Revista de Enfermagem Referência
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<p><strong><u>AVISO</u></strong></p> <p>SISTEMA DE SUBMISSÃO DE ARTIGOS</p> <p>Decorrente do processo de transição da gestão do fluxo editorial da Revista de Enfermagem Referência (RER, ESEnfC ®) para a plataforma OJS (Open Journal Systems), esta plataforma está em actualização. </p> <p>Iniciamos o <strong>ano de 2023</strong> com a abertura da submissão de artigos à RER exclusivamente por esta plataforma. Sugerimos a consulta das Instruções aos Autores, bem como dos novos documentos necessários à submissão, disponíveis no separador <a href="https://revistas.rcaap.pt/referencia/AUTORES"><strong>Autores</strong></a>.</p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><strong>Revista</strong><strong><em> </em></strong><strong>de Enfermagem Referência (RER) </strong><span style="font-weight: 400;">é uma revista científica, </span><em><span style="font-weight: 400;">peer reviewed</span></em><span style="font-weight: 400;">, editada pela <a href="http://www.esenfc.pt/pt/uicisa">Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E)</a>, unidade acolhida pela <a href="https://www.esenfc.pt/pt">Escola Superior de Enfermagem de Coimbra (ESEnfC)</a>, avaliada e financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). A RER está indexada em diversas bases e redes nacionais e internacionais de grande relevância </span>(<strong>Scopus</strong>,<strong> SciELO Portugal</strong>,<strong> DOAJ</strong>,<strong> CINAHL via EBSCOHost</strong>,<strong> RCAAP</strong>,<strong> Latindex</strong>,<strong> Redalyc</strong>,<strong> ProQuest</strong>, …).</p> <p><span style="font-weight: 400;">A RER dirige-se a estudantes, investigadores, enfermeiros e outros profissionais da área da Saúde e da Educação, e tem como </span><strong>missão </strong><span style="font-weight: 400;">divulgar conhecimento científico produzido em</span><span style="font-weight: 400;"> Ciências da Saúde e Educação</span><span style="font-weight: 400;">, com ganhos em saúde e impacto no desenvolvimento científico da enfermagem. Exige-se que todos os artigos tenham profundidade científica, sejam originais e demonstrem clara relevância para o avanço científico da problemática em estudo a nível nacional e internacional. </span></p>Unidade de Investigação em Ciências da Saúde: Enfermagem (UICISA: E)pt-PTRevista de Enfermagem Referência0874-0283Escala ALONE para a população idosa portuguesa: Tradução, adaptação cultural, validade de conteúdo e validade facial
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33676
<p><strong>Enquadramento:</strong> A solidão nos idosos é uma preocupação de saúde pública que requer deteção precoce para intervenções eficazes. A escala ALONE é breve (cinco itens) e fiável, prometendo utilidade clínica.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Tradução, adaptação cultural, validade de conteúdo e validade facial da escala ALONE para idosos portugueses residentes na comunidade ( ≥ 65 anos).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Este estudo metodológico compreendeu três fases: (a) tradução e adaptação cultural; (b) avaliação da validade de conteúdo com 15 especialistas (índice de validade de conteúdo, IVC); e (c) avaliação da validade facial através de entrevistas semiestruturadas com oito idosos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Alcançou-se equivalência linguística com a escala ALONE original. Os itens demostraram forte validade de conteúdo (IVC ≥ 0,8, IVC médio de 0,97, concordância universal de 0,71, kappa excelente). A validade facial mostrou que a escala ALONE deteta sentimentos de solidão, é útil e fácil de compreender e responder.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A escala ALONE, traduzida e culturalmente adaptada, é válida para avaliar a solidão nos idosos portugueses em contextos comunitários.</p>Sara GuerraLiliana SousaSofia Lurdes Rosas SilvaMaria Rosário Jesus MartinsJoão Paulo Almeida Tavares
Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência
2024-09-232024-09-231710.12707/RVI23.137.33676Estilos de vida em adolescentes portugueses: Aplicação do FANTASTICO
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36656
<p><strong>Enquadramento:</strong> A transição escolar para o segundo ciclo no ensino básico, caracteriza-se por várias mudanças sobre as quais os adolescentes experienciam diversos desafios sociais, emocionais e relacionais que são passiveis de influenciar o seu estilo de vida saudável.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o estilo de vida dos adolescentes que frequentam o segundo ciclo do ensino básico na Região Autónoma da Madeira.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo-correlacional, transversal, amostra probabilística de 170 adolescentes de cinco escolas do Arquipélago da Madeira, com recurso ao instrumento O Meu Estilo de Vida FANTASTICO.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Participantes, maioritariamente adolescentes com 10 anos de idade (77,10%). A mensuração do estilo de vida revelou que 56,5% deles, se posiciona no nível Muito Bom. As áreas menos positivas referem-se à Atividade Física e Social, Imagem Interior, Nutrição e ainda ao nível do Controlo da Saúde e Sexualidade.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A avaliação dos Estilos de Vida dos adolescentes permitiu caraterizar este grupo populacional, dando origem a focos de intervenção considerados extremamente relevantes para a implementação de intervenções de promoção da saúde.</p>Filipe Rodrigues-PiresConstança FestasJoão Amado
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2024-12-192024-12-191710.12707/RVI24.74.36656Ventilação não invasiva em pessoas internadas em serviços de medicina: Estudo retrospetivo
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32475
<p><strong>Enquadramento:</strong> A ventilação não invasiva (VNI) constitui uma estratégia terapêutica à pessoa cominsuficiência respiratória aguda (IRA).</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a relação entre as variáveis sociodemográficas e clínicas, das pessoas internadas namedicina interna, e a adaptação e complicações da VNI.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional retrospetivo de coorte, com amostra de 239 pessoas. A colheita dedados foi efetuada através de registos eletrónicos no SClínico, utilizando um guia de extração de dados.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se que 25,1% das pessoas estavam inadaptadas à VNI, associando-se significativamente com a alimentação oral, confusão e uso de contenção mecânica. As complicações verificaram-se em 33,5% da amostra, sendo as mais frequentes secreções, lesão no nariz e vómitos. Constatou-se uma associação estatisticamente significativa entre o número de complicações e pessoas alimentadas por sonda nasogástrica (SNG), confusas, com medidas de contenção mecânica e a utilizarem máscara oro-nasal.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A vigilância da pessoa submetida a VNI deve ser assegurada por uma equipa de enfermagem especializada. Devem ser implementados protocolos conducentes à prevenção de complicações e promotores de adaptabilidade à VNI.</p>Natália Soares SilvaCatarina Salomé Dias BaptistaElsa Maria Oliveira Pinheiro MeloJoão Paulo Almeida Tavares
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2024-07-032024-07-031910.12707/RVI23.95.32475Promoção da saúde mental materna perinatal: Protótipo de curso de intervenção em cuidados de saúde primários
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34656
<p><strong>Enquadramento:</strong> Estudos nacionais e internacionais evidenciam a necessidade de promoção da saúde mental materna (SMM) na transição para a maternidade. As perturbações mentais deste período afetam mães, pais e filhos em desenvolvimento tornando-se um problema de saúde pública.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Desenvolver um protótipo de curso de promoção da SMM no período perinatal, para contextos de Cuidados de Saúde Primários (CSP).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo, descritivo, com três grupos focais (N = 29): grávidas e companheiros; mães e companheiros, com filhos até 12 meses; profissionais de saúde dos CSP. Informação transcrita, analisada por análise temática indutiva com recurso ao NVivo-12. Cumpridos pressupostos éticos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A partir das vivências emocionais maternas, fatores de risco e protetores percecionados e sugestões de áreas temáticas, foram identificadas as componentes do protótipo integrando oito áreas temáticas a serem desenvolvidas no Curso de promoção da SMM, em contexto de CSP, na gravidez e pós-parto, até 12 meses.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Este estudo contribuiu para o desenho do protótipo de um curso de promoção da SMM em CSP, no período perinatal.</p>Maria Graça Gonçalves Bento SebastiãoAna Paula Teixeira Almeida Vieira MonteiroAna Paula Forte Camarneiro
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2024-11-202024-11-201910.12707/RVI24.26.34656Prevalência de COVID-19 e sintomas pós-infeção entre os profissionais de enfermagem na atenção primária à saúde
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33554
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os profissionais de enfermagem são grupos de risco para a COVID-19, por estarem na linha de frente na prestação de cuidados à saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> identificar a prevalência de COVID-19 e de sintomas pós-infeção entre os profissionais de enfermagem na atenção primária à saúde e os fatores associados.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal realizado com profissionais de enfermagem na atenção primária à saúde de uma região do Rio Grande do Sul. A colheita de dados ocorreu em 2022 por meio de formulário eletrónico.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Dentre os profissionais testados para COVID-19 (83,8%), 43,8% positivaram numa ocasião e 16,4% tiveram reinfeção; 39,6% manifestaram sintomas pós-infeção, destacando-se perda de memória ou dificuldade de concentração, seguido de dores no corpo, perda de olfato e/ou paladar e outros. A prevalência de COVID-19 e sintomas pós- COVID-19 foi maior entre os profissionais de enfermagem com uso de medicação contínua e diagnóstico médico de patologia crónica.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Sugerem-se estratégias de acompanhamento da saúde dos profissionais de enfermagem.<br />Os resultados contribuem para o enfrentamento de futuras crises sanitárias.</p>Mariana Sandri GazzoniAngela Maria BrustolinMarciane KesslerCibele Sandri ManfrediniElaine ThuméAna Paula Demarco Resende Esmelindro Zaions
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2024-08-072024-08-071910.12707/RVI23.129.33554Fatores de risco no desenvolvimento de úlcera por pressão em unidades de cuidados intensivos: Estudo observacional
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36580
<p><strong>Enquadramento:</strong> A pessoa em situação crítica no contexto da medicina intensiva apresenta maior vulnerabilidade para desenvolver úlceras por pressão (UPP).</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar os fatores de risco no desenvolvimento de UPP nos doentes internados em cuidados intensivos.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, longitudinal, retrospetivo, de natureza quantitativa. Foram analisados 116 doentes, entre junho e dezembro de 2020, internados por mais de 10 dias numa unidade de cuidados intensivos, em três momentos distintos, o dia da admissão (DO), o 10º dia (D1O) e o momento da alta (DALTA). Nesta análise incluímos variáveis principais e secundárias.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os 116 doentes apresentavam uma média de idades de 58,98 anos e 49,7% desenvolveram uma UPP. Houve uma associação estatisticamente significativa entre o desenvolvimento de UPP a presença de dispositivos (SNG, VMI, imobilização cervical e cateter vesical), nos doentes com alteração do estado de consciência, em ECMO com suporte de aminas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A vulnerabilidade é evidente perante os fatores identificados. O seu conhecimento permite a prescrição de intervenções de enfermagem que resultem na prevenção de UPP.</p>Mário Rui Araújo RibeiroMaria Nilza NogueiraCeleste BastosCristina Carvalho Pinto
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2024-12-162024-12-161810.12707/RVI24.70.36580Adaptação e validação do instrumento Coping Behaviour Inventory para o idioma português europeu
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32445
