Monitorização da condição fitossanitária do castanheiro por fotografia aérea obtida com aeronave não tripulada

Autores

  • Luis M. Martins
  • João P. Castro
  • Ricardo Bento
  • Joaquim J. Sousa

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16913

Resumo

A doença da tinta (Phytophthora cinnamomi) e o cancro (Cryphonectria parasitica) são as doenças que causam mais danos ao castanheiro europeu (Castanea sativa). Decorridas duas décadas, após a introdução do cancro do castanheiro em Portugal, a hipovirulência começou a observar-se nalguns locais. A população dessas estirpes caracteriza-se pela baixa diversidade em termos de grupos de compatibilidade. Em Portugal muitas das sub-populações pertencem apenas ao grupo EU-11, que aparece somente nalguns locais em Itália. O sucesso dos tratamentos contra o cancro através da hipovirulência depende da forma como a população do fungo se estende na área que se pretende tratar. Neste estudo é apresentada uma alternativa para monitorizar a sanidade de castanhais, através da realização de voos aerofotogramétricos com veículo aéreo não tripulado. Para a monitorização da área tratada e também avaliar o declínio do castanheiro, realizaram-se voos aerofotogramétricos, que abrangem 231 ha. Para o voo foi usado o Veículo Aéreo Não Tripulado (UAV) eBee da Sensefly. Obtiveram-se fotografias aéreas policromadas e de infravermelho próximo (NIR), que foram comparadas com imagens de 2006. Verificou-se que apesar das novas plantações (11%), a área de coberto pelo castanheiro sofreu uma regressão, pois em 129 ha (56%) a condição dos soutos piorou. Grande parte do declínio deve-se aos agentes bióticos, o que pode ser comprovado com observações de campo.

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Publicado

2019-01-23

Edição

Secção

Geral