 0,78. O GBC explicou 41,76% da variância e apresentou uma consistência interna de 0,879. Foi encontrada uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a satisfação com a vida e as escalas generativas. Foi também observada uma correlação positiva e significativa (<em>r<sub>s</sub></em> = 0,310) entre os dois instrumentos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Ambos os instrumentos demonstraram ser válidos e fiáveis para medir a generatividade em idosos espanhóis LGBT+.</p> 2024-03-22T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32841 Intervenção educativa para prevenção da remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em pediatria 2024-02-12T16:15:45+00:00 Ana Luiza da Silva Godeiro analugodeiro@gmail.com Lauriana Medeiros Costa Santos laurianamc@hotmail.com Elisângela Franco Oliveira Cavalcanti elisangelafranco2@gmail.com Juliana Teixeira Jales Menescal Pinto jujales@hotmail.com João Bosco Filho boscofilho38@gmail.com Anália Luana Sena Souza aluanasenas@gmail.com Rafaela Prudlik Mourad rafaela.prudlik.700@ufrn.edu.br <p><strong>Enquadramento:</strong> A participação da equipe de enfermagem nas intervenções educativas utilizando a metodologia da problematização melhora o conhecimento teórico, reduzindo o número de cateteres retirados precocemente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o efeito da intervenção educativa na equipa de enfermagem na unidade de terapia intensiva pediátrica na melhoria do conhecimento teórico sobre a prevenção de complicações que ocasionam a remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quase-experimental com aplicação de questionário antes e após intervenção educativa, com aplicação do teste t de Student Pareado, considerando-se o nível de significância de 95% e os valores de <em>p</em> &lt; 0,05 significativos</p> <p><strong>Resultados:</strong> Aumento do conhecimento teórico após intervenção, com aumento da média da pontuação dos técnicos em enfermagem de 5,30 (<em>DP</em> = 1,49) para 9,10 (<em>DP </em>= 1,79) e enfermeiros de 11,83 (<em>DP </em>= 2,12) para 20,67 (<em>DP</em> = 2,46).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Espera-se que esse conhecimento teórico sobre a prevenção de complicações se efetive no ato de cuidar, promovendo a melhoria da prática de manutenção e, consequentemente, redução das perdas prematuras do cateter.</p> 2024-06-18T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32771 Literacia em saúde da pessoa internada em serviço de cirurgia oncológica 2024-02-12T15:23:07+00:00 Maria Manuela Henriques Pereira Ferreira manuela.ferreira@essnortecvp.pt Elsa Clara Zagalo Miranda elsazagalo@sapo.pt Sandra Ferreira Santos ferreirasantossandra@gmail.com Diana Patrícia Monteiro Oliveira 4398@chuc.min-saude.pt Cláudia Bernardes Matos Dias cbmdias@gmail.com Sandra Conceição Reis Pádua Cruz scrpadua@gmail.com <p><strong>Enquadramento:</strong> A literacia em saúde (LS) é a capacidade da pessoa obter e traduzir informações a fim de manter e melhorar a saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o nível de LS da pessoa internada num hospital oncológico; avaliar a fiabilida de do instrumento <em>European Health Literacy Survey in Portuguese</em> (HLS-EU-PT).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal, quantitativo, descritivo e metodológico. Amostra de 188 pessoas internados num serviço de cirurgia oncológica entre maio e setembro de 2020, os dados foram colhidos através de formulário de caracterização sociodemográfica, de saúde e instrumento de avaliação da LS.</p> <p><strong>Resultados:</strong> O HLS-EU-PT apresentou elevado nível de consistência interna. Todos os domínios e níveis de processamento do instrumento se correlacionam positivamente entre si. Os participantes apresentam em média um nível problemático de LS.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados indiciam a necessidade de um maior investimento na capacitação da LS.<br />São necessários mais estudos nesta e noutras populações e contextos de prestação de cuidados de saúde, de forma a direcionar a prática de cuidados na resposta eficaz aos problemas de saúde.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32647 A satisfação da grávida com os cuidados das enfermeiras obstétricas durante a pandemia COVID-19 2023-12-14T17:37:35+00:00 Raquel Cerdeira raquelmcerdeira@gmail.com Maria Otília Zangão otiliaz@uevora.