Alongamento in vitro de rebentos de Eucalyptus dunnii em função de diferentes genótipos e concentrações de ácido 1-naftil-acético (ANA)

Autores

  • Márcio C. Navroski
  • Lia R.S. Reiniger
  • Mariane O. Pereira

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16872

Resumo

O objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito de diferentes concentrações de ácido 1-naftilacético (ou ácido alfa-naftaleno acético,ANA) associado à concentração fixa de 6-benzilaminopurina (BAP) no alongamento in vitrode rebentos previamente multiplicados de genótipos de Eucalyptus dunnii. Os rebentos foram preparados e inoculados, sob condições assépticas, em meio nutritivo 1/2MS. O ensaio foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, em esquema bifatorial 6 x 5, em que os níveis do fator A referiram-se aos diferentes genótipos (identificados como 2, 3, 4, 6, 7 e 10) e os níveis do fator B, às concentrações de ANA (0; 0,25; 0,5; 0,75; e 1 mg L-1). O ensaio foi realizado com cinco repetições, de um frasco contendo três explantes. Trinta dias após a inoculação dos explantes foi avaliado o número de rebentos alongados, comprimento médio (mm) dos rebentos e formação de hiperhidricidade (%). Os genótipos apresentaram comportamento diferenciado na etapa de alongamento, demonstrando a possibilidade de seleção no cultivo in vitro. A adição de 0,5 mg L-1 de ANA aumentou o número de rebentos alongados e e elevou levou o comprimento dos rebentos. . Concentrações superiores a 0,5 mg L-1 de ANA induziram um aumento na formação de estruturas hiperhídricas, prejudicando o alongamento dos rebentos. O balanço apropriado de auxina/citocinina e a seleção de genótipos adequados são fundamentais para o sucesso do alongamento in vitro de rebentos de E. dunnii.

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Publicado

2019-01-21

Edição

Secção

Geral