Impactos das rendas não-agrícolas sobre os indicadores de pobreza FGT para as famílias rurais pernambucanas

Autores

  • Alan Francisco Carvalho Pereira
  • Wellington Ribeiro Justo
  • João Ricardo Ferreira Lima

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA15165

Resumo

A elevada incidência da pobreza e os grandes desequilíbrios nas condições socioeconômicas dos indivíduos residentes no meio rural dos estados da região Nordeste, são objeto de estudo quando se busca entender as diferentes dinâmicas geográficas do desenvolvimento econômico brasileiro. A partir dos anos 90, mesmo com a evolução positiva no desempenho econômico do país e com as grandes transformações econômicas ocorridas nas duas últimas décadas, observou-se que os progressos na redução dos problemas sociais no Nordeste rural foram bastante inferiores aos das demais regiões. O objetivo do trabalho é mostrar os efeitos das rendas Não-Agrícolas sobre os indicadores de pobreza Foster-Greer-Thorbecke (FGT) para as famílias rurais do estado de Pernambuco utilizando a metodologia Propensity Score Matching (PSM). De acordo com os resultados observados, o impacto médio das rendas não agrícolas sobre as exclusivamente agrícolas é de R$ 177,93 e R$ 180,40 pelos dois métodos de pareamento utilizados; a proporção de pobres cai mais de 24 pontos percentuais; o hiato da pobreza é reduzido em média 27 pontos percentuais e a severidade da pobreza diminui mais de 22 pontos percentuais.

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Publicado

2019-01-09

Edição

Secção

Geral