Relações de produtividade, área folhear e alternância na macieira bravo de esmolfe

Autores

  • Alberto Santos
  • Arminda Lopes
  • Mário Sá
  • José Luís Lousada

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.15578

Resumo

A macieira Bravo de Esmolfe é a mais conhecida e valorizada das variedades regionais, mas o conhecimento técnico disponível é escasso e torna-se necessário aprofundá-lo, em especial no que se refere às formas de gestão e controlo de uma das suas características mais negativas, a forte tendência para alternar as produções. Assim, pretendeu-se identificar algumas relações de produtividade que não desencadeiem alternância, quando cultivada no porta-enxerto ananicante EMLA9, que tem sido considerado entre os melhores actualmente disponíveis para o seu cultivo em regime intensivo. Para o efeito foram seleccionadas 30 macieiras de 8 anos, de estatura semelhante, e que apresentaram diferentes níveis de produtividade no ano de 2004. Em Novembro de 2004 foram recolhidas as folhas e medida a sua área, e contabilizadas as respectivas inflorescências em Abril de 2005, o que forneceu uma perspectiva da produção para essa campanha. Tendo em conta tais valores, e recorrendo ao seu historial produtivo, foram calculados alguns parâmetros que permitiram a análise do comportamento e regularidade de produção das macieiras seleccionadas.

Os resultados obtidos nesta primeira abordagem sugerem que intervalos de produtividade da ordem de 8 a 11 g de maçã por folha durante a campanha, a que correspondem 20 a 30 maçãs por cm de diâmetro do tronco, bem como valores entre 10 e 15 folhas por maçã produzida, evitam a alternância de produção, desde que sejam feitas mondas atempadas, conseguindo-se assim bom equilíbrio produção/vegetação.

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Publicado

2018-11-17

Edição

Secção

Geral