Sinais de Cena
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<p><strong>APRESENTAÇÃO E HISTORIAL</strong></p> <p><span style="font-weight: 400;">A </span><em><span style="font-weight: 400;">Sinais de Cena - Revista </span></em><em><span style="font-weight: 400;">de Estudos de Teatro e Artes Performativas</span></em><span style="font-weight: 400;"> publica textos inéditos dedicados à investigação em </span><span style="font-weight: 400;">Estudos de Teatro e Artes Performativa</span><span style="font-weight: 400;">s.</span></p> <p><span style="font-weight: 400;">É uma revista anual, especializada em estudos de teatro e artes performativas, editada pelo Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, em colaboração com a Associação Portuguesa de Críticos de Teatro (APCT). </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">A revista </span><em><span style="font-weight: 400;">Sinais de Cena</span></em><span style="font-weight: 400;"> foi fundada em 2004 por Carlos Porto, Luiz Francisco Rebello, Paulo Eduardo Carvalho e Maria Helena Serôdio, que a dirigiu até 2014. Durante esses dez anos manteve uma periodicidade semestral (Junho e Dezembro). Até ao número 10 (Dezembro de 2008) foi editada pela Campo das Letras. A publicação dos números 11 (Junho de 2009) a 22 (Dezembro de 2014) esteve a cargo da Húmus, sempre com Direção de Maria Helena Serôdio. A série II tem início em Junho de 2016 sob a chancela das edições Orfeu Negro, com Direção de Rui Pina Coelho. Em 2022 iniciou a série III e passou a comportar apenas o formato digital e a operar na plataforma OJS (Open Journal Systems), com Direção de Marta Brites Rosa. </span></p>Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboapt-PTSinais de Cena1646-0715<p>Autores que publiquem os seus textos na <em>Sinais de Cena</em> publicam as suas contribuições sob a licença Creative Commons <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/deed.pt">Atribuição - Não Comercial -Sem Derivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0</a><a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/pt/">)</a>: “Os utilizadores dos conteúdos podem compartilhar, copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato, segundo os seguintes termos: 1) Deve atribuir o devido crédito, fornecer um link para a licença, e indicar se foram feitas alterações. Pode fazê-lo de qualquer forma razoável, mas não de uma forma que sugira que o licenciante o apoia ou aprova o seu uso. 2) Não pode usar o material para fins comerciais. 3) Colagens, modificações ou criações a partir dos conteúdos publicados não podem ser distribuídos".</p>Sara Barros Leitão: “Cabe aos artistas descobrir a flor que cresce no asfalto”
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<p>Entrevista a Sara Barros Leitão.</p>Marta Brites RosaSandra Mateus
Direitos de Autor (c) 2024 Marta Brites Rosa, Sandra Mateus
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2024-11-232024-11-2329834710.51427/cet.sdc.2024.3.3.9Editorial
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<p>Editorial</p>Marta Brites Rosa
Direitos de Autor (c) 2024 Marta Brites Rosa
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2024-11-232024-11-23111910.51427/cet.sdc.2024.3.3.1TEC - Teatro Experimental de Cascais. Imagens de cumplicidade 1965-2024
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<p>Portefólio dedicado ao trabalho do Teatro Experimental de Cascais entre 1965 e 2024.</p>Paula Gomes MagalhãesFilipe Figueiredo
Direitos de Autor (c) 2024 Paula Gomes Magalhães, Filipe Figueiredo
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2024-11-232024-11-2324629710.51427/cet.sdc.2024.3.3.8La dimensione esperienziale della storia del teatro con la Ricerca-Azione
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38120
<p><span style="font-weight: 400;">La dimensione esperienziale favorisce la crescita dell’individuo sia a livello cognitivo sia a livello sensoriale. Con l’esperienza l’alunno impara a conoscere, a fare e ad essere. L’osservazione ha un ruolo fondamentale perché attraverso essa l’individuo</span><span style="font-weight: 400;"> mette in pratica competenze, conoscenze, valori e modi di essere: apprende in ogni situazione. </span></p> <p><span style="font-weight: 400;">Questo tipo di apprendimento può essere promosso, sostenuto e allenato anche attraverso l’utilizzo di attività ben strutturate e studiate ad hoc in un contesto di scambio individuale ma anche di gruppo. L’apprendimento esperienziale è quella modalità con cui ognuno di noi può acquisire nuove competenze attraverso comportamenti che gli permettono di toccare e superare i propri limiti, di scoprire e rafforzare i propri valori. L’insegnamento della storia del teatro con l’approccio pedagogico della Ricerca-Azione nella scuola secondaria di primo grado contribuisce allo sviluppo di competenze e di </span><em><span style="font-weight: 400;">soft skills</span></em><span style="font-weight: 400;"> in un periodo di grande cambiamento psicofisico per gli adolescenti. </span></p>Nicola D’Andrea
