Tolerância do trigo e aveia-preta ao déficit hídrico durante a fase inicial de crescimento das plântulas

Autores

  • Fábio Steiner
  • Alan M. Zuffo
  • Tiago Zoz
  • André Zoz
  • Jardel Zoz

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA16118

Resumo

Sementes de aveia-preta (Avena strigosa Schreb., cv. Agro Planalto) e trigo (Triticum aestivum L., cv. Jadeíte 11) foram submetidas a diferentes potenciais osmóticos simulados com polietileno glicol (PEG 6000) com o objetivo de avaliar os efeitos do stress hídrico na germinação e no crescimento inicial das plântulas. As sementes foram dispostas em rolos de papel Germitest®, devidamente umedecidos com soluções de PEG preparadas com potenciais osmótico de 0,0 (controle); –0,2; –0,4; e –0,8 MPa e mantidos em germinador, a 25°C durante 15 dias. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 2 × 4, com quatro repetições de 50 sementes. Os resultados evidenciaram que o aumento do nível de potencial osmótico resultou na redução da porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento e matéria seca da parte aérea e das raízes e do índice de vigor das plântulas, enquanto que o tempo médio de germinação e a relação entre a matéria seca das raizes: parte áere aumentou em ambas as culturas. A cultura da aveia-preta é mais suscetível que otrigo ao déficit hídrico, com resposta de germinação declinando mais rapidamente com a redução do potencial osmótico. A cultura do trigo pode tolerar até –0,8 Mpa de déficit hídrico, sem reduzir a germinação das sementes; no entanto, o crescimento da parte aérea e das raízes é drasticamente reduzido pelo potencial osmótico altamente negativo. O crescimento inicial das plântulas de aveia-preta é progressivamente reduzido com o aumento dos níveis de potencial osmótico.

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Publicado

2019-01-11

Edição

Secção

Geral