Carências de boro no interior - norte e centro - de Portugal

Autores

  • Ester Portela
  • Rui Vale
  • Maria Manuela Ab

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA15024

Resumo

Em Portugal, a deficiência de boro tem sido observada em quase todo o território, particularmente no interior, causando prejuízos assinaláveis nas culturas. Foi reconhecida pela primeira vez na década de 50 do séc. XX, nas vinhas do Douro (designada de ‘maromba'). Desde os anos 80 vêm sendo realizados estudos sistemáticos no interior norte/centro do país para identificação e correcção desta carência em fruteiras e espécies florestais/agroflorestais. Neste trabalho de revisão faz-se uma inventariação das formações geológicas/litológicas onde mais amiúde se têm detectado as carências de boro, bem como as unidades pedológicas onde elas já foram identificadas. Enunciam-se os condicionalismos de ordem ambiental que mais potenciam o seu aparecimento. Com base em estudos efectuados nestas regiões, indica-se para algumas arbóreas a sintomatologia da deficiência e as concentrações de boro, nos solos e nas folhas, para as quais se observaram esses sintomas. Também se apresentam resultados experimentais da aplicação de boro em termos de crescimentos e de produtividade das culturas. Por último, procuraram-se explicações para perplexidades suscitadas pelas reacções das plantas aos estados de carência, ou aquando da aplicação de boro, desde o aparecimento da ‘maromba' no séc. XIX até aos dias de hoje. Finaliza-se com recomendações de estratégias para corrigir a carência deste micronutriente.

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Publicado

2019-01-05

Edição

Secção

Geral