Fungicidas e extrato etanólico de própolis no controle de doenças de final de ciclo da cultura da soja

Autores

  • Ildefonsa Benitez Zanatto
  • Solange Maria Bonaldo
  • Cassiano Spaziani Pereira

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA17062

Resumo

A produtividade da soja pode ser afetada por diversos fatores, dentre eles estão as doenças. Com o objetivo de avaliar nove fungicidas comerciais e um extrato etanólico de própolis (EEP), no controle de antracnose, mancha-alvo e míldio na cultura da soja, foi implantado, na safra 2015/16 um experimento em área comercial localizada em Sinop/MT. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com quatro repetições. Aplicou-se 10 tratamentos: testemunha; fluxapiroxade+piraclostrobina; trifloxistrobina+protioconazol; picoxystrobina+ciproconazol; azoxistrobina+benzovindiflupir; mancozebe; azoxistrobina+ciproconazol; mancozebe+azoxistrobina+ciproconazol; mancozebe+picoxystrobina+ciproconazol e EEP, quinzenalmente em três épocas: R1, R3 e R5. A cultivar utilizada foi a Monsoy 8372 IPRO. Verificou-se que o tratamento com picoxystrobina+ciproconazol apresentou a maior eficácia no controle de míldio e mancha-alvo. Os fungicidas e o EEP analisados não apresentaram eficácia no controle de antracnose. O uso de EEP se mostrou eficiente no controle de míldio e mancha-alvo, apresentando superioridade sobre alguns fungicidas, contribuindo também para um incremento na produtividade. O tratamento com aplicação de picoxystrobina+ciproconazol foi superior aos demais em relação à produtividade e massa de mil grãos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2019-01-14

Edição

Secção

Geral