Comparação entre arranjos de tratamentos sistemáticos e aleatórios em experiências de fertilização de milho (Zea mays L.) para silagem

Autores

  • L. M. Brito
  • A. S. Fernandes
  • A. L. Amaro

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.15674

Resumo

A recuperação do azoto (N) mineral aplicado ao milho foi comparada entre duas experiências, a primeira de blocos casualizados e a segunda com arranjos sistemáticos dos tratamentos, na qual, com início num dos vértices de cada bloco, os tratamentos foram organizados, entre talhões adjacentes, ao longo de um eixo com doses crescentes de um adubo nítrico – amoniacal, incluindo um adubo de libertação controlada (ALC) para a dose mais elevada e, ao longo do eixo perpendicular, com compostos da fracção sólida do chorume (FSC), produzidos com 5 e 15 volteios durante 105 dias para primeira experiência, e com 5 volteios durante 154 dias para a segunda.

A produtividade do milho e a acumulação do N na planta aumentaram com a aplicação de N mineral ao solo até 140 kg/ha na primeira experiência, mas o aumento para 210 kg/ha de N não resultou em novo acréscimo de produção. No entanto, a produtividade do milho aumentou entre 90 kg/ha e 180 kg/ha, na segunda experiência, particularmente quando esta última dose foi aplicada com o ALC, o que sugere que este poderá ser mais eficaz para sincronizar a disponibilidade de N no solo com as necessidades do milho.

A produtividade do milho não aumentou com os compostos da FSC porque estes deviam ser aplicados mais maduros ao solo, ou com maior antecedência relativamente à sementeira do milho. A eficiência agronómica do N e a recuperação do N pelo milho indicaram que, no arranjo sistemático e em comparação com os blocos casualizados, as bordaduras foram mais eficazes para impedir que o N de uns talhões fosse utilizado pelo milho dos talhões adjacentes, por causa do efeito progressivo da disponibilidade de N entre os talhões.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2018-11-21

Edição

Secção

Geral