A humanidade em perigo de extinção parcial e a função da agricultura científica
DOI:
https://doi.org/10.19084/rca.15591Resumo
Dentre as culturas agrícolas, são importantes as destinadas a energias renováveis e indispensáveis as que alimentam o Homem. Todavia, devido, principalmente, à proliferação de construções, a superfície agrícola utilizada (SAU) está em preocupante regressão no Mundo. Exemplificando com Portugal, em 1956, ela abrangia 60% do território e a relação SAU/pessoa era de 0,68 ha, mas, em 2005, estes números tinham diminuído para 40% e 0,36 ha, respectivamente.
A sobrevivência da Humanidade exige o crescimento constante da produtividade agrícola, pelo que são irracionais as medidas de política agrária que fomentam a agricultura extensiva e a biológica.
Impõe-se a prática da agricultura sustentável, tal como a define a FAO, ou seja, de molde a satisfazer as necessidades das gerações actuais, mas também das futuras (sic). A agricultura sustentável tem que se implementar por aplicação da Ciência, designando-se, portanto, também como agricultura científica. Sem ela, a Humanidade extinguirse-á por falta de alimentos.