Avaliação de ciclo de vida da maçã de refugo

Autores

  • Tânia I.B. Ribeiro
  • Catarina A.S. Nunes
  • João M.S.A. Nunes

DOI:

https://doi.org/10.19084/rca.16942

Resumo

As maçãs de refugo, consideradas como um subproduto frutícola, são descartadas devido ao seu calibre reduzido, manchas, deformações, entre outros. Estas frutas não correspondem aos padrões necessários para serem comercializadas no estado fresco. Contudo, devido às suas ótimas características organoléticas não deveriam ser desperdiçadas, mas sim consideradas pelo seu potencial valor acrescentado. O processamento agroalimentar desta fruta apresenta-se como uma ótima alternativa de aproveitamento, e de entre os vários processos a desidratação tem sido destacada. A desidratação apresenta inúmeras vantagens como maior tempo de prateleira e menor volume de produto, facilitando o seu transporte e armazenamento.

Neste artigo é aplicada a metodologia de ACV para avaliar os impactos ambientais do sistema de escoamento do refugo, em que são considerados dois cenários: a maçã de refugo vendida ao retalho (C1) e a maçã de refugo submetida ao processo de desidratação para a obtenção de snacks (C2). A avaliação de várias categorias de impactos ambientais demonstrou que a desidratação se apresenta como uma excelente alternativa de valorização e aproveitamento da maçã de refugo. Este cenário evidenciou-se pelo menor contributo em termos de impacto ambiental das fases de transporte e armazenamento.

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Publicado

2019-01-24

Edição

Secção

Geral