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2024-11-232024-11-2318421310.51427/cet.sdc.2024.3.3.10¿Qué es el close-up magic? Una modalidad contemporánea en el arte del ilusionismo
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38119
<p><span style="font-weight: 400;">En la actualidad el </span><em><span style="font-weight: 400;">close-up</span></em><span style="font-weight: 400;"> o magia de cerca es la rama más difundida del ilusionismo. Sus representaciones son fácilmente reconocibles y abarcan una amplia variedad de estilos diseminados en diversos espacios y medios comunicativos. La singularidad de este arte, definido en el campo mágico de manera sintética, estimula a indagar con mayor profundidad sus fundamentos y sus principios esenciales. En primera instancia, es preciso relevar y sistematizar el abanico terminológico de la especialidad. Luego, utilizando un método comparativo, establecer cruces significativos entre la bibliografía específica, la observación directa y el testimonio de los protagonistas. A partir de este ordenamiento inicial, es posible analizar las implicancias prácticas y teóricas derivadas de la magia cercana, que abarcan no sólo la esfera artística sino también la dimensión social, ideológica y cultural. Las investigaciones provenientes de diversos campos del saber, como la antropología, los estudios teatrales, la sociología, la psicología o la filosofía, suministran conceptos apropiados que colaboran en la definición ampliada del </span><em><span style="font-weight: 400;">close-up</span></em><span style="font-weight: 400;">. </span><span style="font-weight: 400;">El desarrollo y los resultados parciales contenidos en este artículo son un avance de una investigación en curso para la tesis doctoral en Artes de la UNA (Universidad Nacional de las Artes, Bs. As.).</span></p>Miguel Nigro
Direitos de Autor (c) 2024 Miguel Nigro
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2024-11-232024-11-2321424410.51427/cet.sdc.2024.3.3.11Mais longe do palco, mais perto do público: o teatro expandido depois da pandemia
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38109
<p>Recensão ao livro <em>Theatre and its audiences Reimagining the relationship in times of crisis</em>, de Kate Craddock e Helen Freshwater</p>Gustavo Vicente
Direitos de Autor (c) 2024 Gustavo Vicente
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2024-11-232024-11-2348649310.51427/cet.sdc.2024.3.3.22”Um cofre de segredos”: a história do Teatro Experimental de Cascais
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38101
<p>Recensão crítica ao livro <em>Fazer Sonhar: Teatro Experimental de Cascais (1965-2023)</em>, de José Pedro Sousa.</p>Andresa Fresta Marques
Direitos de Autor (c) 2024 Andresa Fresta Marques
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2024-11-232024-11-2349449910.51427/cet.sdc.2024.3.3.19Praticar o arquivo, arquivar a prática: um itinerário pelo livro práticas de arquivo em Artes Performativas
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<p>Recensão crítica ao livro <em><span style="font-weight: 400;">Práticas </span></em><em><span style="font-weight: 400;">de arquivo em artes performativas</span></em><span style="font-weight: 400;">, de Cláudia Madeira, Fernando Matos Oliveira e Hélia Marçal (coord.)</span></p>Laura Rozas Letelier
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2024-11-232024-11-2350050910.51427/cet.sdc.2024.3.3.20O jogo da transitividade e da permanência: para uma teoria vivida sobre atores artistas
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38099
<p>Recensão crítica ao livro <em><span style="font-weight: 400;">Atriz e Ator Artistas. Representação e Consciência da Expressão</span></em><span style="font-weight: 400;">, de João Brites e Teatro O Bando</span></p>Maria João Brilhante
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2024-11-232024-11-2351051910.51427/cet.sdc.2024.3.3.18Gender and Theatre
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<p>Recensão crítica ao livro<em> The Methuen Drama Handbook of Gender and Theatre</em>, de Sean Metzger e Roberta Mock (ed.)</p>Bruno Schiappa
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2024-11-232024-11-2352052710.51427/cet.sdc.2024.3.3.21Festival d'Avignon 2024: à procura das palavras e de mundos possíveis
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<p>Crítica ao Festival d'Avignon 2024</p>Alexandra Moreira da Silva
Direitos de Autor (c) 2024 Alexandra Moreira da Silva
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2024-11-232024-11-2335038410.51427/cet.sdc.2024.3.3.12Azira’i: um enfrentamento amoroso e armado
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Marcondes Gomes Lima
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2024-11-232024-11-2338540110.51427/cet.sdc.2024.3.3.13‘Toutes les femmes qui souffrent’ - A specific critical perspective on the female figures of the 38th edition of the Printemps des Comédiens Festival in Montpellier (May 30 - June 21, 2024)