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os estudantes de enfermagem estão sujeitos a stress ao longo do curso de enfermagem sobretudo durante a prática clínica. O conhecimento das estratégias de <em>coping </em>utilizadas permite identificar recursos para mitigar o stress a que estes estão sujeitos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Traduzir e validar o instrumento <em>Coping Behaviour Inventory</em> para o idioma português europeu.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo metodológico onde foi utilizada uma amostra não probabilística de 113 estudantes dos 4 anos do curso de licenciatura em enfermagem. Para a aferição das propriedades psicométricas do instrumento foi determinada a validade de construto da escala pelo método de análise de componentes principais e a consistência interna pelo cálculo do coeficiente alfa de Cronbach.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Pela análise fatorial exploratória foram extraídos quatro fatores comuns que explicam 57,5% da variância retida sendo o valor alfa de Cronbach para a escala total de 0,668.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O Inventário de comportamentos de <em>coping</em> apresenta características psicométricas adequadas no idioma português europeu, sendo um instrumento fiável na avaliação das estratégias de<em> coping</em> utilizadas pelos estudantes de enfermagem.</p>Fernanda LoureiroRicardo AntunesVanessa Antunes
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2024-05-152024-05-151810.12707/RVI23.93.32445Qualidade de vida da equipa de enfermagem em tempos de COVID-19: Um estudo qualitativo
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34555
<p><strong>Enquadramento:</strong> A pandemia da COVID-19 teve vários efeitos e consequências para os enfermeiros, o que teve um impacto negativo em sua qualidade de vida.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender a perceção da qualidade de vida dos enfermeiros de plantão durante o período de pandemia numa unidade de emergência.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo e fenomenológico. A amostra foi composta por sete profissionais e técnicos de enfermagem. As informações foram obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas via Microsoft Teams®. A análise foi realizada sob a perspetiva do filósofo Martin Heidegger e da teórica Dorothea Orem.</p> <p><strong>Resultados:</strong> surgiram perceções do trabalho em turnos em tempos de COVID-19, que foram categorizadas em efeitos sobre a saúde física e mental, efeitos sobre o ambiente familiar e social e <em>déficit</em> de autocuidado em termos de alimentação e descanso.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A pandemia da COVID-19 teve vários efeitos e consequências para os enfermeiros, o que teve um impacto negativo em sua qualidade de vida.</p>Katherinne Estrada ZapataPaola Ayala NarváezMaría José Aguirre NúñezYissella Carvajal CastroJaviera Bravo MunõzMaría Elisa Cespedes OrellanaPaulo Martinez Melendez
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2024-11-072024-11-071610.12707/RVI24.20.34555Resposta pré-hospitalar do enfermeiro da ambulância suporte imediato de vida à pessoa com dor torácica aguda
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33412
<p><strong>Enquadramento:</strong> A dor torácica aguda (DTA) é um sintoma comum na pessoa com síndrome coronária aguda (SCA) que requer frequentemente cuidados de emergência.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer o tempo de resposta pré-hospitalar e a atuação do enfermeiro da ambulância suporte imediato de vida nas ocorrências de DTA, na pessoa com suspeita de SCA, relativamente a dois distritos do interior norte de Portugal.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, analítico transversal, retrospetivo, de cariz quantitativo, numa amostra de 75 ocorrências.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificaram-se tempos totais longos na resposta pré-hospitalar, ultrapassando os 95 minutos em ambos os distritos e, no enfarte agudo miocárdio com elevação do segmento ST (EAMCSST), apresentando tempos médios de 131 ± 22,23 minutos, sucedido em 10,66% da amostra total. Os enfermeiros utilizaram o protocolo da dor torácica na generalidade das ocorrências (98,7%), realizaram eletrocardiograma (97,3%) e contribuíram para a melhoria dos sintomas (72%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O enfermeiro é essencial no diagnóstico e controlo da sintomatologia, mas os tempos de resposta, particularmente no EAMCSST, ultrapassam o recomendado para a realização do procedimento de eleição, a angioplastia.</p>Bruno Miguel Martins GonçalvesCarlos Pires Magalhães
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2024-05-312024-05-311810.12707/RVI23.123.33412Literacia em saúde na pessoa com doença renal crónica em programa regular de hemodiálise
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36239
<p><strong>Enquadramento:</strong> O aumento da prevalência da doença renal crónica nos últimos anos levou ao seu reconhecimento como um problema de saúde pública, enquanto a literacia em saúde ganhou destaque no campo da saúde pública</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a literacia em saúde na pessoa com doença renal crónica em programa regular de hemodiálise.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo de abordagem quantitativa, descritivo transversal usando a versão portuguesa do <em>European Health Literacy Survey</em> (HLS-EU-PT). A amostra incluiu 268 doentes com idades compreendidas entre os 25 e os 90 anos, em sete clínicas de Portugal continental.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Observamos que 74% da nossa amostra apresentava literacia em saúde limitada. Além disso, verificou-se que as habilitações académicas (<em>p</em> < 0,001) e a idade (<em>p</em> < 0,001) estavam significativamente associadas aos níveis de literacia. Na análise do HLS-EU-PT aplicado à nossa amostra, todos os índices apresentaram scores inferiores e com relevância estatística quando comparados à restante população portuguesa.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Ficou evidente a necessidade de desenvolver estratégias eficazes para melhorar os níveis de literacia em saúde em pessoas com insuficiência renal.</p>Abilio SilvaRui PimentaJoão Frazão
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2024-12-162024-12-161810.12707/RVI24.60.36239Validação de protocolo de recolha e preservação de vestígios forenses na urgência: Técnica de Delphi
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33125
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os enfermeiros na urgência desempenham um papel fundamental na investigação de crimes, colaborando com os órgãos de Polícia Criminal na colheita de evidências forenses. Esta responsabilidade exige conhecimentos, técnicas e equipamentos adequados. A articulação entre os cuidados de saúde e o sistema jurídico processual, previne a destruição desnecessária de provas, melhorando os resultados na investigação.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Construir um protocolo de intervenções de recolha e preservação de vestígios forenses para o serviço de urgência; validar o conteúdo do referido protocolo.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo metodológico quantitativo com abordagem descritiva, com recurso à Técnica Delphi realizado com 24 peritos (sete enfermeiros, dois elementos da Guarda Nacional Republicana, seis pertencentes à Polícia Judiciária e nove elementos da Polícia de Segurança Pública). Para a validade de conteúdo utilizou-se o índice de validade de conteúdo = 0,75.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Após a segunda ronda determinou-se um índice de validade de conteúdo de 0,89, para os 19 itens do protocolo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O protocolo foi considerado um instrumento essencial para melhorar a recolha e preservação de vestígios na urgência.</p>Luís Miguel Correia GonçalvesMaria dos Anjos Coelho Rodrigues DixeSusana Maria Sobral Mendonça
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2024-09-112024-09-111710.12707/RVI23.119.33125Efetividade de um programa de estimulação cognitiva individual na pessoa idosa com deterioração cognitiva
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35987
<p><strong>Enquadramento:</strong> O número de pessoas com demência aumenta significativamente com o processo de envelhecimento, contudo, este pode ser retardado através de intervenções não farmacológicas, como a estimulação cognitiva.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a efetividade da Estimulação Cognitiva Individual na cognição, qualidade de vida, sintomas neuropsiquiátricos, bem como na qualidade da relação entre a pessoa com demência e cuidador.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo quase-experimental, com a duração de 12 semanas. O programa de estimulação cognitiva, designado “Fazer a Diferença 3”, foi implementado a pessoas com demência a residirem na comunidade. A avaliação dos <em>outcomes </em>de interesse foi realizada no pré e pós-intervenção.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Após a aplicação do programa, verificaram-se melhorias estatisticamente significativa nos sintomas neuropsiquiátricos (<em>p</em> = 0,042) e na cognição (<em>p </em>= 0,038).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Sugere-se a forte disseminação e implementação deste tipo de intervenções, pelos ganhos que promove nas pessoas idosas com deterioração cognitiva.</p>Joana Filipa Cunha RodriguesDiana Gabriela Simões Marques SantosSusana Maria Moreira RochaCarla Isabel Mota CarvalhoPaulo Santos-CostaIsabel Maria Assunção GilRosa Carla Gomes Silva
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2024-12-162024-12-161910.12707/RVI24.59.35987Interrupções e distrações durante a preparação e administração de medicamentos de alto risco: Estudo transversal
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31983
<p><strong>Enquadramento:</strong> Estudos indicam que as interrupções contribuem para erros clínicos e falhas em procedimentos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar as interrupções vivenciadas pelos enfermeiros durante a preparação e administração de medicamentos de alto risco.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo transversal numa unidade de cuidados intensivos e numa unidade de internamento. As interrupções vivenciadas pelos enfermeiros durante o processo de medicação foram observadas com a ajuda de duas <em>checklists</em>. A amostra foi selecionada por conveniência em abril e maio de 2019. Os dados quantitativos foram analisados através de estatística descritiva no programa IBM SPSS <em>Statistics</em>, versão 24.0, enquanto os dados qualitativos foram tratados por meio da análise de conteúdo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Observaram-se 137 interrupções em 193 processos de medicação. A maioria das interrupções foi iniciada por outros membros da equipa de cuidados de saúde por meio de conversas. Estas interrupções foram maioritariamente prejudiciais e ocorreram durante a fase de preparação. A estratégia multitarefa foi utilizada para as gerir.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As interrupções ocorridas durante o processo de medicação eram maioritariamente associadas com comunicações profissionais e sociais. A sua relevância diferiu consoante a fase do processo.</p>Olga Lucia Gaitan GomezLuz Stella Bueno-RoblesFabio Alberto Camargo-FigueraSilvia Regina-Secoli
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2024-05-152024-05-151710.12707/RVI23.83.31983A inteligência emocional percebida em estudantes do ensino superior de cursos de saúde
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32863
<p><strong>Enquadramento:</strong> A inteligência emocional percebida (IEP) é a habilidade para compreender emoções, aspeto crucial em contextos académicos, pois sabe-se que os estudantes com maior IEP apresentam melhores performances pessoais e profissionais</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar níveis de IEP em estudantes de cursos superiores da área da saúde, numa instituição de ensino superior em Portugal.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo, com uma amostra não probabilística por conveniência com 94 estudantes. Aplicado questionário eletrónico com questões sociodemográficas e a Escala Trait Meta-Mood Scale-24 (TMMS-24).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verificou-se que o valor médio de IEP dos estudantes foi de 85,90 [24,120], sendo os estudantes com mais idade e a frequentarem mestrados os que apresentaram valores mais elevados de IEP. Dos mestrandos, os estudantes do curso de Cuidados Paliativos, apresentaram valores de IEP mais elevados.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Sugere-se o desenvolvimento de projetos conjuntos entre instituições de ensino superior, e de saúde assim como decisores políticos que apoiem os estudantes no desenvolvimento da IEP.</p>Clarisse Marisa da Costa Pais de Almeida LopesLiliana Sofia Alexandre AlmeidaMicaela Guerra JordãoSónia Santos PintoHugo Miguel Santos DuarteCristina Costeira
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2024-11-142024-11-141810.12707/RVI23.110.32863Perceção dos enfermeiros relativamente ao envolvimento da família nos cuidados à criança em situação crítica
