Servir https://revistas.rcaap.pt/servir <p><img src="https://revistas.rcaap.pt/public/site/images/afonseca/servir.jpg" alt="" width="144" height="85" /></p> <p>A Revista SERVIR publica opiniões, reflexões doutrinais a tendentes à enfermagem, análises do estado da arte e resultados de investigações sobre temas relevantes para a Enfermagem e saúde em geral. [EM DESENVOLVIMENTO]</p> pt-PT <p>No intuito de promover a livre circulação do conhecimento, a <em>Servir </em>funciona em regime de acesso livre (<em>open access</em>). Todo o seu conteúdo está disponível e protegido sob a licença <em>Creative Commons</em> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">(CC BY 4.0)</a>.</p> <p>A revista permite o auto-arquivo em repositórios institucionais de todas as versões, podendo ficar imediatamente disponíveis.</p> servir1952@gmail.com (Servir) servir1952@gmail.com (Servir) Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.2.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Cuidados oculares ao doente crítico: revisão da literatura https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33099 <p><strong>Introdução: </strong>O doente crítico internado em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) é sujeito a vários fatores de risco que o torna vulnerável ao aparecimento de lesões oculares que podem comprometer a sua visão. Torna-se fundamental que a equipa multidisciplinar, em particular a de enfermagem, esteja atenta à avaliação dos fatores de risco e identificação de possíveis sinais de complicações oculares assim como na gestão da prevenção de lesões oculares.</p> <p><strong>Objetivo/s: </strong>Identificar e padronizar os cuidados oculares adequados ao doente crítico, internado na UCI, por forma, a implementar medidas preventivas que visem minimizar o aparecimento de complicações oftalmológicas.</p> <p><strong>Métodos: </strong>Revisão da literatura com base em pesquisa bibliográfica realizada no motor de busca <em>EBSCOHost</em> e na base de dados <em>Pubmed</em> e de <em>guidelines </em>da <em>Royal College of Ophthalmologists</em> e <em>Faculty of Intensive Care</em> - <em>Intensive Care Society </em>e através dos descritores “<em>eye care</em>”, “<em>prone position</em>”, “<em>intensive care unit</em>” e “<em>critical care nursing</em>”. Os critérios de inclusão definidos para esta revisão foram artigos escritos em português e inglês <em>with text full free</em> e que respondessem à questão de pesquisa, publicados nos últimos 4 anos (janeiro de 2018 a dezembro de2022). Foram considerados estudos observacionais, prospetivos de carácter quantitativo, bem como, revisões de literatura, artigos de opinião e <em>guidelines</em> sobre a temática em estudo. Dos critérios de exclusão fizeram parte os artigos que se encontravam fora do âmbito da pergunta de pesquisa.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Foram analisados 6 artigos e 2 documentos tendo-se dividido os resultados obtidos em duas temáticas: reconhecimento dos fatores de risco/ identificação de possíveis complicações oculares e gestão de cuidados oculares especializados ao doente crítico.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Garantir cuidados oculares padronizados e sistemáticos são intervenções autónomas da equipa de enfermagem que visam minimizar o aparecimento de possíveis complicações oculares no doente crítico, que não acarretam custos acrescidos, acrescentando ganhos em saúde.</p> <p>Palavras-chaves: Cuidado ocular; decúbito ventral; unidade de cuidados intensivos; cuidado crítico de enfermagem</p> Joana Teixeira, Irene Oliveira Direitos de Autor (c) 2024 Joana Teixeira, Irene Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33099 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 Qualidade do Sono do Doente Cirúrgico https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31493 <p><strong>Introdução:</strong> O sono constitui uma necessidade fisiológica essencial à homeostasia do organismo humano. A má qualidade do sono pode induzir consequências a nível cardiovascular, cognitivo, emocional, psicomotor, imunológico e metabólico, comprometendo a recuperação do doente cirúrgico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a qualidade de sono do doente cirúrgico internado comparando-a com a usufruída no domicílio e determinar se os fatores sociodemográficos a influenciam.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo de matriz transversal, realizado com 150 doentes internados para cirurgia eletiva, num centro hospitalar português. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e clínica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI).</p> <p><strong>Resultados:</strong> A maioria dos participantes apresentam uma má qualidade de sono no domicílio (PSQI&gt;5 de 60,7%) e, durante o internamento (PSQI&gt;5 de 89.3%). Verifica-se um agravamento da Qualidade de sono – valor global e das componentes duração, latência, eficiência e qualidade subjetiva do sono durante a hospitalização, bem como um aumento do consumo de medicação facilitadora do sono. Fatores como idade, género e estado civil, não foram determinantes do agravamento da qualidade de sono durante a hospitalização.