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<p>Crítica ao Festival Printemps des Comédiens 2024</p>Massimo Milella
Direitos de Autor (c) 2024 Massimo Milella
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2024-11-232024-11-2340242910.51427/cet.sdc.2024.3.3.14You say you want a Revolution. Marionetas em resistência no FIMFA Lx24
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<p>Crítica ao festival de marionetas FIMFA Lx24</p>Catarina Firmo
Direitos de Autor (c) 2024 Catarina Firmo
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2024-11-232024-11-2342845910.51427/cet.sdc.2024.3.3.15Nas entranhas da crueldade humana
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<p>Crítica ao espetáculo <em>A rainha da beleza de Leenane</em> de Martin McDonagh</p>Emília Costa
Direitos de Autor (c) 2024 Marta Brites Rosa; Emília Costa
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2024-11-232024-11-2346047110.51427/cet.sdc.2024.3.3.16Um murro no estômago
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<p>Crítica ao espetáculo <em>O filho</em>.</p>Bruno Schiappa
Direitos de Autor (c) 2024 Bruno Schiappa
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2024-11-232024-11-2347248310.51427/cet.sdc.2024.3.3.17Arquivos e Artes Performativas: memórias, transmissão e criação
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<p>Editorial do Dossiê Temático</p>Maria João Brilhante
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2024-11-232024-11-23222710.51427/cet.sdc.2024.3.3.2Um outro teatro? - A presença queer no Museu Nacional do Teatro e da Dança
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38000
<p><span style="font-weight: 400;">Através de uma selecção de espectáculos de teatro com tons </span><em><span style="font-weight: 400;">queer</span></em><span style="font-weight: 400;"> representados em Lisboa desde 1915 até início de 2000, e presentes de forma documentada no arquivo do Museu Nacional do Teatro e da Dança (MNTD), este artigo tentará propor uma leitura desses elementos demonstrando o seu papel na afirmação de uma visibilidade de identidades perseguidas, censuradas ou clandestinas. </span><span style="font-weight: 400;">O acervo do MNTD permite, através dos seus programas, fotografias, ou cartazes, perceber parte do arco histórico traçado por esses espectáculos e identificar o aparecimento de linhas criativas que reinventam o passado, o corrigem e propõem novos caminhos. É possível, por isso, fazer diversas leituras de um material assumidamente </span><em><span style="font-weight: 400;">queer</span></em><span style="font-weight: 400;"> e descobrir outras, então, escamoteadas. </span><span style="font-weight: 400;">São exemplos que nos possibilitam ainda traçar várias vidas não foram vividas na sua plenitude, dentro e fora de palco, exemplares de como se foi construindo uma comunidade homo, num pós-25 de Abril, redefinindo uma consciência política e activista do público. </span><span style="font-weight: 400;">A presente análise pretende então contribuir para uma futura construção de um arquivo </span><em><span style="font-weight: 400;">queer</span></em><span style="font-weight: 400;"> do teatro português, partindo de um acervo específico.</span></p> <p><br style="font-weight: 400;"><br style="font-weight: 400;"><br></p> <p><br style="font-weight: 400;"><br style="font-weight: 400;"></p>André Murraças
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2024-11-232024-11-23286310.51427/cet.sdc.2024.3.3.3Arquivar e reativar o teatro-música português
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/37976
<p><span style="font-weight: 400;">As produções pertencentes ao género performativo de teatro-música em Portugal e compostas a partir de 1970 apresentam inúmeros desafios no que respeita à sua preservação, especialmente no contexto do arquivo. Parte da documentação de teatro-música encontra-se dispersa entre várias instituições e acervos pessoais. Estas obras baseiam-se em linguagens idiossincráticas e em práticas performativas não-convencionais, que é preciso identificar e sistematizar. Muitas vezes, é necessário recorrer aos agentes envolvidos nessas </span><em><span style="font-weight: 400;">performances </span></em><span style="font-weight: 400;">(compositores, </span><em><span style="font-weight: 400;">performers</span></em><span style="font-weight: 400;">, encenadores, técnicos de som, </span><em><span style="font-weight: 400;">light designers</span></em><span style="font-weight: 400;">, entre outros) para, por um lado, entender aspetos da </span><em><span style="font-weight: 400;">performance</span></em><span style="font-weight: 400;"> intrínsecos ao processo de criação, os quais não se conseguem descortinar apenas a partir da documentação, e para, por outro lado, compreender as relações entre a documentação existente. Este é o grande desafio que se coloca atualmente aos musicólogos e arquivistas, e só a partir de um trabalho de colaboração entre estas duas áreas do conhecimento será possível arquivar e reativar o teatro-música. Neste artigo, proponho discutir os conceitos de </span><em><span style="font-weight: 400;">performance</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">re-performance</span></em><span style="font-weight: 400;">, na perspetiva de Diana Taylor, par</span><span style="font-weight: 400;">a entender a exequibilidade de salvaguardar a </span><em><span style="font-weight: 400;">performance</span></em><span style="font-weight: 400;"> no arquivo digital.</span></p>Ana Filipa Magalhães