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35756
<p><strong>Enquadramento:</strong> Envolver a família no cuidado à criança em situação crítica, apresenta potencialidades na tríade criança, família e enfermeiro, fomentando a proximidade, segurança e suporte emocional.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar a perceção dos enfermeiros relativamente ao envolvimento da família nos cuidados à criança em situação crítica.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo exploratório descritivo, natureza qualitativa, tendo participado 26 enfermeiros, em quatro grupos focais, de uma Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos, de um Centro Hospitalar.<br />Para a análise e tratamento de dados recorreu-se à análise de conteúdo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram três categorias - Práticas utilizadas; Estratégias de envolvimento; Tipologia de cuidados. Os participantes utilizam a avaliação das competências e capacitação dos familiares como práticas, subjacentes a um conjunto de requisitos. A supervisão das atividades, informar para a tomada de decisão, a negociação e a personalização da unidade são estratégias utilizadas, mas nem sempre aplicáveis em toda a tipologia de cuidados.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Envolver a família nos cuidados é essencial, no entanto os enfermeiros experienciam múltiplos constrangimentos, que tentam minimizar através de práticas, as quais ditam o envolvimento no cuidado.</p>Tânia Filipa Cardoso MeloMaria Isabel Domingues Fernandes
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2024-11-222024-11-221610.12707/RVI24.56.35756Stresse e ansiedade em estudantes de enfermagem: Efeito de um programa baseado em técnicas de relaxamento
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31572
<p><strong>Enquadramento:</strong> O contexto de ensino clínico e a vivência da pandemia COVID-19 são potencialmente stressores e/ou ansiogénicos em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a eficácia do programa “Aprender a Relaxar” na redução do stresse e ansiedade em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo pré-experimental, longitudinal, com amostra de sete estudantes seguidos na consulta de ansiedade. Concebido e implementado Programa “Aprender a Relaxar” baseado nas técnicas de respiração diafragmática e relaxamento muscular progressivo, com oito sessões, em cinco semanas. Avaliação inicial, final e <em>follow-up</em> utilizada Escala de Perceção de Stresse e Questionário de Autoavaliação de Ansiedade de Zung.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Redução dos níveis de stresse entre avaliação inicial e avaliação final (<em>p</em> = 0,069) e diminuição significativa entre avaliação inicial e <em>follow-up</em> (<em>p</em> = 0,033). Diminuição significativa da ansiedade entre avaliação inicial e avaliação final (<em>p</em> = 0,033) e entre avaliação inicial e <em>follow-up</em> (<em>p</em> = 0,006).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Programa demonstrou efeito positivo na gestão do stresse, autocontrolo da ansiedade e sintomatologia associada, sendo um recurso terapêutico útil na intervenção com estudantes de enfermagem.</p>Jéssica Dias CostaRosa Cristina Correia Lopes
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2024-06-172024-06-171810.12707/RVI23.75.31572Um olhar das enfermeiras obstétricas sobre os sentimentos das parturientes durante a pandemia de COVID-19
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34110
<p><strong>Enquadramento:</strong> A pandemia de COVID-19 trouxe implicações negativas para a saúde mental das gestantes, parturientes e puérperas.</p> <p>Objetivo: Conhecer as perceções das enfermeiras obstétricas sobre os sentimentos das parturientes durante a pandemia de COVID-19.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo e qualitativo, com 22 enfermeiras obstétricas do Estado do Rio de Janeiro (Brasil). Os dados foram colhidos de maio a julho de 2021, por meio de entrevistas individuais, e submetidos à análise de conteúdo temática.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Medo, ansiedade, apreensão, angústia e receio associaram-se às preocupações com a nova doença, às incertezas de parir no hospital e à escassez de informações no pré-natal. As restrições à presença de acompanhantes e visitas geraram a sensação de abandono e frustração, potencializando o sofrimento das parturientes.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A pandemia acentuou vulnerabilidades emocionais, interferiu no exercício da cidadania e na produção de subjetividades na vivência do parto, apontado para a relevância dos cuidados das enfermeiras obstétricas, que valorizam os aspetos emocionais das parturientes.</p>Juliana Amaral Prata Jane Márcia ProgiantiJuliane Feitosa TeixeiraSophia Santana ReisAlessandra TeixeiraMariana Leal Marcolino Oliveira Débora Cecília Chaves Oliveira
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2024-09-132024-09-131710.12707/RVI23.152.34110Técnica Delphi na validação de intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com acidente vascular cerebral
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32774
<p><strong>Enquadramento:</strong> A prevalência do acidente vascular cerebral continua elevada, sendo recomendada a existência de procedimentos clínicos.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Validar, através da técnica Delphi, intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral em fase aguda, com um painel de especialistas.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Realizou-se uma pesquisa Survey, com base num estudo quantitativo-descritivo, sendo que uma revisão sistemática de literatura foi realizada previamente.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Amostra composta por seis especialistas. Realizadas duas rondas da técnica Delphi, foram validadas intervenções de Enfermagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral, em fase aguda, nomeadamente: correto encaminhamento tendo em conta o tempo de evolução dos sintomas; abordagem em sala de emergência (baseada na avaliação ABCDEFGH); vigilância e resposta a reações adversas durante e após trombólise.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A validação das intervenções de enfermagem na abordagem ao doente com suspeita de acidente vascular cerebral em fase aguda levou à elaboração de uma instrução de trabalho sólida, direcionada aos enfermeiros.</p>Catarina Isabel Almeida CondeHugo Miguel Santos Duarte
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2024-06-182024-06-181910.12707/RVI23.107.32774Uma avaliação psicométrica da versão vietnamita da Affiliate Stigma Scale
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35494
<p><strong>Enquadramento:</strong> A <em>Affiliate Stigma Scale</em> é o instrumento mais utilizado para avaliar o autoestigma em cuidadores com diferentes problemas de saúde mental. No entanto, não há uma versão vietnamita desta escala com características psicométricas claras.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo teve como objetivo avaliar as propriedades psicométricas da <em>Affiliate Stigma Scale</em> no contexto vietnamita.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo transversal e descritivo com uma amostra intencional constituída por 300 pais de crianças com perturbação do espectro do autismo (PEA). Entre fevereiro e setembro de 2023, foi aplicado um questionário estruturado de autopreenchimento que incluía a versão vietnamita da <em>Affiliate Stigma Scale.</em></p> <p><strong>Resultados:</strong> Os testes psicométricos e a análise fatorial confirmatória revelaram boa consistência interna total (alfa de Cronbach) de 0,94 e a validade de construto do instrumento. O modelo de três fatores teve um ajuste aceitável (<em>Comparative Fit Index</em> = 0,93, Tucker-Lewis Index = 0,92, RMSEA = 0,068).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A versão vietnamita da Affiliate Stigma Scale apresentou boa validade e fiabilidade para enfermeiros e outros profissionais de pediatria avaliarem o autoestigma em pais de crianças com PEA.</p>Thi Loan KhanhPhuong Anh HoangHop Tan NguyenAnh T.L Mai
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2024-12-132024-12-131810.12707/RVI24.51.35494O familiar cuidador da pessoa ostomizada respiratória: (In)satisfação com a preparação do regresso a casa
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34092
<p><strong>Enquadramento:</strong> A pessoa com ostomia respiratória sofre alterações físicas e psicológicas, podendo haver a necessidade de um familiar se tornar cuidador. O planeamento do regresso a casa permite capacitar o cuidador para a continuidade dos cuidados no domicílio.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a satisfação dos cuidadores na preparação do regresso a casa.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo, quantitativo. A amostra é constituída por 30 familiares cuidadores. A recolha de dados foi realizada através do instrumento PREPARED.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Obteve-se um índice de satisfação sobre a preparação do regresso a casa de 53,93%. Verificou-se um nível de satisfação consideravelmente baixo, especialmente na prestação de informações sobre medicação, existência de estruturas de apoio e capacitação para o autocuidado.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Depreende-se do estudo a importância do desenvolvimento de um programa estruturado de intervenções de enfermagem, com base na evidência científica, que permita ir ao encontro das necessidades específicas dos familiares cuidadores, com a finalidade de facilitar a transição saudável.</p>Vanessa Madureira AnjosMaria Céu Mestre CarragetaLuís Miguel Nunes Oliveira
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2024-11-112024-11-111910.12707/RVI23.154.34092Suporte imediato de vida na pessoa em situação crítica: Contributos da intervenção do enfermeiro
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32703
<p><strong>Enquadramento:</strong> As ambulâncias de suporte imediato de vida (SIV) possibilitam ao enfermeiro capacidade de intervenção em contexto pré-hospitalar, suportada pelo seu conhecimento técnico-científico, protocolos complexos de atuação e regulação médica por telemedicina.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar os contributos da intervenção dos enfermeiros SIV, na evolução do estado clínico da pessoa em situação crítica (PSC).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, descritivo-correlacional, retrospetivo, realizado em meios SIV, na região norte de Portugal. Analisados 574 registos clínicos eletrónicos, entre 01 de novembro e 31 de dezembro de 2019, que correspondem ao mesmo número de pessoas avaliadas. Utilizada a escala National Early Warning Score (NEWS) para avaliar a evolução clínica da PSC.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Observou-se uma evolução positiva do score NEWS da PSC, após a intervenção do enfermeiro SIV (<em>M</em> = 4,43 ± 3,901 <em>vs</em> 3,34 ± 3,329; <em>sig</em> < 0,001). Em sentido inverso, o risco clínico diminuiu significativamente após a intervenção do enfermeiro.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Demonstrou-se a relevância da intervenção do enfermeiro SIV no contexto pré hospitalar, enquanto garantia de segurança, qualidade e melhoria contínua dos cuidados à PSC.</p>José Paulo Passos MirandaMárcio Daniel Dias Almeida SilvaClementina SousaJosé MagalhãesLuís Carlos Carvalho Graça
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2024-05-152024-05-1510.12707/RVI23.104.32703Diretrizes terapêuticas para o autocuidado com os pés na diabetes: Técnica Delphi para uma aplicação móvel
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35370
<p><strong>Enquadramento:</strong> Para assegurar a eficácia e segurança, as aplicações devem ter conteúdos baseados em evidências, desenvolvidos e validados por especialistas.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Validar diretrizes terapêuticas para a promoção do autocuidado com os pés em pessoas com diabetes tipo 2, a serem implementadas numa aplicação móvel com base na sua relevância e linguagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Técnica Delphi para validação de orientações elaboradas a partir de<em> guidelines</em> recentes com duas rondas com 10 especialistas de comprovada experiência clínica, investigação ou docência.<br />Considerou-se o índice de validade de conteúdo mínimo de 0,8. Utilizou-se a recomendação modificada para a condução e elaboração de relatórios dos estudos Delphi (CREDES).</p> <p><strong>Resultados:</strong> Das 128 orientações, 125 atingiram consenso, abrangendo cuidados integrais com os pés, incluindo a manutenção saudável, calçado e meias adequadas. A linguagem foi simplificada para facilitar a compreensão.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As orientações foram consideradas válidas, com linguagem adequada e poderão ser incluídas numa aplicação de suporte ao autocuidado com os pés</p>Geysa Santos Góis LopesMaria José Lumini LandeiroMaria Rui Miranda Grilo Correia Sousa
