Sistema de porosidade do solo numa topossequência Luvissolo-Solonetz no Sul de Portugal

Autores

  • F. Monteiro
  • M. Madeira
  • V. Marcelino
  • E. Sousa

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.15460

Resumo

Os solos com propriedades estágnicas que ocorrem no Alentejo caracterizam-se por apresentar baixa porosidade. O estudo duma toposequência típica revelou, para além disso, que o sistema poral diferia significativamente com a posição dos pédones na encosta. No pédone de topo, o horizonte Ap1 mostrou-se mais poroso do que o Ap2, mas com uma distribuição semelhante dos vazios 30<Ø<500 ?m e de Ø>500 µm. Inversamente, no pédone de sopé, o volume poral dos horizontes Ap1 e Ap2 equivalia-se mas, neste último, tal como nos Bt, os poros >500µm eram escassos. Os horizontes Bt, muito fechados e com um volume poral total idêntico ao longo da encosta, diferiam entre si no tipo e padrão de orientação dos respectivos vazios, sendo os poros aplanados mais frequentes e maiores no pédone de topo.

Não foram encontrados padrões consistentes de orientação preferencial dos poros que sugiram compactação do solo e justifiquem a diminuta porosidade dos pédones estudados e a sua muito reduzida porosidade de condução, as quais se podem explicar pela sodicidade e baixo teor de C orgânico dos mesmos.

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Publicado

2018-11-12

Edição

Secção

Geral