Leishmaníase cutânea - dois casos, duas perspetivas

Autores

  • Inês Maio Serviço de Pediatria, Centro Materno-Infantil do Norte, Centro Hospitalar Universitário do Porto
  • Carla Teixeira Serviço de Pediatria, Centro Materno-Infantil do Norte, Centro Hospitalar Universitário do Porto
  • Catarina Prior Serviço de Pediatria, Centro Materno-Infantil do Norte, Centro Hospitalar Universitário do Porto
  • Susana Machado Serviço de Dermatologia, Centro Hospitalar Universitário do Porto
  • Manuela Selores Serviço de Dermatologia, Centro Hospitalar Universitário do Porto
  • Laura Marques Serviço de Pediatria, Centro Materno-Infantil do Norte, Centro Hospitalar Universitário do Porto

DOI:

https://doi.org/10.25753/BirthGrowthMJ.v28.i2.14909

Palavras-chave:

tratamento intralesional, leishmaníase, leishmaníase do velho mundo, infeções parasitárias

Resumo

Embora endémica em algumas regiões, como a bacia hidrográfica do rio Douro, a leishmaníase cutânea é uma zoonose rara em Portugal. As crianças são o grupo etário mais afetado. O seu tratamento ainda é controverso, dada a falta de evidência científica. O objetivo do tratamento da leishmaníase cutânea é evitar a sua disseminação e evolução para lesões desfigurantes. A opção entre não tratar ou realizartratamento sistémico ou intralesional deve ser cuidadosamente avaliada.

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Referências

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Publicado

2019-07-18

Como Citar

1.
Maio I, Teixeira C, Prior C, Machado S, Selores M, Marques L. Leishmaníase cutânea - dois casos, duas perspetivas. REVNEC [Internet]. 18 de Julho de 2019 [citado 26 de Dezembro de 2024];28(2):90-2. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/nascercrescer/article/view/14909

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