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2024-12-192024-12-191710.12707/RVI24.42.35370Gestão da dor aguda pós-operatório na artroplastia da anca: Eficácia analgésica dos bloqueios de nervo periférico
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33829
<p><strong>Enquadramento:</strong> A analgesia loco-regional é um método recomendado no tratamento da dor do pós-operatório.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Comparar a eficácia do bloqueio de nervo femoral (BNF) e cutâneo lateral da coxa (CLC); bloqueio do grupo nervoso pericapsular (PENG) e CLC e bloqueio da fáscia ilíaca em doentes submetidos a artroplastia primaria da anca.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo analítico-correlacional e retrospetivo, num total de 994 doentes, obtida uma amostra não probabilística por conveniência, de 1 janeiro a 15 outubro de 2023. Foram salvaguardados os princípios éticos. Realizou-se análise descritiva e inferencial com recurso ao programa <em>Python Programming Language</em> (versão 3.12).</p> <p><strong>Resultados:</strong> A maioria dos doentes referiu ausência de dor em repouso (82,7%) e dor ligeira em movimento (55,2%). A analgesia de resgate com opioides foi reduzida (7,8%). O grupo de doentes submetidos ao PENG+CLC é aquele que apresenta menor grau de bloqueio sensitivo comparando com o BNF+CLC (<em>p </em>= 0,036).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A e‑cácia analgésica é semelhante nas diferentes técnicas. Os resultados sugerem que o PENG+CLC pode resultar numa analgesia eficaz com menos efeitos adversos.</p>Henrique José DiasMaria Gorete Jesus Batista
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2024-09-132024-09-1310.12707/RVI23.145.33829Validade estrutural do Internet-Related Experiences Questionnaire (CERI) em adolescentes
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/38287
<p><strong>Enquadramento:</strong> A utilização da Internet tem o potencial de gerar efeitos sociais positivos ou negativos, pelo que é importante dispor de instrumentos que permitam identificar comportamentos aditivos associados a ela.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Determinar a validade de um questionário sobre experiências relacionadas com a utilização da Internet em alunos mexicanos do segundo ciclo do ensino básico.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo descritivo transversal com uma amostra de 258 alunos mexicanos com idades compreendidas entre os 11 e os 15 anos, selecionados por amostragem aleatória estratificada. O instrumento utilizado incluía um questionário de dados pessoais e o CERI (Cuestionario de Experiencias Relacionadas con Internet). Os dados foram analisados recorrendo a estatísticas descritivas, análise fatorial exploratória seguida de extração de componentes principais múltiplos e análise fatorial confirmatória</p> <p><strong>Resultados:</strong> O modelo de dois fatores com um fator de segunda ordem apresentou um ajustamento aceitável (<em>X</em><sup>2</sup>(34) = 63,718; <em>p</em> < 0,001; CMIN/DF = 1,874; CFI = 0,905; TLI = 0,875; RMSEA = 0,061; AIC = 105,718/110,000/379,240). Os dois fatores resultantes foram designados por “conflito interpessoais” e “conflitos intrapessoais”.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados sugerem que o CERI (Cuestionario de Experiencias Relacionadas con Internet) é um instrumento de rastreio válido e aplicável em qualquer contexto.</p>Carlos Reyes-SánchezVerónica Guzmán-RamírezJulia Lizeth Villarreal MataBrenda Guadalupe Yañez CastilloManuel Antonio López Cisneros
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2024-12-262024-12-261810.12707/RVI24.100.38287Prevalência, incidência e caracterização sociodemográfica e clínica das pessoas com estoma de eliminação em Portugal
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32565
<p><strong>Enquadramento:</strong> Dados que caracterizam as pessoas com estoma em Portugal são escassos. Estabelecer estimativas epidemiológicas pode melhorar o conhecimento sobre esta população e adaptar modelos de cuidados de saúde.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Estimar a prevalência e incidência de pessoas com estoma de eliminação em Portugal em 2021.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, longitudinal e retrospetivo, a partir de uma base de dados de dispensa de dispositivos para ostomia.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Em 2021, o número estimado de pessoas com pelo menos um estoma foi de 22.045. Entre estes, 19.793 [IC95%:19.599;19.994] tinham um estoma de eliminação. Na sua maioria eram homens (61,4%), em média tinham 70,5 anos e residiam preferencialmente na região interior do país. O tipo de estoma de eliminação mais prevalente foi a colostomia (48,8%). A incidência estimada de novos casos foi de 6.622, sendo 5.834 [IC95%:5.680; 5.984] referentes a estomas de eliminação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Estes resultados permitiram caracterizar o perfil das pessoas com estoma de eliminação em Portugal. Poderão ser úteis para ajustar os programas de prevenção/acompanhamento em saúde desta população e ainda alocar recursos especializados.</p>Ana Sofia Lopes DiasIgor Emanuel Soares PintoSílvia Maria Moreira QueirósRúben Duarte PereiraZilda MendesSónia Romano
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2024-03-262024-03-2611010.12707/RVI23.103.32565Narrativas de utentes na atenção psicossocial analisadas sob a ótica de género
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34984
<p><strong>Enquadramento:</strong> O género está relacionado com o sofrimento psíquico. A pressão social sobre<br />a mulher para cumprir o papel de mãe, cuidadora e esposa, e do homem para ser chefe de família, é um determinante no processo saúde/doença.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Analisar as narrativas dos usuários de um Centro de Atenção Psicossocial sob a ótica da categoria género.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Trata-se de um estudo qualitativo, realizado com 17 usuários de um centro de atenção psicossocial do interior do nordeste brasileiro. Foram realizadas entrevistas, e os dados transcritos foram interpretados através da análise de conteúdo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram duas categorias - Perceção sobre os papéis de gênero; Relações familiares, Trabalho e Sofrimento psíquico. Estes apontam para uma visão enraizada sobre os papéis masculinos e femininos, a mulher como cuidadora da família, e o trabalho, visto como algo que potencializa a saúde mental ou o sofrimento.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os papéis sociais de género apresentam relação com o sofrimento mental, uma vez que, são reforçados pelos indivíduos, família e instituições sociais.</p>Alany Lunara SilvaRodrigo Jácob Moreira FreitasJanieiry Lima AraújoSâmara Fontes FernandesPalmyra Sayonara GóisFernanda Damasceno SilvaLaura Pereira Silva Dantas
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2024-11-152024-11-151710.12707/RVI24.35.349841-Hidroxipireno na urina de trabalhadores expostos ao fumo cirúrgico: Relação com os sinais e sintomas
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33708
<p><strong>Enquadramento:</strong> O fumo cirúrgico contém bioaerossóis e compostos químicos como Hidrocarbonetos Policíclicos Aromáticos, que podem causar doenças ocupacionais e até cancro.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Correlacionar a presença do metabólito 1-Hidroxipireno na urina dos trabalhadores com os sinais e sintomas relacionados à exposição ocupacional ao fumo cirúrgico e determinar associação entre os valores de 1-Hidroxipireno na urina ao final do turno com o uso de equipamento de proteção individual.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal de campo, colhidas amostras de urina para determinar a concentração do metabólito 1-Hidroxipireno.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A exposição ao fumo cirúrgico aumenta 1,56 vezes o risco de apresentar sinais e sintomas (<em>p</em> = 0,000). A irritação de outras mucosas colaborou com 1,20 vezes o risco de apresentar outros sinais e sintomas atrelados a exposição ao fumo cirúrgico (<em>p</em> = 0,013).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Quanto maior os níveis de 1-hidroxipireno na urina maior a probabilidade de desenvolver sinais e sintomas e o uso dos óculos de proteção apresentou-se como fator protetor reduzindo o risco de apresentar sinais e sintomas.</p>Helenize Ferreira Lima LeachiAline Franco RochaTiago Severo PeixeLarissa Padoin LopesVitória Delma Barbosa SouzaRenata Perfeito Ribeiro
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2024-11-212024-11-211710.12707/RVI23.139.33708Componentes de um guia informatizado de boas práticas para a simulação em enfermagem: Estudo qualitativo
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36977
<p><strong>Enquadramento:</strong> A simulação é reconhecida como sendo uma estratégia de ensino que permite a interligação entre o conhecimento teórico e a realidade da prestação de cuidados, contribuindo para o desenvolvimento de determinadas competências no processo de ensino/ aprendizagem. Os Guias de Boas Práticas, no contexto da formação de profissionais de saúde, permitem a orientação e suporte às práticas simuladas no decurso do processo de aprendizagem dos estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar as componentes de um Guia de Boas Práticas Informatizado para a simulação em enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo tendo como método de recolha de dados um Focus Group, com recurso a um painel de peritos composto por seis docentes de uma escola superior de saúde da região Norte de Portugal.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram identificadas quatro componentes, nomeadamente, materiais, níveis de acesso, cenário e avaliação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As componentes identificadas são fundamentais para a construção de um Guia de Boas Práticas Informatizado para a Simulação com impacte na uniformização de toda a estrutura e dinâmica de aprendizagem na enfermagem.</p>Liliana Andreia Neves MotaCatarina Alexandra Rodrigues MonteiroCatarina Silva PachecoMaria Francisca Pinho SilvaRosana Amador SilvaTatiana Ramos Oliveira
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2024-12-272024-12-271810.12707/RVI24.81.36977Mães no período de situação pandémica por COVID-19: Das vivências às narrativas
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32491
<p><strong>Enquadramento:</strong> A pandemia por COVID-19 trouxe inúmeros desafios às mães de crianças e jovens até aos 18 anos de idade, pela gestão de responsabilidades a que o seu papel social se encontra inerente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender quais são os significados e os contextos das vivências de mães portuguesas de crianças e jovens adolescentes até aos 18 anos de idade, no período de situação pandémica por COVID-19;</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo qualitativo, descritivo e retrospetivo recorrendo à análise de conteúdo de Bardin. Participaram no estudo 16 mulheres, mães de crianças e jovens adolescentes até aos 18 anos de idade.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram um total de nove categorias, sendo elas - Sentimentos; Perceção de saúde; Alterações no estado de saúde; Experiências marcantes; Significado das experiências; Dificuldade sentidas durante o período de situação pandémica; Dificuldades sentidas na educação; Dificuldade sentidas enquanto mãe e mulher e impactos na educação dos filhos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A maioria das mães entrevistadas considerou o período pandémico por COVID-19 como uma fase impactante nas suas vidas, originando ambivalência de sentimentos e contextos vivenciais distintos.</p>Beatriz Ferreira AlmeidaInês Ferreira DuarteMaria José Bilhastre MargaridoMaria Margarida Romão FerreiraCarolina Miguel Graça Henriques
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2024-05-152024-05-151610.12707/RVI23.98.32491Avaliação das propriedades psicométricas de uma Escala Satisfação de doentes crónicos seguidos em ambulatório
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34682
<p><strong>Enquadramento:</strong> A satisfação das pessoas que utilizam os cuidados de saúde é um indicador crucial da qualidade e eficácia dos serviços prestados.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Validar psicometricamente a Escala de Satisfação dos Utentes, desenvolvida pela Comissão de Qualidade de uma unidade Hospitalar no norte do país e atualmente em uso na instituição.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Procedeu-se à análise fatorial exploratória e confirmatória, com uma amostra de 231 pessoas com doença crónica, em acompanhamento na consulta externa, da referida unidade.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram dois componentes principais - Qualidade de atendimento e satisfação das pessoas que utilizam os cuidados de saúde e infraestrutura e logística do serviço. A escala mostrou-se robusta, com um Alfa de Cronbach de 0,97.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Este estudo contribui de forma relevante para a área da saúde em Portugal, disponibilizando um instrumento validado para avaliações futuras, com vista à melhoria contínua da qualidade dos serviços de saúde.</p>Ana Almeida RibeiroMaria Adriana HenriquesMadalena Cunha
