Os colares de vidro de Quiatoni (México): suas agências e simetrias na prática museológica e antropológica

Autores/as

  • Andreia Martins Torres CHAM – Centro de Humanidades (NOVA FCSH e UAc), Portugal; Universidad Complutense de Madrid, Espanha.

Palabras clave:

antropologia, museologia, agência, Quiatoni (Oaxaca-México)

Resumen

A proposta apresentada pretende refletir sobre a hermenêutica das narrativas históricas criadas em torno dos colares de vidro da comunidade zapoteca de São Pedro Quiatoni no contexto da museologia e da antropologia. Colocados em vitrines de museus, despojados do contexto que os relaciona com as pessoas que os usaram e do significado que tiveram para elas, esses objetos tornaram-se um instrumento para recriar o passado e reconstruir o presente sob determinados ideais. São essas ressignificações que ocorrem no interior de várias instituições, validadas pelo discurso histórico, que se tratará de recuperar. O objetivo é comparar essas imagens e agências com aquelas criadas pelo antropólogo durante o trabalho etnográfico na comunidade, ressaltando os seus limites e possibilidades num contexto de conflito de interpretações

Publicado

2025-09-03

Cómo citar

Torres, A. M. (2025). Os colares de vidro de Quiatoni (México): suas agências e simetrias na prática museológica e antropológica. Etnográfica, 22(1), 27–51. Recuperado a partir de https://revistas.rcaap.pt/etnografica/article/view/42973