https://revistas.rcaap.pt/rpe/issue/feedRevista Portuguesa de Educação2023-03-27T00:00:00+01:00Íris Susana Pires Pereirarpe@ie.uminho.ptOpen Journal Systems<p>A Revista Portuguesa de Educação (RPE) é uma publicação contínua do Centro de Investigação em Educação (<a href="http://www.cied.uminho.pt" target="_blank" rel="noopener">CIEd</a>) da Universidade do Minho (<a href="https://www.uminho.pt" target="_blank" rel="noopener">UMinho</a>).</p> <p>A revista tem como objetivos:</p> <p>a) difundir conhecimento original e atual na área da Educação;</p> <p>b) fomentar e facilitar o desenvolvimento de redes científicas nacionais e internacionais capazes de contribuir para o avanço do conhecimento nessa área.</p>https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/24855Saúde mental e carga de trabalho mental em trabalhadores de estabelecimentos de ensino chilenos no contexto da COVID-192021-10-12T17:47:43+01:00Carlos Ossa Cornejocossa@ubiobio.clAndrés Jiménez Figueroaanjimenez@utalca.clVerónica Gómez Urrutiavgomezu@uautonoma.cl<p>A atual pandemia de COVID-19 tem gerado grande impacto em países e pessoas, modificando principalmente processos e ações laborais e educacionais. No campo educacional, muitos países têm implementado o teletrabalho e a teleducação, o que tem gerado situações de stress e sobrecarga de trabalho devido à transferência e modificação de tarefas. Este estudo analisa as condições de saúde mental e a percepção da carga mental de trabalho em 311 funcionários públicos, professores e não professores, de 9 estabelecimentos chilenos, 246 mulheres e 65 homens. Foram aplicados dois instrumentos, a Escala de Depressão-Ansiedade-Stress (DASS 21) e a Escala de Carga Mental Subjetiva (ESCAM), analisando os dados de forma descritiva e correlacional. Os resultados mostram, em relação à saúde mental, níveis médios de stress, bem como baixos de depressão e ansiedade, enquanto que na carga de trabalho mental observa-se uma percepção moderadamente alta nas dimensões de demanda cognitiva, características da tarefa e organização do tempo, e uma percepção média nas dimensões ritmo de trabalho e consequências para a saúde. Além disso, foram encontradas correlações positivas, significativas e moderadamente altas entre a dimensão consequências para a saúde da escala de carga de trabalho mental e as dimensões stress, depressão e ansiedade, para além de diferenças significativas entre os grupos de acordo com o género e os trabalhos realizados. Conclui-se que as modificações obrigatórias em decorrência da pandemia afetaram os funcionários na sua saúde mental e na percepção do peso das suas atividades, aumentando o stress negativo.</p>2023-03-27T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/23401Fatores que influenciam o abandono universitário: O caso de uma universidade estadual chilena2021-03-09T08:33:54+00:00Bridgett Schmidt Aranedabridgett.schmidt@ufrontera.clPaula Boero Villagránpaula.boero@ufrontera.clJuan Méndez Verajuan.mendez@ufrontera.cl<p>O abandono universitário tem efeitos negativos nos planos económico, pessoal e institucional. Muitos estudos mostram que o abandono representa uma percentagem significativa do investimento público no Ensino Superior, para além de causar frustração nos profissionais, diminuição do contributo intelectual e produtivo para a sociedade, incumprimento das metas das instituições de Ensino Superior e custos monetários para famílias e instituições. O estudo visa determinar os fatores sociodemográficos, pessoais e académicos ligados ao abandono dos estudos por estudantes de uma universidade do sul do Chile. Para isso, utilizou-se um desenho quantitativo, não experimental, descritivo, transversal e como ferramenta de análise a regressão logística. A amostra foi composta por 2.222 estudantes universitários, dos quais 46% são mulheres, 59.3% pertenciam ao nível socioeconómico baixo, 32% estudaram em ensino público, e 35.2% pertenciam à faculdade de Engenharia e Ciências. Os resultados mostraram que, no primeiro ano, tanto a média geral de notas quanto os fatores sociodemográficos influenciaram significativamente o abandono, enquanto que, no segundo e terceiro ano, somente a média geral teve influência. Conclui-se que a média geral de notas é um fator que estabelece diferenças entre os estudantes que abandonam o sistema universitário e os que nele permanecem. Assim sendo, um acompanhamento constante do rendimento académico dos estudantes e a sua inclusão em atividades de reforço académico são fundamentais para prevenir o abandono.</p>2023-03-30T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/23880Epistemologias do Sul para uma educação emancipatória2022-05-11T23:55:21+01:00Alex Estrada Garcíaalexdario9419@gmail.com<p>O artigo desenvolve uma argumentação sobre as Epistemologias do Sul de Boaventura de Sousa Santos como meio de emancipar a educação escolar. A análise é enquadrada na sociologia da educação, de onde nasce um diálogo epistemológico sobre as possibilidades de reinventar os processos de formação educacional, levando em conta as contínuas transformações das sociedades e o surgimento de paradigmas, teorias, abordagens na educação. Ela mergulha em uma crítica das epistemologias que têm regido, com certeza, os currículos educacionais, eliminando os conhecimentos considerados como não científicos, ou seja, aqueles que não são quantificáveis ou mensuráveis para o método científico. Em conclusão, para uma emancipação da educação, os processos de ensino e aprendizagem devem ser reestruturados, ou seja, sugere-se repensar estes processos e orientá-los para uma educação para a vida com sentido global e que transcenda o conhecimento especializado: uma educação transdisciplinar.