Revista Portuguesa de Educação
https://revistas.rcaap.pt/rpe
<p>A Revista Portuguesa de Educação (RPE) é uma publicação contínua do Centro de Investigação em Educação (<a href="http://www.cied.uminho.pt" target="_blank" rel="noopener">CIEd</a>) da Universidade do Minho (<a href="https://www.uminho.pt" target="_blank" rel="noopener">UMinho</a>).</p> <p>A revista tem como objetivos:</p> <p>a) difundir conhecimento original e atual na área da Educação;</p> <p>b) fomentar e facilitar o desenvolvimento de redes científicas nacionais e internacionais capazes de contribuir para o avanço do conhecimento nessa área.</p>Instituto de Educação - Universidade do Minhopt-PTRevista Portuguesa de Educação0871-9187<p>1. Autores conservam os direitos de autor e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://mail.uminho.pt/owa/redir.aspx?C=2QUSnQabVEa9r1oyvDO0o11jqjIiL9QI_CsCtBogrnWPUkg2NIIy-C0epIwdH2XDxOGPXFycihU.&URL=http%3a%2f%2fcreativecommons.org%2flicenses%2fby%2f3.0%2f" target="_blank" rel="noopener">Licença Creative Commons Attribution <em>4.0 CC-BY-SA</em></a> que permite a partilha do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista;</p> <p>2. Autores e autoras têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: depositar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista;</p> <p>3. Autores e autoras têm permissão e são estimulado/as a publicar e distribuir o seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal), já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html">O Efeito do Acesso Livre</a>).</p> <p><br /><a href="http://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/" rel="license"><img style="border-width: 0px;" src="https://i.creativecommons.org/l/by-sa/4.0/88x31.png" alt="Licença Creative Commons" /></a></p> <p id="tw-target-text" class="tw-data-text tw-ta tw-text-small" dir="ltr" style="height: 96px; text-align: left;" data-fulltext="" data-placeholder="Tradução"><span lang="pt">Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons - Atribuição Compartilhamento pela mesma Licença Internacional 4.0</span></p>Recensão da obra “The Education Systems of the Americas”
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/27222
Nelson Adriano Ferreira de Vasconcelos
Direitos de Autor (c) 2023 Nelson Adriano Ferreira de Vasconcelos
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2023-07-282023-07-28362e23031e2303110.21814/rpe.27222A prática pedagógica reflexiva em questão: Estudo de caso de uma escola brasileira
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/24860
<p>No Brasil, a teoria do professor reflexivo vem sendo alvo de discussão em cursos de formação continuada e nos documentos oficiais orientadores de formação inicial. Entretanto, será que os professores desenvolvem uma prática reflexiva, ou essa prática fica só nas orientações documentais? Com o objetivo de responder a esse questionamento, realizamos uma pesquisa com quinze professores de uma escola pública localizada no estado de São Paulo, Brasil. Para essa pesquisa, baseamo-nos em três questões propostas por McKay (2008). Essas questões versaram sobre o planejamento das atividades pedagógicas, em que se baseavam para avaliar as suas aulas e em que momento refletiam sobre sua prática. Os resultados evidenciaram que a maioria segue o currículo do estado de São Paulo, e as reações dos alunos foram o parâmetro mais utilizado para a avaliação das aulas ministradas, nas quais os professores desenvolvem principalmente a reflexão na ação. Com essa pesquisa percebemos que para esse grupo de professores, torna-se importante um aprofundamento da reflexão sobre as suas práticas.</p>Terezinha Marisa Ribeiro de OliveiraLuiz Henrique Amaral Carmem Lúcia Costa Amaral
Direitos de Autor (c) 2023 Terezinha Marisa Ribeiro de Oliveira, Luiz Henrique Amaral , Carmem Lúcia Costa Amaral
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2023-07-032023-07-03362e23027e2302710.21814/rpe.24860Consciousness and enlightenment in the Boletim de Eugenia (1929-1933): Rethinking the concept of eugenic education in Brazil
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/24742
<p>O presente artigo analisa o conceito de <em>educação eugênica</em> no <em>Boletim de Eugenia </em>(1929-1933), o maior periódico especializado na ciência do melhoramento racial e principal meio de disseminação do racismo científico no Brasil. Editado no Rio de Janeiro pelo médico e farmacêutico Renato Ferraz Kehl entre 1929 e 1931, sua direção foi assumida a partir de 1932 pelos professores da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (ESALQ) Octavio Domingues e Salvador de Toledo Piza Júnior. Além de alterarem as características do periódico, perdendo o aspecto de jornal de propaganda e assumindo o formato de revista científica, os dois renomados geneticistas de Piracicaba respaldaram cientificamente a eugenia mendeliana de Kehl, garantindo a continuidade e a radicalização de seu projeto. Tomando como aporte teórico-metodológico uma pesquisa documental em diálogo com a Teoria Crítica, investigamos a mobilização e a inter-relação entre os conceitos de <em>consciência</em> e <em>esclarecimento</em> nos artigos publicados no <em>Boletim de Eugenia</em>. Constatamos que o conceito de educação eugênica se apresentou de forma ambígua e contraditória nesses textos, refletindo o sentido amplo no qual o termo foi estruturado por Francis Galton, mas também a maneira particular como as noções de esclarecimento e consciência eugênica foram interpretadas pelos diretores do periódico. Concluímos que o termo educação eugênica, empregado de forma generalizante na historiografia da eugenia, é insuficiente para uma compreensão crítica dos sentidos restrito e amplo da educação desenvolvidos desde Galton até aos membros mais radicais do movimento eugenista brasileiro.</p>Guilherme Prado Roitberg
Direitos de Autor (c) 2023 Guilherme Prado Roitberg
