Preservação Digital

Autores

  • Francisco Barbedo Licenciado em História (arte e arqueologia), pós graduado em ciências documentais (opção arquivo), e mestre em gestão de informação. Foi subdiretor da Direção Geral de Arquivos entre 2007 e 2012. É presentemente diretor de serviços na área de inovação e administração eletrónica, na Direção Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas.
  • Sílvia Saraiva Carvalho Martins Mestre em Engenharia Eletrónica e Telecomunicações pela Universidade de Aveiro, Especialista de Informática no Instituto de Segurança Social desde 1999, tendo desempenhado cargos de chefia e direção desde 2005. Auditora do Curso de Defesa Nacional 2009.

Resumo

As sociedades atuais estão completamente suportadas e dependentes das Tecnologias de Informação, documentos e conteúdos digitais. Tudo aparentemente à distância de um simples clique, porém, para que se tenha acesso à informação digital é sempre necessário utilizar um interlocutor (hardware e software), que fruto da sua evolução exponencial rapidamente se torna obsoleto. Acontece, que quando se fala em objetos e documentos digitais só se preservarão os que se conservarem, tudo o resto se perderá. São aliás conhecidos casos de formatos, suporte e software que foram descontinuados, sem que hoje seja possível recuperar essa informação. As instituições sejam do setor público ou privado, parecem ainda não ter acordado para esta realidade que pode por em causa o seu normal e bom funcionamento. É pois pertinente que se salvaguarde informação crítica para as organizações, pessoas e sociedade em geral e, esteja disponível, autêntica, f idedigna, utilizável e com caráter evidencial durante o período de tempo que dela se necessite. É importante que a nível nacional se tome consciência desta problemática sob pena de se perder irrecuperavelmente informação, ciando uma política de preservação digital.

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Publicado

2024-10-24

Edição

Secção

Artigos