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> Em tempo de pandemia, as consultas de enfermagem de vigilância da gravidez sofreram alterações, nomeadamente na restrição de acompanhantes. Por esse motivo, é importante a avaliação da satisfação das grávidas com a assistência de enfermagem durante este contexto pandémico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a satisfação da grávida com a assistência das enfermeiras obstétricas nas consultas de vigilância da gravidez durante o contexto de pandemia COVID-19.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal descritivo de natureza quantitativa, com uma amostra de 196 grávidas.</p> <p>Aplicado a Escala de Satisfação dos Pacientes com a Assistência de Enfermagem (General Practice Nurse Satisfaction Scale - GPNS), constituída pelas dimensões: relacionamento interpessoal e comunicação, confiança, credibilidade e dedicação.</p> <p><strong>Resultados:</strong> As grávidas apresentam-se em média mais satisfeitas na dimensão relacionamento interpessoal e comunicação e menos satisfeitas na dimensão dedicação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As grávidas apresentam-se satisfeitas com a assistência de enfermagem percecionando a sua importância. Tal reforça a pertinência das consultas serem realizadas por um Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica.</p> 2024-03-13T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32491 Mães no período de situação pandémica por COVID-19: Das vivências às narrativas 2023-12-14T17:23:37+00:00 Beatriz Ferreira Almeida beatrizalmeida99@hotmail.com Inês Ferreira Duarte inesduarte2001@gmail.com Maria José Bilhastre Margarido mariajbilhastre@gmail.com Maria Margarida Romão Ferreira mariamrferreira@live.com.pt Carolina Miguel Graça Henriques carolina.henriques@ipleiria.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A pandemia por COVID-19 trouxe inúmeros desafios às mães de crianças e jovens até aos 18 anos de idade, pela gestão de responsabilidades a que o seu papel social se encontra inerente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender quais são os significados e os contextos das vivências de mães portuguesas de crianças e jovens adolescentes até aos 18 anos de idade, no período de situação pandémica por COVID-19;</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo, descritivo e retrospetivo recorrendo à análise de conteúdo de Bardin. Participaram no estudo 16 mulheres, mães de crianças e jovens adolescentes até aos 18 anos de idade.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram um total de nove categorias, sendo elas - Sentimentos; Perceção de saúde; Alterações no estado de saúde; Experiências marcantes; Significado das experiências; Dificuldade sentidas durante o período de situação pandémica; Dificuldades sentidas na educação; Dificuldade sentidas enquanto mãe e mulher e impactos na educação dos filhos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A maioria das mães entrevistadas considerou o período pandémico por COVID-19 como uma fase impactante nas suas vidas, originando ambivalência de sentimentos e contextos vivenciais distintos.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32450 Efetividade de um filme na ansiedade e medo de crianças em idade escolar submetidas a cirurgia 2023-11-08T13:54:20+00:00 Isabel Maria Ruiva Santos isabel.s@sapo.pt Luís Manuel da Cunha Batalha batalha@esenfc.pt Marília Costa Flora liaflora@gmail.com <p><strong>Enquadramento:</strong> A hospitalização e a cirurgia são consideradas pela criança como eventos ameaçadores e com repercussões no seu comportamento, nomeadamente ansiedade e medo.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a efetividade de um filme preparatório para procedimentos a realizar antes de uma cirurgia de ambulatório visando a redução da ansiedade e medo.</p> <p><strong>Metodologia</strong>: Estudo randomizado, controlado, envolvendo 60 crianças (6-14 anos), submetidas a cirurgia de ambulatório. O grupo de intervenção visualizou um filme no período pré-operatório e o grupo de controlo recebeu os cuidados habituais. A efetividade do filme foi medida através da escala de <em>ansiedade Children’s Anxiety Meter-State </em>e o medo pela escala <em>Children’s Fear Scale</em>.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Não se observaram diferenças significativas (<em>p</em> &gt; 0,05) entre o grupo de intervenção que visualizou o filme e o grupo de controlo que seguiu os cuidados pré-operatórios habituais.