Agricultura familiar e proteção das culturas: abordagens tradicionais e proximidade com práticas de agricultura biológica

Autores

  • Cristina Amaro da Costa
  • Raquel Guiné
  • Helena Esteves Correia
  • Daniela Teixeira Costa
  • Telmo Costa
  • Cristina Parente
  • Celso Pais
  • Mafalda Gomes
  • Ana A.R.M. Aguiar

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.17086

Resumo

Desde há quase um século, a proteção das culturas em explorações agrícolas familiares, tem vindo a juntar às práticas tradicionais, meios de proteção curativos para combater pragas, doenças e infestantes, em particular recorrendo ao uso de pesticidas. Estes agricultores assumem grande relevância territorial, económica e social em Portugal e a sociedade procura os seus produtos, em mercados e feiras locais, por entender que estão associados a práticas agrícolas com menores impactos na saúde e no ambiente e se aproximam do modo de produção biológico. Assim, procura-se identificar as práticas agrícolas da agricultura familiar, na componente de proteção das culturas, que podem ter impactos negativos no ambiente e na saúde humana e que se distanciam da agricultura biológica.  A partir de um questionário (cheklist), aplicado a 125 agricultores familiares com explorações situadas em Portugal (Viseu, Braga e Barcelos) e Espanha (Pontevedra e Padron), identificaram-se as práticas agrícolas relacionadas com a proteção das culturas. Identificaram-se algumas práticas comuns com a agricultura biológica: diversidade cultural, consociações, rotação de culturas, seleção de variedades resistentes. Outras, como o pousio, intervenções em verde ou luta biotécnica, são utilizadas apenas por alguns agricultores familiares. Por outro lado, a luta química é utilizada pela maioria dos agricultores familiares.

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Publicado

2019-03-10

Edição

Secção

Geral