Avaliação de amêndoas de baru in natura armazenadas em diferentes embalagens
DOI:
https://doi.org/10.19084/rca.17173Resumo
A amêndoa de baru (Dipteryx alata Vog.), é uma importante fonte de nutrientes e uma alternativa culinária para a confeção de diversos pratos e inserção em dietas saudáveis. O seu uso e comercialização contribui para a preservação do bioma Cerrado, porém a falta de estudos e conhecimento inerentes à sua conservação no período pós-colheita pode limitar a sua utilização e conduzir a relevantes perdas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características físicas e químicas na qualidade e conservação das amêndoas de baru in natura. Foram avaliados o ganho de massa, firmeza, sólidos solúveis totais, pH e acidez titulável de amêndoas, em 5 tipos de embalagens: polipropileno (PP), cloreto de polivinila + poliestireno expandido (PVC + EPS), polietileno de baixa densidade (PEBD), polietileno tereftalato (PET) e controle), armazenadas em B.O.D. a 10±2°C. A embalagem PP apresentou os menores valores de ganho de massa e de acidez titulável. As embalagens PP e PVC + EPS obtiveram valores superiores às demais para pH no final do armazenamento, não sendo constatada variação significativa para a firmeza durante o armazenamento. Com base nos resultados, conclui-se que amêndoas de baru in natura podem ser conservadas por refrigeração durante 42 dias, sendo que, dentre as embalagens estudadas, as que apresentaram os parâmetros mais favoráveis foram PP e PVC + EPS.