Parâmetros reprodutivos de efetivos de vacas aleitantes no Alentejo

Autores

  • Carlos Carmona Belo
  • Ana Teresa Belo
  • Nuno Felício
  • João Martins
  • Tiago Domingos

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16287

Resumo

A área de pastagens permanentes tem vindo a aumentar no Alentejo representando atualmente mais de 1,15 milhões de ha, dos quais cerca de 700 mil ha sob coberto de sobreiros e azinheiras, em que mais de 80% são consideradas pobres.

Os bovinos, cuja população tem aumentado consistentemente nos últimos 20 anos, são a espécie zootécnica dominante, constituindo, em termos de cabeças normais 54,9% do efetivo (INE, 2011).

O estudo que decorreu entre 2000 e 2008 refere o desempenho reprodutivo dos efetivos de vacas aleitantes de 30 explorações agrícolas com áreas entre 100 e 800 ha com montado incluído. Nestas explorações mais de 50% dos partos concentraram-se entre Janeiro e Abril, percentagem que aumentou no decorrer do estudo. O intervalo entre partos (IP) foi mais favorável em vacas com idade compreendida entre os 5,5 e os 7,5 anos (média de 427 dias), aumentou para uma média de 440 dias em vacas com idade superior a 8 anos e atingiu uma média superior a 478 dias em vacas primíparas com idade inferior a 3,5 anos.

A média menor de dias de IP (419 dias) foi registada nas vacas que pariram em Fevereiro.

Os IP para vacas paridas nesta época atingiram uma média de 427 dias quando a Primavera seguinte foi chuvosa, de 451 dias no caso de uma Primavera mais seca e foram mais extensos (média de 488 dias) no ano mais seco, de Setembro de 2004 a Agosto de 2005.

As vacas aleitantes pertencentes a explorações do Alentejo Litoral registaram um IP médio menor (417 dias), que diminui para uma média de 398 dias no caso de vacas paridas em Fevereiro.

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Publicado

2019-01-03

Edição

Secção

Geral