Servir https://revistas.rcaap.pt/servir <p><img src="https://revistas.rcaap.pt/public/site/images/afonseca/servir.jpg" alt="" width="144" height="85" /></p> <p>A Revista SERVIR publica opiniões, reflexões doutrinais a tendentes à enfermagem, análises do estado da arte e resultados de investigações sobre temas relevantes para a Enfermagem e saúde em geral. [EM DESENVOLVIMENTO]</p> pt-PT <p>No intuito de promover a livre circulação do conhecimento, a <em>Servir </em>funciona em regime de acesso livre (<em>open access</em>). Todo o seu conteúdo está disponível e protegido sob a licença <em>Creative Commons</em> <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/">(CC BY 4.0)</a>.</p> <p>A revista permite o auto-arquivo em repositórios institucionais de todas as versões, podendo ficar imediatamente disponíveis.</p> servir1952@gmail.com (Servir) servir1952@gmail.com (Servir) Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 OJS 3.2.1.2 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Vivências dos Enfermeiros no Cuidado à Pessoa em Fim de Vida no Serviço de Urgência https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33827 <p><strong>Introdução: </strong>O acesso ao Serviço de Urgência da pessoa em fim de vida (PFV) com necessidades de cuidados paliativos é uma realidade.</p> <p><strong>Objetivo: </strong>Analisar as vivências dos enfermeiros no cuidado à PFV, no Serviço de Urgência.</p> <p><strong>Métodos: </strong>Estudo qualitativo, com base numa entrevista semiestruturada a um grupo focal de sete enfermeiros de uma Unidade Local de Saúde do Norte de Portugal.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Para os enfermeiros a PFV com necessidades de cuidados paliativos é aquela que possui uma doença incurável e pouco tempo de vida. Consideram os cuidados paliativos como cuidados promotores de conforto e bem-estar ao doente, bem-estar à família, promotores de dignidade. No que concerne aos sentimentos/emoções experienciados com estes doentes, expressam sentimentos negativos (frustração) e emoções negativas (tristeza, raiva e revolta). As principais intervenções dirigidas à PFV que destacam enquadram-se no paradigma paliativo. Segundo os enfermeiros, o enfoque na adoção de medidas terapêuticas de índole curativo e não paliativo, decorre da formatação/formação recebida e fruto da pressão da família. Enumeram como principais dificuldades: a sobrecarga de trabalho, os baixos recursos e a falta de apoio institucional. Destacam como principais estratégias de melhoria, o investimento nas equipas multidisciplinares, a melhoria da estrutura física e a reorganização dos cuidados.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Os resultados apontam para um leque de dificuldades associadas às vivências dos enfermeiros no cuidado à PFV.</p> Bernardete Martinho, Carlos Pires Magalhães Direitos de Autor (c) 2024 Bernardete Martinho, Carlos Pires Magalhães https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33827 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 Qualidade do Sono do Doente Cirúrgico https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31493 <p><strong>Introdução:</strong> O sono constitui uma necessidade fisiológica essencial à homeostasia do organismo humano. A má qualidade do sono pode induzir consequências a nível cardiovascular, cognitivo, emocional, psicomotor, imunológico e metabólico, comprometendo a recuperação do doente cirúrgico.</p> <p><strong>Objetivo:</strong> Avaliar a qualidade de sono do doente cirúrgico internado comparando-a com a usufruída no domicílio e determinar se os fatores sociodemográficos a influenciam.</p> <p><strong>Métodos:</strong> Estudo descritivo de matriz transversal, realizado com 150 doentes internados para cirurgia eletiva, num centro hospitalar português. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica e clínica e o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI).</p> <p><strong>Resultados:</strong> A maioria dos participantes apresentam uma má qualidade de sono no domicílio (PSQI&gt;5 de 60,7%) e, durante o internamento (PSQI&gt;5 de 89.3%). Verifica-se um agravamento da Qualidade de sono – valor global e das componentes duração, latência, eficiência e qualidade subjetiva do sono durante a hospitalização, bem como um aumento do consumo de medicação facilitadora do sono. Fatores como idade, género e estado civil, não foram determinantes do agravamento da qualidade de sono durante a hospitalização.</p> <p><strong>Conclusão:</strong> Existe pior qualidade de sono no ambiente hospitalar relativamente ao ambiente domiciliar, sendo essencial a consciencialização dos profissionais de saúde para esta problemática, de forma a mitigar os fatores associados ao sono inadequado no internamento.</p> Ana Filipa Cascais, Paulo Jorge dos Santos Almeida, Madalena Cunha Direitos de Autor (c) 2024 Ana Filipa Cascais https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/31493 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000 Cuidados oculares ao doente crítico: revisão da literatura https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33099 <p><strong>Introdução: </strong>O doente crítico internado em Unidade de Cuidados Intensivos (UCI) é sujeito a vários fatores de risco que o torna vulnerável ao aparecimento de lesões oculares que podem comprometer a sua visão. Torna-se fundamental que a equipa multidisciplinar, em particular a de enfermagem, esteja atenta à avaliação dos fatores de risco e identificação de possíveis sinais de complicações oculares assim como na gestão da prevenção de lesões oculares.</p> <p><strong>Objetivo/s: </strong>Identificar e padronizar os cuidados oculares adequados ao doente crítico, internado na UCI, por forma, a implementar medidas preventivas que visem minimizar o aparecimento de complicações oftalmológicas.</p> <p><strong>Métodos: </strong>Revisão da literatura com base em pesquisa bibliográfica realizada no motor de busca <em>EBSCOHost</em> e na base de dados <em>Pubmed</em> e de <em>guidelines </em>da <em>Royal College of Ophthalmologists</em> e <em>Faculty of Intensive Care</em> - <em>Intensive Care Society </em>e através dos descritores “<em>eye care</em>”, “<em>prone position</em>”, “<em>intensive care unit</em>” e “<em>critical care nursing</em>”. Os critérios de inclusão definidos para esta revisão foram artigos escritos em português e inglês <em>with text full free</em> e que respondessem à questão de pesquisa, publicados nos últimos 4 anos (janeiro de 2018 a dezembro de2022). Foram considerados estudos observacionais, prospetivos de carácter quantitativo, bem como, revisões de literatura, artigos de opinião e <em>guidelines</em> sobre a temática em estudo. Dos critérios de exclusão fizeram parte os artigos que se encontravam fora do âmbito da pergunta de pesquisa.</p> <p><strong>Resultados: </strong>Foram analisados 6 artigos e 2 documentos tendo-se dividido os resultados obtidos em duas temáticas: reconhecimento dos fatores de risco/ identificação de possíveis complicações oculares e gestão de cuidados oculares especializados ao doente crítico.</p> <p><strong>Conclusão: </strong>Garantir cuidados oculares padronizados e sistemáticos são intervenções autónomas da equipa de enfermagem que visam minimizar o aparecimento de possíveis complicações oculares no doente crítico, que não acarretam custos acrescidos, acrescentando ganhos em saúde.</p> <p>Palavras-chaves: Cuidado ocular; decúbito ventral; unidade de cuidados intensivos; cuidado crítico de enfermagem</p> Joana Teixeira, Irene Oliveira Direitos de Autor (c) 2024 Joana Teixeira, Irene Oliveira https://creativecommons.org/licenses/by/4.0 https://revistas.rcaap.pt/servir/article/view/33099 Seg, 25 Mar 2024 00:00:00 +0000