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2024-11-252024-11-251810.12707/RVI24.27.34682Principais fatores indutores de stresse percecionados em enfermeiros de urgência: Um estudo transversal
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33648
<p><strong>Enquadramento:</strong> No serviço de urgência (SU) o stresse em enfermeiros pode ser incrementado por distintos fatores, com repercussão na sua esfera profissional e pessoal.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Avaliar o stresse percecionado numa amostra de enfermeiros do SU de um centro hospitalar do norte de Portugal; identificar os principais fatores indutores de stresse percecionados na amostra; analisar a relação entre o stresse percecionado e as características sociodemográficas/profissionais</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal. Recorreu-se à Escala de Stresse Profissional dos Enfermeiros (ESPE), composta por 34 itens que abarcam sete fatores/três domínios.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Participaram no estudo 54 enfermeiros. Obteve-se uma pontuação média de 80,94 ± 11,95 no global da ESPE, bem acima do mínimo possível (= 34). A carga de trabalho e a morte constituíram os principais fatores indutores de stresse percecionados. Constataram-se dissemelhanças significativa em maior número com as habilitações académicas. Os mestres apresentaram pontuações mais elevadas de stresse percecionado nos fatores VI, III, V e no global.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados permitem delinear estratégias ao nível individual e organizacional, a direcionar para as áreas geradoras de maior stresse.</p>Ilda Lúcia Costa FernandesCarlos Pires Magalhães
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2024-09-162024-09-161910.12707/RVI23.138.33648Pósvenção: Perceções de estudantes e profissionais de saúde sobre um cenário de aprendizagem baseado em telesimulação
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36583
<p><strong>Enquadramento:</strong> As perceções de estudantes e profissionais da saúde sobre o design de uma telessimulação sobre a posvenção contribuem para avaliar sua utilização no ensino em saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender perceções de estudantes e profissionais da saúde sobre fatores relacionados com o design de um cenário para o ensino baseado em telessimulação sobre a posvenção.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal com uma amostra de conveniência não-probabilística de 60 estudantes e profissionais de saúde. Os dados foram recolhidos remotamente através da Escala do Design da Simulação, um instrumento de caracterização e avaliação de cursos. Os dados foram analisados com estatísticas descritivas e análise de regressão.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os participantes atribuíram maiores médias ao fator realismo e menores aos fatores de apoio e resolução de problemas. Houve concordância sobre o impacto do <em>feedback </em>e reflexão. Formação em psicologia e problemas com internet estiveram associados ao desfecho do estudo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As perceções dos participantes reforçam as vantagens da telessimulação no ensino sobre posvenção, embora revelem barreiras que indicam a necessidade de futuros estudos sobre essa estratégia.</p>Laysa Fernanda Silva PedrolloAline Conceição SilvaKelly Graziani Giacchero Vedana
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2024-12-132024-12-131810.12707/RVI24.71.36583Efetividade de um filme na ansiedade e medo de crianças em idade escolar submetidas a cirurgia
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32450
<p><strong>Enquadramento:</strong> A hospitalização e a cirurgia são consideradas pela criança como eventos ameaçadores e com repercussões no seu comportamento, nomeadamente ansiedade e medo.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a efetividade de um filme preparatório para procedimentos a realizar antes de uma cirurgia de ambulatório visando a redução da ansiedade e medo.</p> <p><strong>Metodologia</strong>: Estudo randomizado, controlado, envolvendo 60 crianças (6-14 anos), submetidas a cirurgia de ambulatório. O grupo de intervenção visualizou um filme no período pré-operatório e o grupo de controlo recebeu os cuidados habituais. A efetividade do filme foi medida através da escala de <em>ansiedade Children’s Anxiety Meter-State </em>e o medo pela escala <em>Children’s Fear Scale</em>.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Não se observaram diferenças significativas (<em>p</em> > 0,05) entre o grupo de intervenção que visualizou o filme e o grupo de controlo que seguiu os cuidados pré-operatórios habituais.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Importa avaliar de forma precisa se os custos envolvidos nesta intervenção compensam os benefícios. Sugere-se mais investigação nesta área, ajustando outros programas que se revelem mais efetivos neste contexto.</p>Isabel Maria Ruiva SantosLuís Manuel da Cunha BatalhaMarília Costa Flora
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2024-05-152024-05-151610.12707/RVI23.94.32450Prática simulada de higiene das mãos e autoeficácia em estudantes de enfermagem
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34629
<p><strong>Enquadramento:</strong> A prática de enfermagem é fundamental para a formação dos enfermeiros. Porém, a educação baseada na prática tradicional já não é suficiente. Neste sentido, a prática simulada surge como uma estratégia inovadora para responder a esta necessidade.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Comparar a autoeficácia antes e depois da prática simulada de higiene das mãos.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo quantitativo e pré-experimental, com uma amostra de 56 estudantes de enfermagem de uma universidade pública. Para medir os resultados obtidos, foi utilizada uma versão validada da Escala de Autoeficácia Geral.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram identificadas diferenças significativas na autoeficácia antes e depois da prática simulada (<em>Z</em> = -6,52; <em>p</em> < 0,001), com pontuações superiores nas médias e medianas de autoeficácia após a simulação (<em>X̅</em> = 45,31; <em>Mdn</em> = 43,75 <em>vs</em> <em>X̅</em> = 88,28; <em>Mdn </em>= 93,75).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados confirmam o efeito positivo da prática simulada na autoeficácia e salientam a importância desta estratégia de ensino-aprendizagem para a enfermagem enquanto ferramenta inovadora para melhorar os cuidados de saúde.</p>Josefina Sarai Candia ArredondoFrancisco Rafael Guzman FacundoSantiaga Enriqueta Esparza AlmanzaJonathan Hermayn Hernández VallesAnnel González Vásquez
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2024-12-162024-12-161810.12707/RVI24.24.34629Registos eletrónicos de saúde realizados pelos enfermeiros no cuidado à pessoa em situação perioperatória
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33551
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os registos eletrónicos de saúde realizados pelos enfermeiros no cuidado à pessoa em situação perioperatória são fundamentais para a garantia da qualidade e segurança dos cuidados.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar os focos e intervenções identificados pelos enfermeiros nos registos eletrónicos de saúde no cuidado à pessoa em situação perioperatória.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional retrospetivo, realizado no serviço de Bloco Operatório Central e na Unidade de Cirurgia Ambulatória, com recurso à análise da documentação de enfermagem nos registos eletrónicos de saúde no período de dezembro de 2016 a dezembro de 2022. Foram analisadas 50.732 focos de enfermagem e 45.1003 intervenções no sistema de informação eletrónico.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Nos registos de enfermagem os diagnósticos de enfermagem mais frequentemente identificados são a hipotermia (35,5%) e ferida cirúrgica (34,7%). As intervenções de enfermagem com integridade referencial centram-se no âmbito do observar.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os registos de enfermagem no cuidado à pessoa em situação perioperatória no sistema de informação de saúde em uso centram-se em parâmetros de vigilância relacionados com a segurança e infeção durante o período intraoperatório.</p>Carina Liliana Costa MouraLiliana Andreia Neves Mota
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2024-07-242024-07-241810.12707/RVI23.128.33551Transição do homem para o papel de cuidador informal na perspetiva da Teoria das Transições
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36524
<p><strong>Enquadramento:</strong> As doenças crónicas não transmissíveis limitam os seus portadores, aumentando a necessidade por cuidadores informais, especialmente entre os homens.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Compreender o processo de transição do homem para o papel de cuidador informal à luz da Teoria das Transições de Afaf Meleis.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo exploratório com abordagem qualitativa, baseado na Teoria das Transições e na Análise de Conteúdo. Utilizou-se instrumento de caracterização sociodemográfica e questões norteadoras.<br />Realizado com 14 cuidadores do sexo masculino. Os dados foram recolhidos e organizados conforme as Restrições de transição e os Padrões de respostas da teoria.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Construiu-se as categorias: Cuidar: exercício da alteridade; Cuidar: uma condição de reciprocidade. (Des)Cuidar: divergência no autocuidado; Cuidar: impasse entre o tempo e sonhos; Cuidar: insegurança perante aos desafios; Cuidar: viver a conexão do binômio auto/hetero, Cuidar: aquisição de novas competências; Cuidar - renovação das perspetivas de vida.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O cuidado é permeado por sentimentos positivos e pela aquisição de novas competências durante uma transição saudável, como a resiliência, a empatia e a capacidade de desenvolver novas habilidades.</p>Mylena Souza GomesAnicheriene Gomes OliveiraRodolfo FransciscoJosé Vitor SilvaSilvana Fava
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2024-12-162024-12-161610.12707/RVI24.69.36524A perceção de líderes formais de enfermagem sobre a prática baseada na evidência
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32426
<p><strong>Enquadramento:</strong> A implementação da Prática Baseada na Evidência (PBE) é crucial para a qualidade dos cuidados de enfermagem. As ações desenvolvidas pelos líderes formais são essenciais para implementar a PBE, tornando-se determinante conhecer as suas perceções.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer as perceções de líderes formais de enfermagem sobre a PBE.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo exploratório com abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas a 17 líderes de três hospitais portugueses. Os dados foram analisados através de análise de conteúdo e do software MAXQDA Analytics Pro 2022. Salvaguardados os pressupostos éticos.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Emergiram dois temas com respetivas categorias - Conhecimento sobre PBE (Conceito de PBE, Impacto da PBE nos resultados em saúde e Autoperceção do conhecimento sobre PBE); Papel na implementação da PBE (comportamentos e caraterísticas).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os líderes descreveram a sua perceção sobre o Conceito de PBE e a relação do Impacto da PBE com resultados em saúde, a necessidade de conhecimento e o seu investimento formativo, bem como o seu papel neste processo. Futuros programas formativos deverão ser implementados nesta área.</p>Diana SantosDaniela CardosoAna Filipa CardosoFilipa Margarida DuqueBeatriz FernandesRosário Caixeiro SousaAntónio Fernando Amaral
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2024-04-292024-04-291810.12707/RVI23.90.32426Ensino pré-operatório de enfermagem: Impacto na ansiedade da pessoa submetida a cirurgia
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33206
