Espaços alternativos em Lisboa e a resistência à gentrificação

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Resumo

Entre o início da crise financeira (2007-08) e a crise pandémica (2020-), Lisboa estava no auge como destino turístico europeu da moda. Nesse período, numa singular concentração na capital portuguesa, associações e outros coletivos proliferaram como espaços alternativos, imbricando ação política e cultural. Neste dossiê, através de uma metodologia qualitativa de pendor etnográfico, mostramos que estes espaços configuram um modelo de desenvolvimento urbano próprio. Se, desde os anos 1970, os espaços alternativos têm desempenhado um papel de resistência à gentrificação em vários países ocidentais, o caso de Lisboa sobressai pelo contraste com um contexto nacional de fraca participação cívica.

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Publicado

13-07-2023

Como Citar

Rego, R., Braga Lopes, J. ., Sadock, M. ., & Estevens, A. (2023). Espaços alternativos em Lisboa e a resistência à gentrificação. Etnográfica, 27(1). Obtido de https://revistas.rcaap.pt/etnografica/article/view/32098

Edição

Secção

Dossier