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Importa avaliar de forma precisa se os custos envolvidos nesta intervenção compensam os benefícios. Sugere-se mais investigação nesta área, ajustando outros programas que se revelem mais efetivos neste contexto.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32426 A perceção de líderes formais de enfermagem sobre a prática baseada na evidência 2023-10-29T17:12:11+00:00 Diana Santos dianagabrielasantos@gmail.com Daniela Cardoso dcardoso@esenfc.pt Ana Filipa Cardoso fcardoso@esenfc.pt Filipa Margarida Duque margaridaduquee@esenfc.pt Beatriz Fernandes beatrizlavos@gmail.com Rosário Caixeiro Sousa rosariocaixeirosousa@gmail.com António Fernando Amaral amaral@esenfc.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A implementação da Prática Baseada na Evidência (PBE) é crucial para a qualidade dos cuidados de enfermagem. As ações desenvolvidas pelos líderes formais são essenciais para implementar a PBE, tornando-se determinante conhecer as suas perceções.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer as perceções de líderes formais de enfermagem sobre a PBE.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a 17 líderes de três hospitais portugueses. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo e do software MAXQDA Analytics Pro 2022. Salvaguardados os pressupostos éticos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram dois temas com respetivas categorias - Conhecimento sobre PBE (Conceito de PBE, Impacto da PBE nos resultados em saúde e Autoperceção do conhecimento sobre PBE); Papel na implementação da PBE (comportamentos e caraterísticas).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os líderes descreveram a sua perceção sobre o Conceito de PBE e a relação do Impacto da PBE com resultados em saúde, a necessidade de conhecimento e o seu investimento formativo, bem como o seu papel neste processo. Futuros programas formativos deverão ser implementados nesta área.</p> 2024-04-29T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31983 Interrupções e distrações durante a preparação e administração de medicamentos de alto risco: Estudo transversal 2023-11-25T12:43:02+00:00 Olga Lucia Gaitan Gomez olga.gaitang@unilibre.edu.co Luz Stella Bueno-Robles lsbuenor@unal.edu.co Fabio Alberto Camargo-Figuera falcamfi@uis.edu.co Silvia Regina-Secoli secolisi@usp.br <p><strong>Enquadramento:</strong> Estudos indicam que as interrupções contribuem para erros clínicos e falhas em procedimentos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar as interrupções vivenciadas pelos enfermeiros durante a preparação e administração de medicamentos de alto risco.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo transversal numa unidade de cuidados intensivos e numa unidade de internamento. As interrupções vivenciadas pelos enfermeiros durante o processo de medicação foram observadas com a ajuda de duas <em>checklists</em>. A amostra foi selecionada por conveniência em abril e maio de 2019. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva no programa IBM SPSS <em>Statistics</em>, versão 24.0, enquanto os dados qualitativos foram tratados por meio da análise de conteúdo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Observaram-se 137 interrupções em 193 processos de medicação. A maioria das interrupções foi iniciada por outros membros da equipa de cuidados de saúde por meio de conversas. Estas interrupções foram maioritariamente prejudiciais e ocorreram durante a fase de preparação. A estratégia multitarefa foi utilizada para as gerir.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As interrupções ocorridas durante o processo de medicação eram maioritariamente associadas com comunicações profissionais e sociais. A sua relevância diferiu consoante a fase do processo.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31572 Stresse e ansiedade em estudantes de enfermagem: Efeito de um programa baseado em técnicas de relaxamento 2023-12-14T17:33:42+00:00 Jéssica Dias Costa jessica.dias.costa.95@gmail.com Rosa Cristina Correia Lopes rlopes@esenfc.