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Existe pior qualidade de sono no ambiente hospitalar relativamente ao ambiente domiciliar, sendo essencial a consciencialização dos profissionais de saúde para esta problemática, de forma a mitigar os fatores associados ao sono inadequado no internamento.</p> Ana Filipa Cascais, Paulo Jorge dos Santos Almeida, Madalena Cunha Direitos de Autor (c) 2024 Ana Filipa Cascais https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31493 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 O tempo de exposição aos ecrãs e a qualidade de sono em crianças em idade escolar https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/34205 <p><strong>Introdução: </strong>Os avanços tecnológicos das últimas décadas aumentaram significativamente o uso de dispositivos eletrónicos com ecrã para atividades de lazer em todas as idades, sendo problemático o tempo excessivo de ecrã para a saúde das crianças, com destaque para a sua qualidade de sono.<strong> </strong></p> <p><strong>Objetivo/s: </strong>Identificar as evidências científicas sobre a relação entre o tempo de exposição aos ecrãs e a qualidade de sono de crianças em idade escolar (6/12 anos).</p> <p><strong>Métodos: </strong>Estudo de revisão integrativa da literatura, através de pesquisa na base de dados bibliográficos online PubMed, CINAHL Complete, com os descritores Mesh: <em>screen time, sleep quality e child</em>. Foi seguido o fluxograma do modelo PRISMA, respeitando os critérios de inclusão: artigos científicos, disponíveis em texto integral, nos idiomas português, inglês ou espanhol, relativos a estudos primários, empíricos, de abordagem quantitativa, publicados entre 2017 e 2023.</p> <p><strong>Resultados: </strong>O tempo de ecrã variou em conformidade com a dimensão da amostra e idade das crianças, mas, em todos os estudos, a duração média do tempo de ecrã excedeu o recomendado para a idade. Em cada um dos estudos incluídos, as crianças que estavam expostas a uma maior utilização de dispositivos digitais apresentavam alterações nos seus ciclos de sono, particularmente na fase REM (<em>Rapid eye movement sleep</em>) e latência do sono.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Os resultados dos estudos demonstram que a duração do tempo do ecrã está relacionada com a diminuição da qualidade de sono, potenciando mais despertares noturnos, parassónias, resistência em ir para a cama e início de sono mais tardio.</p> Maria Isabel Bica de Carvalho, Jéssica Santos, José Cabra, Mariana Santos, Rodrigo Amaral, Sónia Santos, Valter Andrade, Luís Condeço, Manuel Cordeiro Direitos de Autor (c) 2024 Maria Isabel Bica de Carvalho, Jéssica Santos, José Cabra, Mariana Santos, Rodrigo Amaral, Sónia Santos, Valter Andrade, Luís Condeço, Manuel Cordeiro https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/34205 Ter, 25 Jun 2024 00:00:00 +0100 Avaliar o conhecimento dos enfermeiros sobre o feixe de intervenções de prevenção da infeção urinária associada a cateter vesical https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33822 <p><strong>Introdução:</strong> As infeções urinárias associadas ao cateter vesical (IUACV), relacionadas com cuidados de saúde, são a causa principal de morbilidade, aumento dos dias de internamento e dos custos. A Direção Geral de Saúde criou o: “Feixe De Intervenções para a Prevenção da Infeção Urinária Associada Ao Cateter Vesical”; no sentido de uniformizar intervenções de Enfermagem.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Analisar o conhecimento dos enfermeiros sobre o Feixe de Intervenções de Prevenção de Infeção Urinária Associada a Cateter Vesical numa Unidade Local de Saúde do norte de Portugal.</p> <p><strong>Metodologia:</strong> Estudo transversal analítico. Realizado em de 103 enfermeiros de uma Unidade Local de Saúde, que responderam a um questionário via Google forms. O estudo obteve parecer favorável da comissão de ética nº 5/2023</p> <p><strong>Resultados</strong>: O conhecimento revelou-se moderado (74,8%). Maior predomínio no sexo feminino (86,4%), idade média 41,66 anos, casados (58,3%), licenciatura (74,8%), enfermeiros (63,1%), contrato individual de trabalho sem termo (62,1%), tempo de serviço médio anos, hospital como local de trabalho (87,4%), horário por turnos (85,4%), formação sobre prevenção da IUACV (69,9%), conhecimento da norma interna (92,2%). O sexo, a categoria profissional e a formação associam-se a alguns Elementos do Feixe.</p> <p><strong>Conclusão: </strong> O conhecimento foi moderado. Os participantes com formação revelam conhecimento superior sobre o Feixe. Sugerimos promover a formação continua e académica.</p> Luisa Rodrigues, Matilde Delmina Silva Martins Direitos de Autor (c) 2024 Luisa Rodrigues, Matilde Delmina Silva Martins https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33822 Qua, 22 Mai 2024 00:00:00 +0100 O papel do enfermeiro da unidade de cuidados intensivos no combate à resistência aos antimicrobianos https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33029 <p><strong>Introdução:</strong> Atualmente observa-se um aumento das taxas de incidência de microrganismos resistentes aos antimicrobianos. É fundamental investir em estratégias para a promoção do uso adequado destes fármacos que envolvam toda a equipa interdisciplinar, especialmente na assistência à pessoa em situação crítica.