Capacidade dos fungos lignocelulolíticos em degradar polímeros de lodo de esgoto

Autores

  • Fábio Pacheco Menezes
  • Carolina Borges Bevilacqua
  • Marcelo Aloisio Sulzbacher
  • Zaida Inês Antoniolli
  • Rodrigo Josemar Seminoti Jacques

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA16165

Resumo

A disposição final do lodo de esgoto é problema para muitos países. Porém, significativa porcentagem destes resíduos é constituída por polímeros biodegradáveis, tais como lignina, celulose e hemicelulose. Os fungos do Filo Basidiomycota poderiam degradar estes polímeros nos leitos de secagem da estação de tratamento de esgoto e contribuir para a diminuição dos volumes finais dispostos no ambiente. O objetivo deste estudo foi avaliar a capacidade de 20 fungos Basidiomycota lignocelulolíticos em biodegradar lodo e os polímeros que o constituem. Foram selecionados quatro isolados para efetuar a biodegradação em diferentes temperaturas. Além disso, a fração orgânica presente no lodo foi determinada antes e depois da biodegradação. A inoculação com Agaricus bisporusFomes fasciatusSchizophyllum commune e Trametes versicolor aumentou a degradação do lodo, a qual é maximizada em altas temperaturas. Estes fungos reduziram o teor de carbono orgânico total, de carbono solúvel e de polímeros presentes. A maior redução foi verificada na fração hemicelulose, seguida da lignina e celulose. A inoculação de fungos com capacidade de degradar o lodo pode ser uma alternativa para reduzir os volumes dispostos no ambiente.

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Publicado

2019-01-11

Edição

Secção

Geral