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> O contexto de ensino clínico e a vivência da pandemia COVID-19 são potencialmente stressores e/ou ansiogénicos em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a eficácia do programa “Aprender a Relaxar” na redução do stresse e ansiedade em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo pré-experimental, longitudinal, com amostra de sete estudantes seguidos na consulta de ansiedade. Concebido e implementado Programa “Aprender a Relaxar” baseado nas técnicas de respiração diafragmática e relaxamento muscular progressivo, com oito sessões, em cinco semanas. Avaliação inicial, final e <em>follow-up</em> utilizada Escala de Perceção de Stresse e Questionário de Autoavaliação de Ansiedade de Zung.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Redução dos níveis de stresse entre avaliação inicial e avaliação final (<em>p</em> = 0,069) e diminuição significativa entre avaliação inicial e <em>follow-up</em> (<em>p</em> = 0,033). Diminuição significativa da ansiedade entre avaliação inicial e avaliação final (<em>p</em> = 0,033) e entre avaliação inicial e <em>follow-up</em> (<em>p</em> = 0,006).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Programa demonstrou efeito positivo na gestão do stresse, autocontrolo da ansiedade e sintomatologia associada, sendo um recurso terapêutico útil na intervenção com estudantes de enfermagem.</p> 2024-06-17T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33412 Resposta pré-hospitalar do enfermeiro da ambulância suporte imediato de vida à pessoa com dor torácica aguda 2024-02-21T11:50:21+00:00 Bruno Miguel Martins Gonçalves brunomgoncalves_@hotmail.com Carlos Pires Magalhães cmagalhaes@ipb.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A dor torácica aguda (DTA) é um sintoma comum na pessoa com síndrome coronária aguda (SCA) que requer frequentemente cuidados de emergência.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer o tempo de resposta pré-hospitalar e a atuação do enfermeiro da ambulância suporte imediato de vida nas ocorrências de DTA, na pessoa com suspeita de SCA, relativamente a dois distritos do interior norte de Portugal.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, analítico transversal, retrospetivo, de cariz quantitativo, numa amostra de 75 ocorrências.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificaram-se tempos totais longos na resposta pré-hospitalar, ultrapassando os 95 minutos em ambos os distritos e, no enfarte agudo miocárdio com elevação do segmento ST (EAMCSST), apresentando tempos médios de 131 ± 22,23 minutos, sucedido em 10,66% da amostra total. Os enfermeiros utilizaram o protocolo da dor torácica na generalidade das ocorrências (98,7%), realizaram eletrocardiograma (97,3%) e contribuíram para a melhoria dos sintomas (72%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O enfermeiro é essencial no diagnóstico e controlo da sintomatologia, mas os tempos de resposta, particularmente no EAMCSST, ultrapassam o recomendado para a realização do procedimento de eleição, a angioplastia.</p> 2024-05-31T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32774 Técnica Delphi na validação de intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com acidente vascular cerebral 2023-12-29T09:34:28+00:00 Catarina Isabel Almeida Conde catarinaconde94@hotmail.com Hugo Miguel Santos Duarte hugo.s.duarte@ipleiria.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A prevalência do acidente vascular cerebral continua elevada, sendo recomendada a existência de procedimentos clínicos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Validar, através da técnica Delphi, intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral em fase aguda, com um painel de especialistas.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Realizou-se uma pesquisa Survey, com base num estudo quantitativo-descritivo, sendo que uma revisão sistemática de literatura foi realizada previamente.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Amostra composta por seis especialistas. Realizadas duas rondas da técnica Delphi, foram validadas intervenções de Enfermagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral, em fase aguda, nomeadamente: correto encaminhamento tendo em conta o tempo de evolução dos sintomas; abordagem em sala de emergência (baseada na avaliação ABCDEFGH); vigilância e resposta a reações adversas durante e após trombólise.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A validação das intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral em fase aguda levou à elaboração de uma instrução de trabalho sólida, direcionada aos enfermeiros.