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Conhecer o papel do enfermeiro da unidade de cuidados intensivos no combate à resistência aos antimicrobianos.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Realizada uma revisão sistemática da literatura com pesquisa na plataforma EBSCO Discovery Service e nas bases de dados da Scopus e SciELO, utilizando descritores em ciências da saúde e palavras-chave. A questão de investigação foi elaborada com a estratégia PICO e os estudos foram selecionados através da metodologia PRISMA, aplicada por dois revisores independentes.</p> <p><strong>Resultados:</strong> Foram selecionados e analisados 9 artigos. Foram identificadas 7 categorias: revisão da prescrição antimicrobiana; colheita de amostras com juízo crítico; vigilância e monitorização da pessoa em situação crítica e administração de antimicrobianos; identificação das alergias; implementação de precauções de isolamento; educação para a saúde; e liderança e comunicação.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Os enfermeiros das unidades de cuidados intensivos implementam intervenções que contribuem para o uso adequado dos antimicrobianos. Contudo, devem ser realizados mais estudos que contribuam para a definição do seu papel e que potenciem a sua integração nas equipas interdisciplinares.</p> Marina Brandão, Patrícia Coelho Direitos de Autor (c) 2024 Marina Brandão, Patrícia Coelho https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33029 Sex, 17 Mai 2024 00:00:00 +0100 Intervenções do Enfermeiro de Saúde Infantil e Pediatria na Promoção da Parceria de Cuidados à Criança e Família https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/35181 <p><strong>Introdução: </strong>A prática de Enfermagem em Saúde Infantil e Pediátrica requer uma sensibilização relativa ao envolvimento dos pais nos cuidados prestados à criança, desenvolvendo um processo de parceria e integrando amplamente a família. A filosofia de cuidados centrados na família torna-se a pedra basilar dos cuidados pediátricos.</p> <p><strong>Objetivo/s: </strong>Identificar na literatura as intervenções de Enfermagem de Saúde Infantil e Pediátrica na promoção da parceria de cuidados. </p> <p><strong>Métodos: </strong>Revisão Integrativa, realizada em julho de 2022, nas bases de dados: CINAHL Complete, MEDLINE Complete, Nursing &amp; Allied Health Collection: Comprehensive, Cochrane Central Register of Controlled Trials e MedicLatina, e de acordo com as orientações de Joanna Briggs Institute para a realização de revisões da literatura. </p> <p><strong>Resultados: </strong>Amostra composta por 12 artigos. Foi possível identificar particularidades na implementação da parceria de cuidados com potenciais melhorias relativas à negociação, comunicação, estabelecimento de papéis, capacitação dos pais e barreiras à parceria. </p> <p><strong>Conclusão: </strong>É notória a necessidade de investimento na formação relativa a esta temática, bem como orientações à sua implementação. </p> Sofia Silva, Catarina Sampaio, Goreti Marques Direitos de Autor (c) 2024 Sofia Silva, Catarina Sampaio, Goreti Marques https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/35181 Ter, 25 Jun 2024 00:00:00 +0100 Vivências dos Enfermeiros no Cuidado à Pessoa em Fim de Vida no Serviço de Urgência https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33827 <p><strong>Introdução: </strong>O acesso ao Serviço de Urgência da pessoa em fim de vida (PFV) com necessidades de cuidados paliativos é uma realidade.</p> <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as vivências dos enfermeiros no cuidado à PFV, no Serviço de Urgência.</p> <p><strong>Métodos: </strong>Estudo qualitativo, com base numa entrevista semiestruturada a um grupo focal de sete enfermeiros de uma Unidade Local de Saúde do Norte de Portugal.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Para os enfermeiros a PFV com necessidades de cuidados paliativos é aquela que possui uma doença incurável e pouco tempo de vida. Consideram os cuidados paliativos como cuidados promotores de conforto e bem-estar ao doente, bem-estar à família, promotores de dignidade. No que concerne aos sentimentos/emoções experienciados com estes doentes, expressam sentimentos negativos (frustração) e emoções negativas (tristeza, raiva e revolta). As principais intervenções dirigidas à PFV que destacam enquadram-se no paradigma paliativo. Segundo os enfermeiros, o enfoque na adoção de medidas terapêuticas de índole curativo e não paliativo, decorre da formatação/formação recebida e fruto da pressão da família. Enumeram como principais dificuldades: a sobrecarga de trabalho, os baixos recursos e a falta de apoio institucional. Destacam como principais estratégias de melhoria, o investimento nas equipas multidisciplinares, a melhoria da estrutura física e a reorganização dos cuidados.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Os resultados apontam para um leque de dificuldades associadas às vivências dos enfermeiros no cuidado à PFV.</p> Bernardete Martinho, Carlos Pires Magalhães Direitos de Autor (c) 2024 Bernardete Martinho, Carlos Pires Magalhães https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33827 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000