<p><strong>Enquadramento:</strong> Uma cirurgia pode desencadear manifestações de ansiedade. O enfermeiro, mediante a implementação do plano de ensino pré-operatório, poderá desempenhar um papel preponderante na melhoria das respostas de saúde.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Compreender o impacto do ensino de enfermagem pré-operatório, na pessoa submetida a cirurgia; avaliar o nível de ansiedade da pessoa submetida a cirurgia, nos períodos pré e pós-operatórios; identificar a influência de variáveis sociodemográficas e clínicas nos níveis de ansiedade no pós-operatório.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo correlacional, quase experimental. O grupo experimental (n = 33) foi submetido a um plano de ensino pré-operatório de enfermagem e o de controlo (n = 33) seguiu os trâmites em vigor na instituição.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Não se verificou diminuição da ansiedade após implementação do plano de ensino pré-operatório. Todavia os doentes sentiram-se melhor informados, enfatizando a importância do ensino na satisfação das suas necessidades informativas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A ansiedade do doente cirúrgico pode ser influenciada por diversos fatores. O ensino pré-operatório responde às necessidades informativas do doente e indicia ganhos em saúde.</p>Daniela Sofia Carvalho FernandesMaria Nazaré Ribeiro CerejoMarco António Rodrigues Gonçalves
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2024-09-092024-09-091810.12707/RVI23.118.33206(Des)conhecimento e prática profissional no acolhimento hospitalar para crianças em situação de maus-tratos: Estudo qualitativo
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32245
<p><strong>Enquadramento:</strong> O acolhimento é uma estratégia de cuidado às crianças em situação de maus-tratos, pois compreende a organização de um espaço físico, equipa qualificada, fluxo de notificação e atendimento sensível pelos profissionais de saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever o conhecimento e a prática dos profissionais de saúde no atendimento de crianças em situação de maus-tratos sob a ótica do acolhimento.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Pesquisa qualitativa, descritiva, de caráter exploratório. A colheita foi realizada por entrevista não diretiva individual no ambiente hospitalar. Utilizou-se análise temática.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Participaram 23 profissionais de saúde. O sexo feminino foi o predominante e 17 participantes não possuíam curso de capacitação. O acolhimento foi apontado no modo de falar, agir e na rotina de cuidado.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O conhecimento dos profissionais de saúde foi desenvolvido na prática profissional pelo tempo de formação e pelo cuidado sensível. A capacitação deficiente interfere na identificação de crianças e adolescentes em situação maus-tratos. Crianças menores são mais vulneráveis e podem sofrer negligência. O acolhimento precisa ser articulado com outras esferas com fluxo de atendimento conhecido</p>Quezia Falcão SoaresLeila Leontina do Couto BarciaAna Elisa Coelho NascimentoVitor Oliveira BastosMaria Eduarda Silva MenezesAline Cerqueira Santos Santana SilvaFernanda Garcia Bezerra Góes
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2024-09-022024-09-021810.12707/RVI23.85.32245Preditores da carga de trabalho de enfermagem na consulta à pessoa com diabetes mellitus: Estudo exploratório
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32905
<p><strong>Enquadramento:</strong> O estudo da carga de trabalho de enfermagem reveste-se de interesse, isto porque, a carga desajustada impacta a qualidade dos cuidados, satisfação do cliente, saúde dos profissionais e resultados organizacionais.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar preditores da carga de trabalho enfermagem na consulta à pessoa com diabetes <em>mellitus</em>.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa. Recorreu-se a uma amostra de 242 pessoas com diagnóstico de diabetes <em>mellitus</em> e 44 enfermeiros. Os dados foram recolhidos por autopreenchimento pelos enfermeiros que participaram no estudo.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os preditores da carga de trabalho distribuem-se pelas intervenções do domínio assistencial e não assistencial. De domínio assistencial são as intervenções avaliar, monitorizar e ensinar com maior valor preditivo. De domínio não assistencial são as intervenções documentação de cuidados, procedimentos de continuidade de cuidados. A carga de trabalho é traduzida pelo tempo despendido na realização das intervenções, com tempo médio de consulta de 44,4 min.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O cuidado assistencial apresenta maior valor preditivo da carga de trabalho de enfermagem, todavia o domínio do cuidado não assistencial deve ser considerado.</p>Maria Maria Jacinta Pereira DantasMaria Henriqueta de Jesus FigueiredoAntónio Alberto Cerqueira Silva Dias
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2024-07-222024-07-2211010.12707/RVI23.113.32905Dependência do uso de smartphones em alunos de enfermagem
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31622
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os telemóveis inteligentes estão permitem acesso imediato à informação. O vício no uso desses dispositivos é cada vez maior, os celulares inteligentes tornaram-se um elemento importante para os estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar a dependência do uso do <em>smartphone</em> em estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo correlacional descritivo, a amostragem foi aleatória, a amostra foi calculada considerando nível de confiança de 0,05, poder de 90%, tamanho de efeito médio de 0,09, a amostra foi composta por 149 estudantes de enfermagem.</p> <p><strong>Resultados:</strong> O componente de uso, abuso e dependência de <em>smartphone</em> foi negativamente relacionado ao componente de traço de personalidade (<em>r<sub>s</sub></em> = -0,228; <em>p</em> = 0,005), o uso, abuso e dependência de <em>r<sub>s</sub></em> <em>smartphone </em>foi relacionado positivamente com gastos monetários (<em>r<sub>s</sub></em> = 0,376; <em>p</em> = 0,001).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Identificou-se que existe um alto uso de telefones móveis inteligentes, compreender a abrangência desse fenômeno pode ajudar a propor estratégias eficazes para prevenir o vício em celulares.</p> <p><strong> </strong></p>Annel González-VázquezJonathan Hermayn Hernández-VallesArodi Tizoc MarquezJosefina Sarai Candia Arredondo
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2024-05-152024-05-151710.12707/RVI23.76.31622Perceção das práticas do enfermeiro de perioperatório na promoção de um ambiente cirúrgico seguro
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34191
<p><strong>Enquadramento:</strong> O enfermeiro de perioperatório deve alicerçar a sua prática na melhor evidência para promover cuidados seguros e de qualidade.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Identificar a perceção do enfermeiro sobre o clima de segurança; e identificar e analisar as práticas promotoras de um ambiente cirúrgico seguro.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, descritivo e correlacional, com amostra por conveniência. Os dados foram recolhidos através de um questionário aos enfermeiros de perioperatório.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados identificaram uma perceção positiva do clima de segurança. Constatou-se que o empenho na manutenção do ambiente seguro está ligado a uma maior perceção das condições de trabalho. São boas práticas - Prevenção da cirurgia do local errado, procedimento errado e utente errado; Higienização das mãos; Segurança do medicamento; Ambiente operatório; Posicionamento do doente; e Transferência para a Unidade Cuidados pós Anestésicos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> É imperativo apostar numa práxis promotora da qualidade e segurança no sentido da valorização dos cuidados de enfermagem, promovendo a consciência cirúrgica.</p>Lina Maria Ferreira CaetanoMaria Nazaré Ribeiro CerejoLuís Miguel Aleixo Oliveira Gueifão
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2024-11-212024-11-211810.12707/RVI24.3.34191Intervenção educativa para prevenção da remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica em pediatria
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32841
<p><strong>Enquadramento:</strong> A participação da equipe de enfermagem nas intervenções educativas utilizando a metodologia da problematização melhora o conhecimento teórico, reduzindo o número de cateteres retirados precocemente.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar o efeito da intervenção educativa na equipa de enfermagem na unidade de terapia intensiva pediátrica na melhoria do conhecimento teórico sobre a prevenção de complicações que ocasionam a remoção não eletiva do cateter central de inserção periférica.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quase-experimental com aplicação de questionário antes e após intervenção educativa, com aplicação do teste t de Student Pareado, considerando-se o nível de significância de 95% e os valores de <em>p</em> < 0,05 significativos</p> <p><strong>Resultados:</strong> Aumento do conhecimento teórico após intervenção, com aumento da média da pontuação dos técnicos em enfermagem de 5,30 (<em>DP</em> = 1,49) para 9,10 (<em>DP </em>= 1,79) e enfermeiros de 11,83 (<em>DP </em>= 2,12) para 20,67 (<em>DP</em> = 2,46).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Espera-se que esse conhecimento teórico sobre a prevenção de complicações se efetive no ato de cuidar, promovendo a melhoria da prática de manutenção e, consequentemente, redução das perdas prematuras do cateter.</p>Ana Luiza da Silva GodeiroLauriana Medeiros Costa SantosElisângela Franco Oliveira CavalcantiJuliana Teixeira Jales Menescal PintoJoão Bosco FilhoAnália Luana Sena SouzaRafaela Prudlik Mourad
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2024-06-182024-06-1810.12707/RVI23.109.32841Conhecimento sobre oxigenoterapia em estudantes de enfermagem do último ano
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35621
<p><strong>Enquadramento:</strong> O conhecimento da oxigenoterapia é crucial para que os enfermeiros reconheçam precocemente os fatores de risco e previnam complicações, aumentando assim a eficácia do tratamento.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Este estudo teve como objetivo descrever o conhecimento sobre oxigenoterapia em estudantes finalistas de enfermagem da Universidade de Enfermagem Nam Dinh.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo descritivo transversal com 236 estudantes finalistas da licenciatura em enfermagem. Os dados foram recolhidos por meio de um questionário autoadministrado.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A pontuação média para conhecimento geral dos estudantes foi de 6,73 ± 1,43 em 10. A menor pontuação média foi para conhecimento sobre redução da dosagem e interrupção da oxigeno terapia (3,79 ± 1,89) e conhecimento sobre dispositivos de administração de oxigénio (5,34 ± 2,77).<br />As pontuações para a identificação de sinais de hipoxemia, monitorização e avaliação da eficácia da oxigenoterapia foram 8,88, 6,37 e 8,38, respetivamente.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O conhecimento dos estudantes sobre oxigenoterapia é moderado, com lacunas em áreas como redução da dosagem e interrupção da oxigenoterapia e dispositivos de administração de oxigénio. Recomenda-se um maior foco nestes tópicos na educação pré-clínica e clínica uma vez que pode levar a um melhor atendimento ao doente, a uma utilização mais eficiente do oxigénio e a menos complicações na prática clínica.</p>Thai Thi Minh HoangLa Thi VuAnh Thi Lan MaiQuan Dao Trong
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2024-12-202024-12-201810.12707/RVI24.53.35621Loyola Generativity Scale e Generative Behavior Checklist: Um estudo psicométrico com idosos espanhóis LGBT+
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/31274
<p><strong>Enquadramento:</strong> A generatividade tem sido associada à resiliência e à satisfação com a vida na velhice, incluindo entre a população lésbica, gay, bissexual e transgénero (LGBT+) mais velha.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar as propriedades psicométricas da Loyola <em>Generativity Scale</em> (LGS) e da <em>Generative Behavior Checklist</em> (GBC) para idosos espanhóis LGBT + (com mais de 50 anos).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo psicométrico com 141 idosos espanhóis LGBT+ com o objetivo de examinar a validade de construto (análise fatorial exploratória), a validade convergente e a fiabilidade (consistência interna) da LGS e da GBC.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os métodos de análise paralela e a análise fatorial exploratória sugeriram um modelo de dois fatores para ambos os instrumentos com boa adequação da amostra. A LGS explicou 45,1% da variância e apresentou uma consistência interna de 0,78. O GBC explicou 41,76% da variância e apresentou uma consistência interna de 0,879. Foi encontrada uma correlação positiva e estatisticamente significativa entre a satisfação com a vida e as escalas generativas. Foi também observada uma correlação positiva e significativa (<em>r<sub>s</sub></em> = 0,310) entre os dois instrumentos.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Ambos os instrumentos demonstraram ser válidos e fiáveis para medir a generatividade em idosos espanhóis LGBT+.</p>Tatiana CasadoLiliana SousaSara GuerraPedro Sá CoutoJoão Paulo Almeida Tavares