</p>2023-03-30T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/22175Visões de educadoras de educação ambiental para o desenvolvimento sustentável: Entre o empoderamento e a orientação de crianças e jovens 2022-02-15T11:24:25+00:00Clementina Riosclementinarios@gmail.comAlison Neilsonaln@fcsh.unl.ptIsabel Menezesimenezes@fpce.up.pt<p>Esta investigação visa desocultar as visões de educadoras sobre a educação ambiental para o desenvolvimento sustentável (EADS), relacionando práticas e o papel das crianças na promoção da cidadania ambiental, por forma a caraterizar a implementação da EADS em escolas com diferentes programas e pedagogias ambientais. Foi realizado um estudo de casos múltiplos, em eco-escolas, escolas da floresta, Krishnamurti e Waldorf. As entrevistas foram realizadas a educadoras de EADS no pré-escolar e no ensino básico. Os resultados apontam diferenças não só pelas pedagogias e programas que orientam a EADS, mas também pela influência do contexto geográfico e sociocultural. A sustentabilidade ambiental é um dos aspetos mais trabalhados pelas educadoras, embora umas foquem mais as condutas pró-ambiente e outras uma preocupação com formas de vida autossustentáveis. Outro resultado importante é o amor incondicional de humanos e não humanos, como relação que permite a conexão com a natureza.</p>2023-03-30T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/23369A educação a partir da perspectiva de John Stuart Mill2021-12-10T10:21:12+00:00Vladimir Urueta Leónvuruetal@unicartagena.edu.co<p>Neste artigo, através de uma revisão bibliográfica, tentar-se-á mostrar alguns aspectos inerentes à posição de John Stuart Mill sobre a educação os quais, ainda hoje, são importantes para a formação dos cidadãos. Do mesmo modo, será caracterizado, de forma geral, o que Mill chamou de “educação liberal”. É esta que promove o desenvolvimento de todas as faculdades do ser humano, não se restringindo ao cultivo do entendimento, mas também contribuindo para a formação da moralidade e da estética. A visão de educação proposta por Mill está voltada para o autocultivo de homens e mulheres de modo a que estes possam usar as suas próprias habilidades. Com benefícios a nível individual e social: liberdade, felicidade, igualdade... Conclui-se que a educação segundo Mill deve promover as diferentes capacidades do ser humano e propiciar o respeito pela esfera privada, não implicando, ainda assim, desconsideração pelos assuntos públicos.</p>2023-03-30T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/23858Educação e o sistema prisional: Percepção das mulheres privadas de liberdade2021-09-01T11:29:40+01:00Maria do Horto Salles Tielletmariahtiellet@gmail.comAna Luiza de Araújo da Silvaanaluizarafaela@hotmail.com<p>O objetivo deste artigo é dar destaque à percepção das mulheres da Unidade Prisional Feminina de Cáceres-MT/BR sobre a educação, e a questão a ser respondida é: qual a percepção que as mulheres privadas de liberdade na cadeia feminina de Cáceres têm sobre a educação, especialmente a prisional? O estudo é descritivo, do tipo Estudo de Caso e de abordagem qualitativa. O local da investigação foi a Unidade Prisional de Cáceres-MT/BR. As informações foram coletadas em entrevista com cinco mulheres selecionadas através dos seguintes critérios: condenadas; residentes em Cáceres; mães com filhos em idade escolar e envolvidas nas atividades escolares na Unidade Prisional. Utilizou-se a técnica de Análise de Conteúdo de Laurence Bardin (1977), aplicada à sistematização dos dados da entrevista, organizados segundo os eixos temáticos: Delito, Sistema Prisional, Família dos quais foram extraídos fragmentos relacionados à unidade de registro: educação. Um dos resultados do estudo mostra que as mulheres privadas de liberdade manifestam esperança e interesse pela educação (escolarização e/ou cursos profissionalizantes), não somente voltada à remição, mas como instrumento para a melhoria das suas condições de vida ao retornarem à sociedade.</p>2023-03-31T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educaçãohttps://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/24079Qualidades Psicométricas do Questionário de Aferição da Literacia em Avaliação (QALA)2022-02-01T20:56:09+00:00Luis Almeidalmp.almeida@sapo.pt<p>A literacia em avaliação é uma característica fundamental que todo o professor deve ter, uma vez que a avaliação dos alunos está numa estreita relação com todo o processo de ensino e aprendizagem. pelo que deverá ser considerada um elemento-chave na melhoria do ensino. O objetivo do presente artigo foi o de analisar as propriedades psicométricas de um instrumento desenvolvido para aferir a literacia em avaliação dos professores do ensino básico e secundário: o QALA (Questionário de Aferição da Literacia em Avaliação). A análise das propriedades psicométricas do QALA foi realizada a partir do Modelo Rasch, que se assume como um conjunto de técnicas estatísticas que se inserem na Teoria de Resposta ao Item (TRI). Os resultados evidenciam as boas qualidades psicométricas do QALA, pelo que o instrumento parece ser adequado para o objetivo a que se propõe, nomeadamente para aferir as perceções que os professores têm sobre os seus conhecimentos e capacidades em avaliação, por um lado, e a sua literacia em avaliação, por outro.</p>2023-03-31T00:00:00+01:00Direitos de Autor (c) 2023 Revista Portuguesa de Educação