Direitos de Autor (c) 2024 Ana Filipa Magalhães
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2024-11-232024-11-23649110.51427/cet.sdc.2024.3.3.4A Revolução, o Fundo de Teatro e o Teatro Independente: quando o gesto ultrapassa o discurso
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/38002
<p>O conceito de teatro independente assume variadas formas consoante o contexto histórico e institucional sob análise. Em Portugal, a importância do 25 de Abril na sua afirmação produz características distintas a nível europeu. No projeto ARTHE – Arquivar o Teatro, aplicámos o conceito de teatro independente como referente ao “conjunto heterogéneo de companhias não comerciais que cresceram no pós-25 de Abril”. Mas como é que este processo aconteceu? Cresceram de que forma? Com que apoios e financiamento? Com que enquadramento legal e relações institucionais? Partindo da análise histórica de documentos de diferentes arquivos, entrevistas e legislação, procurei responder a estas questões sob a perspetiva da teoria neoinstitucional (Balme, 2017), e em diálogo com a análise de Manfred Brauneck (2017) e Daria Lavrennikov (2020) ao teatro independente a nível europeu. Concluo que o devir programático da democratização teatral e cultural influiu nas instituições de políticas públicas de cultura após o 25 de Abril de forma ambivalente, promovendo o “teatro independente” e a “descentralização” através de uma alteração da relação de forças dentro do Fundo de Teatro, mas sem nunca os assumir enquanto política pública coerente.</p>Tiago Ivo Cruz
Direitos de Autor (c) 2024 Tiago Ivo Cruz
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2024-11-232024-11-239212310.51427/cet.sdc.2024.3.3.5O arquivo do Teatro da Cornucópia: rastros da organização de uma companhia de teatro independente
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/37996
<p><span style="font-weight: 400;">Este artigo empreende uma investigação sobre as marcas identitárias do Teatro da Cornucópia, concentrando-se em informações extraídas de parte do arquivo oficial da companhia. A análise fundamenta-se, principalmente, na documentação burocrática, especialmente em correspondências trocadas com órgãos oficiais do governo, entidades sindicais, fundações, grupos teatrais e outros agentes sociais e culturais. O objetivo é contribuir para uma compreensão mais abrangente desta companhia teatral, que é reconhecida como uma das mais relevantes da segunda metade do século XX em Portugal, integrando o movimento de teatro independente que promoveu significativas transformações estéticas e dramatúrgicas no cenário pós-Revolução.</span></p>Fábio Marques Belém
Direitos de Autor (c) 2024 Fábio Marques Belém
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2024-11-232024-11-2312415710.51427/cet.sdc.2024.3.3.6A prática de Alecky Blythe: Headphone Verbatim Theatre um dispositivo de autenticidade
https://revistas.rcaap.pt/sdc/article/view/37674
<p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo,</span> <span style="font-weight: 400;">iremos analisar os procedimentos de criação de Alecky Blythe, fundadora da companhia de teatro Recorded Delivery, que utiliza o </span><em><span style="font-weight: 400;">headphone verbatim theatre</span></em><span style="font-weight: 400;">, em que os testemunhos gravados em áudio e escutados em tempo real pelos atores nos auscultadores funcionam como um garante da autenticidade dos testemunhos, permitindo dar visibilidade a histórias de uma determinada comunidade. Vamos partir das peças </span><em><span style="font-weight: 400;">Come Out Eli</span></em><span style="font-weight: 400;"> e </span><em><span style="font-weight: 400;">The Girlfriend Experience</span></em><span style="font-weight: 400;"> para analisar a prática da dramaturga e a sua metodologia de criação. As questões colocadas são: a partir da análise da criadora Alecky Blythe, que tipo de processos e metodologias de escrita e de cena são convocados? Desde a criação do texto à passagem para cena, quais as implicações éticas que enfrentam os criadores no uso de procedimentos do teatro do real? Que tipo de atuação é exigida ao ator? </span></p>Ricardo Correia
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2024-11-232024-11-2315818110.51427/cet.sdc.2024.3.3.7