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2024-03-222024-03-221910.12707/RVI23.64.31274Doentes oncológicos utilizadores frequentes do serviço de urgência: Principais características demográficas e clínicas
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34094
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os doentes oncológicos tendem a tornar-se utilizadores frequentes dos serviços de urgência (SU), podendo ter mais episódios de internamento não programados. Alguns episódios poderão ser evitados com programas de acompanhamento adequados.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar características relativamente ao sexo, idade e doença, dos doentes que mais vezes acedem ao SU, numa instituição especializada no tratamento de cancro.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo de coorte retrospetivo de doentes adultos de uma instituição especializada no tratamento oncológico, através da análise dos registos clínicos das variáveis, idade, sexo, características da doença e utilização de recursos, em três grupos com diferentes intensidades de acesso ao SU.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Doentes com mais acessos ao SU são frequentemente tratados com quimioterapia, os cancros mais diagnosticados são dos sistemas hematopoiético e reticuloendotelial, e gânglios linfáticos, com invasão de gânglios ou metastização. A maior utilização do SU não é explicada pela idade ou sexo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A identificação do perfil destes doentes possibilita maior detalhe na construção de programas de acompanhamento, na tentativa de diminuição dos acessos ao SU e internamentos não programados.</p>Carlos Daniel Macedo FerreiraFrancisco Nuno Rocha GonçalvesFilipe Miguel Soares Pereira
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2024-09-252024-09-2511010.12707/RVI23.155.34094Literacia em saúde da pessoa internada em serviço de cirurgia oncológica
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32771
<p><strong>Enquadramento:</strong> A literacia em saúde (LS) é a capacidade da pessoa obter e traduzir informações a fim de manter e melhorar a saúde.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar o nível de LS da pessoa internada num hospital oncológico; avaliar a fiabilida de do instrumento <em>European Health Literacy Survey in Portuguese</em> (HLS-EU-PT).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal, quantitativo, descritivo e metodológico. Amostra de 188 pessoas internados num serviço de cirurgia oncológica entre maio e setembro de 2020, os dados foram colhidos através de formulário de caracterização sociodemográfica, de saúde e instrumento de avaliação da LS.</p> <p><strong>Resultados:</strong> O HLS-EU-PT apresentou elevado nível de consistência interna. Todos os domínios e níveis de processamento do instrumento se correlacionam positivamente entre si. Os participantes apresentam em média um nível problemático de LS.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os resultados indiciam a necessidade de um maior investimento na capacitação da LS.<br />São necessários mais estudos nesta e noutras populações e contextos de prestação de cuidados de saúde, de forma a direcionar a prática de cuidados na resposta eficaz aos problemas de saúde.</p>Maria Manuela Henriques Pereira FerreiraElsa Clara Zagalo MirandaSandra Ferreira SantosDiana Patrícia Monteiro OliveiraCláudia Bernardes Matos DiasSandra Conceição Reis Pádua Cruz
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2024-05-152024-05-151810.12707/RVI23.106.32771Tradução, adaptação cultural e validação da versão portuguesa do Children with Special Health Care Needs Screener
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35400
<p><strong>Enquadramento:</strong> Crianças com Necessidades de Saúde Especiais (NSE) apresentam diversas necessidades de saúde que podem influenciar a sua integração e o seu percurso escolar. A identificação precoce das NSE é fundamental para que as equipas de saúde familiar e escolar planeiem melhores cuidados de saúde e potenciem a inclusão escolar.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Traduzir, adaptar culturalmente e validar para a população portuguesa o instrumento Children with Special Health Care Needs Screener (CSHCN Screener).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo metodológico que inclui a tradução e adaptação semântica e cultural. Participaram 390 pais de crianças da região norte de Portugal.</p> <p><strong>Resultados:</strong> A versão portuguesa é composta por 14 itens. O painel de peritos e os pais de crianças com NSE consideraram o instrumento aceitável, compreensível e com validade no conteúdo. O CSHCN Screener levou cerca de um minuto a ser preenchido ou autopreenchido.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> A versão portuguesa do CSHCN Screener demonstra ser um instrumento válido e fiável na identificação de crianças com NSE.</p>Fernanda PombalLia Raquel Teixeira SousaSofia Pinto AlmeidaAlexandra Manuela Nogueira Andrade PereiraMaria Amélia Leite Ferreira Estela Luciana Cardoso VieiraConstança Festas
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2024-11-292024-11-291910.12707/RVI24.49.35400Incidência de sintomatologia musculoesquelética em profissionais de saúde num serviço de urgência em Portugal: Estudo correlacional
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33958
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os profissionais de saúde que desempenham funções num serviço de urgência são suscetíveis à presença de sintomatologia musculoesquelética, traduzindo-se numa diminuição da produtividade e custos para as instituições.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Identificar a incidência de sintomatologia musculoesquelética nos profissionais de saúde de um serviço de urgência português.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Foi realizado um estudo quantitativo, descritivo e correlacional, utilizando uma amostra de 109 participantes, através da aplicação de um questionário constituído por: caraterização pessoal, académica e profissional; caraterização da perceção do estado geral de saúde; e caracterização da sintomatologia musculoesquelética, através do preenchimento do Questionário Nórdico Musculoesquelético.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados revelaram que 84,40% dos profissionais de saúde referem sintomatologia musculoesquelética, sendo a região lombar a mais enunciada e o grupo profissional que referiu maior percentagem foram os Enfermeiros (41,18%).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Contatou-se uma elevada incidência de profissionais de saúde com sintomatologia musculoesquelética, identificando-se assim uma necessidade de intervenção do enfermeiro de reabilitação.</p>Joana Antunes CastanheiraHugo Miguel Santos DuarteAna Sofia Ferreira PereiraÂngela Marina Costa PragosaEdna Tatiana Prazeres SantosMaria Clara Amado Apóstolo Ventura
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2024-12-092024-12-091810.12707/RVI23.149.33958A satisfação da grávida com os cuidados das enfermeiras obstétricas durante a pandemia COVID-19
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32647
<p><strong>Enquadramento:</strong> Em tempo de pandemia, as consultas de enfermagem de vigilância da gravidez sofreram alterações, nomeadamente na restrição de acompanhantes. Por esse motivo, é importante a avaliação da satisfação das grávidas com a assistência de enfermagem durante este contexto pandémico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a satisfação da grávida com a assistência das enfermeiras obstétricas nas consultas de vigilância da gravidez durante o contexto de pandemia COVID-19.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal descritivo de natureza quantitativa, com uma amostra de 196 grávidas.</p> <p>Aplicado a Escala de Satisfação dos Pacientes com a Assistência de Enfermagem (General Practice Nurse Satisfaction Scale - GPNS), constituída pelas dimensões: relacionamento interpessoal e comunicação, confiança, credibilidade e dedicação.</p> <p><strong>Resultados:</strong> As grávidas apresentam-se em média mais satisfeitas na dimensão relacionamento interpessoal e comunicação e menos satisfeitas na dimensão dedicação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As grávidas apresentam-se satisfeitas com a assistência de enfermagem percecionando a sua importância. Tal reforça a pertinência das consultas serem realizadas por um Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica.</p>Raquel CerdeiraMaria Otília Zangão
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2024-03-132024-03-131710.12707/RVI23.102.32647Crenças em saúde relacionadas com o cancro do colo do útero: Um estudo com mulheres
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35014
<p><strong>Enquadramento:</strong> O Enfermeiro Especialista em Enfermagem de Saúde Materna e Obstétrica (EEESMO) deve privilegiar a prestação de cuidados antecipatórios, criando estratégias de acessibilidade e motivação para rastreio do Cancro do Colo do Útero.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Caracterizar e determinar a influência das variáveis sociodemográficas, sexuais, ginecológicas e conhecimentos sobre cancro do colo do útero (CCU), nas crenças em saúde.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> A partir da questão “como são influenciadas as crenças em saúde relacionadas com o Cancro do Colo do Útero?”, desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, com 55 mulheres com idades entre 25 e 64 anos. Aplicou-se um questionário sobre crenças e comportamentos relativos ao CCU.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Os resultados mostraram relação estatisticamente significativa, no valor global da Escala de Crenças em Saúde, com realização de citologia e situação profissional</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Perante os resultados, torna-se importante a intervenção do EEESMO no contexto laboral das mulheres; o exercício da sua autonomia e competência na realização da citologia; e a criação de consulta de enfermagem direcionada ao climatério.</p>Ana Sofia FernandesAna Maria Poço SantosAna Bela Jesus Roldão Caetano
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2024-12-092024-12-091810.12707/RVI24.36.35014Sofrimento e estratégias de coping em enfermeiros de uma unidade de cuidados intensivos cardíacos
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/33714
<p><strong>Enquadramento:</strong> A exposição dos enfermeiros ao sofrimento e morte dos doentes pode desencadear níveis elevados de sofrimento, dependendo das estratégias de <em>coping</em> utilizadas.</p> <p><strong>Objetivos:</strong> Analisar a relação entre o sofrimento e as características sociodemográficas e profissionais identificar as estratégias de <em>coping</em> mais utilizadas; analisar a relação entre o sofrimento e as estratégias de<em> coping</em>.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo, correlacional e transversal. Participaram 26 enfermeiros de uma Unidade Cuidados Intensivos Cardíacos (UCIC). Foi utilizada a <em>Caregiver Grief Scale</em> para avaliar o sofrimento e o <em>Ways of Coping Questionnaire</em> para avaliar as estratégias de<em> coping</em>.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Não se verifica relação entre o sofrimento e as características sociodemográficas e profissionais. As estratégias de <em>coping </em>mais utilizadas são as centradas no problema (autocontrolo, procura de suporte social). Constata-se uma correlação positiva (<em>r </em>= 0,56) entre o sofrimento e a estratégia de <em>coping</em> distanciamento (<em>p</em> = 0,01).</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O sofrimento é transversal a todos os enfermeiros de uma UCIC, independentemente das variáveis sociodemográficas e profissionais. Utilizando como estratégia de <em>coping</em> o distanciamento, o sofrimento pode ser maior.</p>Luísa Maria Raposo PiresMaria Cristina Quintas Antunes
Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência
2024-09-092024-09-091810.12707/RVI23.140.33714Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados: Dificuldades na referenciação
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/37468
