Crescimento de erva-baleeira e composição química do óleo essencial

Autores

  • Débora S. Brandão
  • Karoline P. Costa
  • Iago T.R. Vieira
  • Francine S.A. Fonseca
  • Lourdes S. Figueiredo
  • Ernane R. Martins

DOI:

https://doi.org/10.19084/RCA17094

Resumo

O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do espaçamento e da cobertura morta sobre a produção da biomassa, composição química e produção do óleo essencial de erva-baleeira. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 2×2: dois espaçamentos (1.6 × 0.5 m e 1.0 × 0.5 m), com e sem cobertura morta, sendo utilizadas cinco repetições. Ao final, a combinação entre espaçamento e presença e ausência de cobertura não influenciaram na altura e diâmetro do caule. No entanto, influenciou na matéria fresca: 8765.00 kg ha-1 (1.0 × 0.5 m, com cobertura) e 6112.50 kg ha-1 (1.6 × 0.5 m, sem cobertura). O espaçamento 1.0 × 0.5 m foi o que proporcionou maior matéria seca (3052.14 kg ha-1). Para a produção de óleo essencial, a combinação do espaçamento de 1.0 × 0.5 m, com cobertura proporcionou maior produção (484.50 kg ha-1). Foram detectados 27 compostos dos quais 23 foram identificados, sendo a maior parte sesquiterpenos e monoterpenos. O α-pineno e o β-cariofileno apresentaram maiores abundâncias em todas as amostras, independente do tratamento. Os teores de α-humuleno e β-cariofileno, que são os dois marcadores químicos da espécie, não diferiram estatisticamente. Em todos os tratamentos, o teor de α-humuleno foi suficiente para atender às exigências da indústria farmacêutica. Assim a alteração no espaçamento e na cobertura do solo influencia na produção do óleo essencial, e da biomassa, porém não influencia nos teores do α-humuleno e do β-cariofileno.

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Publicado

2019-01-12

Edição

Secção

Geral