</p> 2024-06-18T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32703 Suporte imediato de vida na pessoa em situação crítica: Contributos da intervenção do enfermeiro 2024-02-12T15:14:25+00:00 José Paulo Passos Miranda jpaulo.miranda@hotmail.com Márcio Daniel Dias Almeida Silva marciodanielsilva@gmail.com Clementina Sousa clementinalongarito@ess.ipvc.pt José Magalhães jose.magalhaes@inem.pt Luís Carlos Carvalho Graça luisgraca@ess.ipvc.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> As ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) possibilitam ao enfermeiro capacidade de intervenção em contexto pré-hospitalar, suportada pelo seu conhecimento técnico-científico, protocolos complexos de atuação e regulação médica por telemedicina.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar os contributos da intervenção dos enfermeiros SIV, na evolução do estado clínico da pessoa em situação crítica (PSC).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, retrospetivo, realizado em meios SIV, na região norte de Portugal. Analisados 574 registos clínicos eletrónicos, entre 01 de novembro e 31 de dezembro de 2019, que correspondem ao mesmo número de pessoas avaliadas. Utilizada a escala National Early Warning Score (NEWS) para avaliar a evolução clínica da PSC.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Observou-se uma evolução positiva do score NEWS da PSC, após a intervenção do enfermeiro SIV (<em>M</em> = 4,43 ± 3,901 <em>vs</em> 3,34 ± 3,329; <em>sig</em> &lt; 0,001). Em sentido inverso, o risco clínico diminuiu significativamente após a intervenção do enfermeiro.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Demonstrou-se a relevância da intervenção do enfermeiro SIV no contexto pré hospitalar, enquanto garantia de segurança, qualidade e melhoria contínua dos cuidados à PSC.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32565 Prevalência, incidência e caracterização sociodemográfica e clínica das pessoas com estoma de eliminação em Portugal 2023-11-07T17:22:16+00:00 Ana Sofia Lopes Dias anasofia.dias@convatec.com Igor Emanuel Soares Pinto isp.igor@gmail.com Sílvia Maria Moreira Queirós silvia.queiros86@gmail.com Rúben Duarte Pereira ruben.pereira@anf.pt Zilda Mendes zilda.mendes@anf.pt Sónia Romano sonia.romano@anf.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> Dados que caracterizam as pessoas com estoma em Portugal são escassos. Estabelecer estimativas epidemiológicas pode melhorar o conhecimento sobre esta população e adaptar modelos de cuidados de saúde.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Estimar a prevalência e incidência de pessoas com estoma de eliminação em Portugal em 2021.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, longitudinal e retrospetivo, a partir de uma base de dados de dispensa de dispositivos para ostomia.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Em 2021, o número estimado de pessoas com pelo menos um estoma foi de 22.045. Entre estes, 19.793 [IC95%:19.599;19.994] tinham um estoma de eliminação. Na sua maioria eram homens (61,4%), em média tinham 70,5 anos e residiam preferencialmente na região interior do país. O tipo de estoma de eliminação mais prevalente foi a colostomia (48,8%). A incidência estimada de novos casos foi de 6.622, sendo 5.834 [IC95%:5.680; 5.984] referentes a estomas de eliminação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Estes resultados permitiram caracterizar o perfil das pessoas com estoma de eliminação em Portugal. Poderão ser úteis para ajustar os programas de prevenção/acompanhamento em saúde desta população e ainda alocar recursos especializados.</p> 2024-03-26T00:00:00+00:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32475 Ventilação não invasiva em pessoas internadas em serviços de medicina: Estudo retrospetivo 2024-01-18T14:51:39+00:00 Natália Soares Silva nataliasilva@ua.pt Catarina Salomé Dias Baptista enfcatarinasalome@gmail.com Elsa Maria Oliveira Pinheiro Melo elsamelo@ua.pt João Paulo Almeida Tavares joaoptavares@ua.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> A ventilação não invasiva (VNI) constitui uma estratégia terapêutica à pessoa cominsuficiência respiratória aguda (IRA).</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas, das pessoas internadas namedicina interna, e a adaptação e complicações da VNI.