<p><strong>Enquadramento:</strong> Compreender a literacia dos profissionais de saúde na referenciação para a Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados (RNCCI) é essencial para garantir um acesso eficaz aos cuidados.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer as dificuldades dos médicos, enfermeiros e assistentes sociais das unidades hospitalares da Unidade Local de Saúde Lisboa Ocidental (ULSLO) que referenciam utentes para a RNCCI.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo quantitativo, observacional, descritivo e transversal com recurso a questionário aplicado nos três hospitais da ULSLO.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Na sinalização do utente 69,8% dos profissionais sentem dificuldade na escolha da tipologia, e 73,9% considera o preenchimento do sistema informático complexo. No processo de referenciação, 78,1% dos profissionais referem sentir dificuldades de forma geral. Sugestões de melhoria: melhorar a interoperabilidade do sistema informático da RNCCI com o SClínico e maior articulação da Equipa de Gestão de Altas (EGA) com os Serviços referenciadores.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> É crucial identificar as dificuldades sentidas na referenciação, de modo a evitar atraso no acesso aos cuidados. As sugestões de melhoria fornecem inputs valiosos para desenvolver estratégias na otimização do processo de referenciação.</p>Elisabete dos Anjos Rodrigues CostaSérgio Manuel Oliveira Gonçalves BaceloRicardo Jorge Barros Romeira Picoito
Direitos de Autor (c) 2024 Revista de Enfermagem Referência
2024-12-262024-12-261710.12707/RVI24.92.37468Transição do estudante para o ensino superior: um estudo sobre autoeficácia, stresse e bem-estar psicológico
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32553
<p><strong>Enquadramento: </strong>A transição para o ensino superior (ES) representa uma etapa crítica, com múltiplos novos e exigentes desafios, que podem precipitar dificuldades adaptativas e desequilíbrios na saúde mental dos estudantes.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Descrever a correlação entre variáveis sociodemográficas/académicas e autoeficácia geral, stresse percebido e bem-estar psicológico em estudantes do primeiro ano da Licenciatura em Enfermagem (LE).</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo descritivo-correlacional, amostra não probabilística, tipo acidental de 263 estudantes do primeiro ano da LE 2019/2020, instrumentos: Questionário Sociodemográfico Académico, Escala de Autoeficácia Geral, Escala de Stresse Percebido-10 Itens, Escala de Medida de Manifestação de Bem-Estar Psicológico.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Verifica-se existência de correlação negativa entre autoeficácia geral e stresse percebido, entre stresse percebido e bem-estar psicológico, constatando-se ainda correlação positiva entre autoeficácia geral e bem-estar psicológico nos estudantes da LE.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> O ambiente de transição para o ES é complexo e impactante para os estudantes, sendo fundamental desenvolver estratégias facilitadoras, que diminuir o impacto de fatores indutores de stresse e o sofrimento emocional nesta população.</p>José Ricardo Ribeiro CruzRosa Cristina Correia Lopes
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2024-08-072024-08-071710.12707/RVI23.99.32553Ansiedade no doente cirúrgico e suas implicações na qualidade de sono
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34940
<p><strong>Enquadramento:</strong> A hospitalização e subsequente cirurgia podem gerar níveis acrescidos de ansiedade que levam a perturbações no sono do doente, interferindo na melhoria do seu estado de saúde e recuperação.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar os níveis de ansiedade do doente cirúrgico e o seu impacto na qualidade de sono.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo observacional, realizado com 150 doentes internados para procedimento cirúrgico, num centro hospitalar português. Foi aplicado um questionário para caracterização sociodemográfica e clínica, bem como o Inventário de Ansiedade de Beck e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Na admissão, 38,0% dos participantes apresentavam níveis de ansiedade leve, 47,3% ansiedade moderada e 8,7% ansiedade severa, que se perpetuaram durante o internamento. Quando analisada a qualidade de sono, 89,3% dos participantes apresentou má qualidade de sono, durante o internamento. A qualidade do sono diminui de forma significativa à medida que aumentam os níveis de ansiedade.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> É fundamental a implementação de intervenções de enfermagem estruturadas adaptadas às necessidades de cada doente.</p>Ana Filipa CascaisMadalena Cunha
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2024-12-132024-12-131910.12707/RVI24.34.34940Fatores indutores de stress nos estudantes de enfermagem em ensino clínico: Scoping review
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/32425
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os estudantes de Enfermagem relatam fatores associados a elevados níveis de stress em ensino clínico (EC) e que são comumente experienciados neste processo de ensino aprendizagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Mapear a evidência científica sobre os fatores indutores de stress nos estudantes de enfermagem</p> <p>em ensino clínico.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> <em>Scoping review</em> baseada no método de <em>Joanna Briggs Institute</em> (JBI). Utilizada a mnemónica PCC para dimensionar a população, conceito e contexto. No processo de seleção, extração e análise dos artigos, estiveram envolvidos dois revisores independentes.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Da pesquisa efetuada foram incluídos 17 estudos. Foram identificados fatores que integram aspetos pessoais e profissionais, fatores relacionados com o ambiente/estrutura do EC e a sua organização, bem como fatores associados aos sistemas de apoio, nomeadamente ao modelo de supervisão que acompanha este processo.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os fatores de stress influenciam o processo de ensino aprendizagem dos estudantes em EC, por isso, devem ser desenvolvidas estratégias de ensino que permitam assegurar a efetividade no desenvolvimento de competências dos estudantes em EC.</p>Jacinta Maria Pisco Alves GomesSamuel Sampaio SousaLuís Sá
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2024-06-182024-06-181810.12707/RVI23.89.32425Contributo da construção de teorias para o desenvolvimento do conhecimento em enfermagem
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34542
<p><strong>Enquadramento:</strong> O desenvolvimento da teorização em enfermagem desde a década de 1950 teve um impacto significativo na disciplina, no ensino e na prática, resultando na formação de um corpo de conhecimento próprio.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Reflexão sobre a construção de teorias enquanto contributo para o desenvolvimento do conhecimento em enfermagem.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Ensaio teórico-reflexivo elaborado com base em pesquisa da literatura pertinente e discussão entre pares de estudiosos que desenvolvem conceções teóricas de enfermagem</p> <p><strong>Resultados:</strong> As teorias de enfermagem são modelos que orientam o pensamento sobre o dizer, sentir e fazer da práxis, contribuindo para sustentar e fundamentar a ação dos enfermeiros. Uma contribuição teórica consiste numa explicação mais abrangente e precisa dos fenómenos, sendo útil para ajudar a prever eventos e resolver problemas da prática.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os enfermeiros baseiam as suas ações no conhecimento teórico, utilizando-o como um guia sistemático para o pensamento crítico e a tomada de decisões. Reitera-se a importância da epistemologia na consolidação da Ciência da Enfermagem.</p>Maria Ribeiro LacerdaMaria Irene Mendes Pedro SantosLuana ToninPaula Manuela Jorge Diogo
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2024-11-082024-11-081610.12707/RVI24.18.34542Repercussões das crises humanitárias na saúde de adolescentes e jovens que vivem com HIV e AIDS
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34382
<p><strong>Enquadramento:</strong> Em tempos de crises humanitárias, como no caso da pandemia do VIH, os adolescentes e os jovens, que são populações críticas nesta luta, enfrentarão um futuro incerto e sombrio se não forem tomadas medidas a tempo.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Refletir sobre como as crises humanitárias repercutem na saúde de adolescentes e jovens que vivem com HIV e AIDS.</p> <p><strong>Principais tópicos em análise:</strong> As crises humanitárias influenciaram o acesso ao diagnóstico do HIV, bem como ao tratamento de adolescentes e jovens que vivem com HIV e AIDS. E as respostas no contexto das emergências humanitárias centram-se mais na disponibilidade de suprimentos para evitar a fome, a pobreza, a água, a educação, a habitação e a gestão dos ecossistemas.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> As crises humanitárias repercutem na saúde de adolescentes e jovens que vivem com HIV e representam um grande desafio, pois dificultam o acesso e o atendimento aos serviços de saúde.</p>Camila Moraes Garollo PiranAngela Valdés Jara Leslie Villarroel YañezAndrés Antonio Gutiérrez CarmonaRaquel Deus Mendonça Marcela Demitto Furtado Mayckel Silva Barreto
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2024-09-272024-09-271710.12707/RVI24.13.34382Acerca dessa coisa a que chamamos literacia em saúde mental
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34548
<p><strong>Enquadramento:</strong> A literacia em saúde mental é um conceito-chave no panorama da promoção e prevenção em saúde mental, contudo tem sido proposto uma expansão do conceito que pode desvirtuar o seu raio de ação.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar criticamente o conceito de literacia em saúde mental e sua evolução, a partir da sua génese e desenvolvimentos ulteriores, perspetivando potencialidades e desafios</p> <p><strong>Principais tópicos em análise:</strong> Literacia em saúde mental; saúde mental positiva; saúde mental preventiva e promoção da saúde mental enquanto tradições onde ancora a génese e desenvolvimento do conceito.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> É positivo valorizar a promoção da saúde mental no conceito de literacia em saúde mental, imprimindo-lhe um cunho assente na perspetiva da salutogénese. Contudo, a adição do adjetivo positiva no termo inicial serve mais os compromissos e intentos ideológicos de algumas áreas do saber que propriamente a promoção da saúde mental. A redução do estigma associado às doenças e doentes mentais e o aumento da procura de ajuda, são objetivos de ação das intervenções ao nível da literacia em saúde mental.</p>Luís Loureiro
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2024-11-152024-11-151810.12707/RVI24.19.34548Prática baseada em evidência no âmbito da cateterização venosa periférica: O caminho a seguir em Portugal
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/34391
<p><strong>Enquadramento:</strong> Os acessos vasculares são uma área dos cuidados de saúde em rápida evolução, apresentando desafios em diversos contextos clínicos. Dados recentes indicam lacunas na prestação de cuidados relacionados com a cateterização venosa periférica, tanto para utentes como para enfermeiros, em Portugal.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Considerando os desafios enfrentados pelos enfermeiros portugueses na prestação de cuidados de qualidade a pessoas com necessidade de cateterização venosa periférica, pretendemos identificar e explorar potenciais caminhos neste domínio.</p> <p><strong>Principais tópicos em análise:</strong> O avanço desta área em Portugal será possível através do desenvolvimento de uma norma clínica para a cateterização venosa periférica em doentes pediátricos e adultos, assim como através do reconhecimento formal de competências acrescidas em Enfermagem no âmbito dos acessos vasculares. Além disso, recomenda-se a necessidade de desenvolver iniciativas organizacionais que culminem na formalização de equipas especializadas de acesso vascular que apoiem as unidades de cuidados de saúde primários e hospitalares em Portugal.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os caminhos apresentados convergem com o atual paradigma de cuidados de enfermagem informados por evidência e centrados na pessoa, assim como com recomendações internacionais no que respeita à promoção de cuidados de saúde mais eficientes, sustentáveis e seguros.</p>Paulo Santos-CostaGillian Ray-BarruelMiguel Ángel Rodríguez-CaleroIan Blanco-MavillardOrlaith HernonPeter J. Carr
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2024-11-112024-11-111610.12707/RVI24.15.34391A saúde mental dos pós-graduandos: Um assunto relevante na formação académica
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/36205
Adriana Inocenti Miasso Kelly Graziani Giacchero Vedana
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2024-11-052024-11-051310.12707/RVI24ED2As tecnologias para o cuidado e a formação em enfermagem: desafios e oportunidades para o futuro
https://revistas.rcaap.pt/referencia/article/view/35878
Luciana Mara Monti Fonseca
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2024-09-052024-09-051310.12707/RVI24ED1