Quebra-cabeças de narciso: a etnografia defronta-se com o delírio e se “hospeda” no Hotel da Loucura – Rio de Janeiro

Autores

  • Luciano von der Goltz Vianna Centro de Filosofia e Ciências Humanas, programa de pós-graduação em Antropologia Social, Universidade Federal de Santa Catarina, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-5795-6156

Palavras-chave:

etnografia, paradoxo, deriva, loucura, paradigma e schemata

Resumo

O presente artigo parte de um debate que visa compreender como os regimes disciplinares da antropologia conduzem o pesquisador a seguir um protocolo específico de questões e interesses em suas pesquisas. O objetivo, aqui, é discutir sobre os paradoxos epistêmicos, disciplinares e metodológicos existentes no modelo de pesquisa etnográfica. A partir do trabalho de campo realizado com um coletivo de artistas, médicos e usuários dos serviços de saúde mental da cidade do Rio de Janeiro, chamado Hotel da Loucura, levanto uma série de questões suscitadas na etnografia desenvolvida neste projeto. Dentre diversos acontecimentos e situações vivenciados dentro das dependências de um hospital psiquiátrico, discorro sobre um evento específico que elucida boa parte das questões que tinham me mobilizado ao construir um projeto de pesquisa etnográfica neste contexto. Por fim, especulo sobre

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Publicado

23-09-2025

Como Citar

Vianna, L. von der G. (2025). Quebra-cabeças de narciso: a etnografia defronta-se com o delírio e se “hospeda” no Hotel da Loucura – Rio de Janeiro. Etnográfica, 29(2), 299–319. Obtido de https://revistas.rcaap.pt/etnografica/article/view/43137

Edição

Secção

Artigos