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2023-07-102023-07-10362e23028e2302810.21814/rpe.24742Perspetivas de professores sobre o planeamento para a melhoria das escolas: Processos, fatores críticos e resultados percebidos
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/25152
<p>O planeamento estratégico e a ação estratégica foram identificados como marcos valiosos para a melhoria da escola. Por conseguinte, as reformas escolares em diferentes partes do mundo exigiram um planeamento formal para apoiar a melhoria. No entanto, o planeamento nem sempre é totalmente adotado e baseado em conhecimento, o que levanta questões sobre a eficácia das escolas no planeamento estratégico e nos processos de ação. Nesse sentido, é importante desenvolver uma melhor compreensão do planeamento e da ação estratégicos. Este estudo centra-se nos processos de planeamento nas escolas portuguesas, explorando a forma como três escolas se envolveram em processos de planeamento estratégico de ação. Foi realizado um estudo qualitativo. Foram identificados os processos estratégicos das escolas, os fatores críticos para uma ação e planeamento estratégicos de alta qualidade e os resultados percebidos de planos de ação estratégica. Os resultados indicam que as escolas adotaram planos de ação estratégica, apesar das dificuldades encontradas durante o processo de planeamento e implementação. O planeamento foi limitado por prazos bem como pelas limitadas oportunidades de participação dos professores e de outros intervenientes educativos. Apoio financeiro e recursos humanos limitados foram identificados como fatores que dificultam a implementação do plano. O compromisso com a missão escolar foi identificado como o principal fator que facilita o planeamento e a ação. Os resultados deste estudo apontam para desafios significativos para os decisores políticos e líderes escolares. Também tem implicações relevantes para pesquisas futuras relacionadas com a melhoria escolar.</p>Marisa CarvalhoIlídia CabralJosé VerdascaJosé Matias Alves
Direitos de Autor (c) 2023 Marisa
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2023-07-102023-07-10362e23029e2302910.21814/rpe.25152Educação STEM no desenvolvimento das estruturas cognitivas acerca das transformações de energia: Um estudo com alunos do 9.º ano
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/25599
<p>O conceito de energia, embora sendo um conceito central no ensino das Ciências, é um conceito abstrato, cuja compreensão coloca muitos desafios e dificuldades aos alunos. De igual forma, os fenómenos associados a este conceito, nomeadamente as transformações de energia, revestem-se de particular dificuldade conceptual para grande parte dos alunos. Assim, este estudo teve como objetivo conhecer o efeito de uma atividade STEM (<em>Science, Tecnhology, Engineering, and Mathematics</em>), para o ensino, em contexto formal, do tópico “Transformações de Energia”, nas estruturas cognitivas de 31 alunos do 9.º ano de escolaridade. O estudo seguiu um <em>design</em> de pré-teste e pós-teste, com um grupo único. A recolha de dados foi realizada através de um teste de associação de palavras (WAT), com seis palavras-estímulo, antes e depois da realização da atividade. Os resultados obtidos permitiram a construção de tabelas de frequências e de mapas das estruturas cognitivas dos alunos nos dois momentos. Adicionalmente, e como forma de revelar a natureza das associações de palavras feitas pelos alunos, foi solicitado que estes escrevessem frases com as palavras associadas. A análise dos resultados foi realizada tendo em conta as associações mais frequentemente indicadas pelos alunos (i.e., com base no tipo e nas frequências das palavras-resposta) e a natureza das mesmas (i.e., com base nas frases escritas pelos alunos). Tendo em conta os resultados e a sua análise, é possível concluir que houve uma evolução das estruturas cognitivas dos alunos, o que é indicativo de que o seu envolvimento na atividade STEM promoveu a construção de um conhecimento mais aprofundado sobre os conteúdos em questão.</p>Iva MartinsMónica BaptistaInês Tomé
Direitos de Autor (c) 2023 Iva Martins, Mónica Baptista, Inês Tomé
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2023-07-312023-07-31362e23032e2303210.21814/rpe.25599A educação experimental: Cartas de Almeida Garrett à filha
https://revistas.rcaap.pt/rpe/article/view/25510
<p>O texto apresenta e analisa as cartas privadas de João Baptista de Almeida Garrett (1799-1854) enviadas a sua filha Maria Adelaide, no período em que esta se encontrava como porcionista das Salésias, entre novembro de 1853 e 1854. Trata-se de um conjunto de 40 cartas manuscritas que permaneceram inéditas até à publicação de <em>Correspondência Familiar</em> (2012). Não obstante serem documentos privados de carácter inviolável, quando se lhes autoriza a publicação assumem valor histórico por reconstruírem situações da esfera familiar numa perspetiva informal raramente dada a conhecer. Num estilo direto e despretensioso, as 40 cartas são um genuíno testemunho de amorosidade paterna e um registo do investimento educativo em oitocentos, não comum em Portugal. Daí o seu significado para a literatura pedagógico-política, parca em correspondência doméstica, a que acresce o contributo para compreensão do que se afigura coerente no pensamento liberal português sob influência do romantismo: por um lado, a correlação entre ilustração e civilidade; por outro, o desnivelamento da exigência da educação em função do género. Sabendo-se que Garrett escreveu as cartas 24 anos depois da publicação do livro <em>Da Educação</em> (1829), pergunta-se pela confirmação da coerência ideológica na transição do plano teórico generalizado para o plano prático individualizado.</p>Maria Teresa Santos
Direitos de Autor (c) 2023 Maria Teresa Santos
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2023-09-182023-09-18362e23033e2303310.21814/rpe.25510