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional retrospetivo de coorte, com amostra de 239 pessoas. A colheita dedados foi efetuada através de registos eletrónicos no SClínico, utilizando um guia de extração de dados.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se que 25,1% das pessoas estavam inadaptadas à VNI, associando-se significativamente com a alimentação oral, confusão e uso de contenção mecânica. As complicações verificaram-se em 33,5% da amostra, sendo as mais frequentes secreções, lesão no nariz e vómitos. Constatou-se uma associação estatisticamente significativa entre o número de complicações e pessoas alimentadas por sonda nasogástrica (SNG), confusas, com medidas de contenção mecânica e a utilizarem máscara oro-nasal.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A vigilância da pessoa submetida a VNI deve ser assegurada por uma equipa de enfermagem especializada. Devem ser implementados protocolos conducentes à prevenção de complicações e promotores de adaptabilidade à VNI.</p> 2024-07-03T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32445 Adaptação e validação do instrumento Coping Behaviour Inventory para o idioma português europeu 2023-12-31T10:32:49+00:00 Fernanda Loureiro floureiro@egasmoniz.edu.pt Ricardo Antunes riantunes@egasmoniz.edu.pt Vanessa Antunes vantunes@egasmoniz.edu.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> Os estudantes de enfermagem estão sujeitos a stress ao longo do curso de enfermagem sobretudo durante a prática clínica. O conhecimento das estratégias de <em>coping </em>utilizadas permite identificar recursos para mitigar o stress a que estes estão sujeitos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Traduzir e validar o instrumento <em>Coping Behaviour Inventory</em> para o idioma português europeu.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo metodológico onde foi utilizada uma amostra não probabilística de 113 estudantes dos 4 anos do curso de licenciatura em enfermagem. Para a aferição das propriedades psicométricas do instrumento foi determinada a validade de construto da escala pelo método de análise de componentes principais e a consistência interna pelo cálculo do coeficiente alfa de Cronbach.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Pela análise fatorial exploratória foram extraídos quatro fatores comuns que explicam 57,5% da variância retida sendo o valor alfa de Cronbach para a escala total de 0,668.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O Inventário de comportamentos de <em>coping</em> apresenta características psicométricas adequadas no idioma português europeu, sendo um instrumento fiável na avaliação das estratégias de<em> coping</em> utilizadas pelos estudantes de enfermagem.</p> 2024-05-15T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32425 Fatores indutores de stress nos estudantes de enfermagem em ensino clínico: Scoping review 2024-02-21T11:17:57+00:00 Jacinta Maria Pisco Alves Gomes s-jmpagomes@ucp.pt Samuel Sampaio Sousa s-samsamsousa@ucp.pt Luís Sá lsa@ucp.pt <p><strong>Enquadramento:</strong> Os estudantes de Enfermagem relatam fatores associados a elevados níveis de stress em ensino clínico (EC) e que são comumente experienciados neste processo de ensino aprendizagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Mapear a evidência científica sobre os fatores indutores de stress nos estudantes de enfermagem</p> <p>em ensino clínico.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> <em>Scoping review</em> baseada no método de <em>Joanna Briggs Institute</em> (JBI). Utilizada a mnemónica PCC para dimensionar a população, conceito e contexto. No processo de seleção, extração e análise dos artigos, estiveram envolvidos dois revisores independentes.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Da pesquisa efetuada foram incluídos 17 estudos. Foram identificados fatores que integram aspetos pessoais e profissionais, fatores relacionados com o ambiente/estrutura do EC e a sua organização, bem como fatores associados aos sistemas de apoio, nomeadamente ao modelo de supervisão que acompanha este processo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os fatores de stress influenciam o processo de ensino aprendizagem dos estudantes em EC, por isso, devem ser desenvolvidas estratégias de ensino que permitam assegurar a efetividade no desenvolvimento de competências dos estudantes em EC.</p> 2024-06-18T00:00:00+01:00 Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência